Mais um feito de um jovem cabeceirense que nos vem habituando a ganhar.
Uma promessa que é cada vez mais uma realidade.
Força para a recuperação, porque há mais títulos para ganhar.
Parabéns IVO!
Ver notícia em: http://www.fozmotor.com/home/?p=11995
Pela Liberdade! Como sempre na batalha pela Liberdade (de expressão) e pela Democracia. Mais um desafio a vencer!
terça-feira, 28 de junho de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Desde Amesterdão
Uma saudação aos meus leitores, que andam com pouco que fazer, já que eu ando bastante atarefado, daqui de Amesterdão, onde vim participar em mais uma conferência da CESI.
Eis alguns registos fotográficos...
Eis alguns registos fotográficos...
segunda-feira, 20 de junho de 2011
O futuro já começou!
Na edição de Janeiro, escrevi que o futuro dos portugueses tinha de passar pela mudança dos agentes do poder socialista, instalados há cerca de quinze anos nas cadeiras do poder.
Concluía então: “Por isso, temos de dar passos seguros e firmes de mudança.
Agora e já, reeleger Cavaco Silva como Presidente da República, depois mudar de maioria política e de Governo, finalmente reconquistar a Câmara Municipal.
Estes são os objectivos claros e cruciais para começar já o futuro, quer em favor da juventude, quer em favor dos mais idosos, quer em favor dos mais desprotegidos.
Este é o desafio que a todos nós se coloca. Depois de tantos anos de ilusões, de mentiras, de incumprimento das promessas feitas, não nos resta outra alternativa.”
Cinco meses volvidos, parece até pouco tempo, o essencial deste vaticínio já se confirmou.
Cavaco Silva foi reeleito, José Sócrates demitiu-se, a Assembleia da República foi dissolvida, houve eleições e há uma nova maioria para governar Portugal. Nos próximos dias, talvez quando este artigo vier a público, haverá já um novo Governo.
Como escrevi, “E chegados onde chegámos, temos de viver o presente, mas pensar no futuro, temos de encontrar um novo rumo, novos protagonistas, novos projectos.
Não para gerir o presente, não para nos acomodarmos e sobreviver, mas para promover políticas que permitam encarar o futuro com maior tranquilidade. Temos de preparar o futuro para os nossos filhos e para os nossos netos.”
Vitória histórica em Cabeceiras
O PSD obteve uma vitória clara e expressiva nas eleições legislativas do passado dia 5 de Junho.
Venceu no País, venceu no distrito de Braga e venceu em Cabeceiras de Basto.
Em Cabeceiras, a vitória é histórica. A última tinha ocorrido com Cavaco Silva, em 1991, há vinte anos, e ainda quando Mário Campilho liderava a Câmara Municipal. Desde aí, somaram-se cinco derrotas eleitorais, mesmo quando o PSD ganhou, em 2002, com Durão Barroso, a nível nacional e distrital.
Estes resultados demonstraram a firme vontade de mudança dos portugueses.
Mas os resultados de Braga e de Cabeceiras de Basto são ainda mais significativos, porquanto a distrital do PS e o nosso concelho são, de há já muitos anos, liderados pelo mesmo protagonista.
Daí o mito da sua invencibilidade, da sua força, do seu prestígio.
Mas como sempre, os grandes mitos têm “pés de barro”, como os outros. Lá vem o dia e o cântaro quebra. Foi desta vez e de uma assentada só: no concelho e no distrito.
Estes resultados vêm também acalentar o objectivo que apontava aqui, no início do ano, mudar também no concelho.
Agora o desafio é ainda mais estimulante.
O PSD tem de saber interpretar os sinais que estes resultados transmitem e construir um projecto novo, aberto à sociedade, partilhado e com respostas para os desafios que se colocam ao nosso concelho.
Se assim acontecer, Cabeceiras também vai mudar em 2013.
Publicado na edição de Junho de "O Basto"
domingo, 12 de junho de 2011
Vão trabalhar que isso passa.
Encontrei este texto ... estamos todos a precisar de ler isto!
Este texto não é meu.... encontrei-o num blog... mas estamos todos a
precisar de ler isto!
A geração dos meus pais não foi uma geração à rasca.
Foi uma geração com capacidade para se desenrascar.
Numa terriola do Minho as condições de vida não eram as melhores.
Mas o meu pai António não ficou de braços cruzados à espera do Estado
ou de quem quer que fosse para se desenrascar.
Veio para Lisboa, aos 14 anos, onde um seu irmão, um pouco mais velho,
o Artur, já se encontrava.
Mais tarde veio o Joaquim, o irmão mais novo.
Apenas sabendo tratar da terra e do pastoreio, perdidos na grande e
desconhecida Lisboa, lançaram-se à vida.
Porque recusaram ser uma geração à rasca fizeram uma coisa muito simples.
Foram trabalhar.
Não havia condições para fazerem o que sabiam e gostavam.
Não ficaram à espera.
Foram taberneiros.
Foram carvoeiros.
Fizeram milhares de bolas de carvão e serviram milhares de copos de
vinho ao balcão.
Foram simples empregados de tasca.
Mas pouparam.
E quando surgiu a oportunidade estabeleceram-se como comerciantes no ramo.
Cada um à sua maneira foram-se desenrascando.
Porque sempre assumiram as suas vidas pelas suas próprias mãos.
Porque sempre acreditaram neles próprios.
E nós, eu e os meus primos, nunca passámos por necessidades básicas.
Nós, eu e os meus primos, sempre tivémos a possibilidade de acesso ao
ensino e à formação como ferramentas para o futuro.
Uns aproveitaram melhor, outros nem tanto, mas todos tiveram as
condições que necessitaram.
E é este o exemplo de vida que, ainda hoje, com 60 anos, me norteia e
me conduz.
Salvaguardadas as diferenças dos tempos mantenho este espírito.
Não preciso das ajudas do Estado.
Porque o meu pai e tios também não precisaram e desenrascaram-se.
Não preciso das ajudas da família que também têm as suas próprias vidas.
Não preciso das ajudas dos vizinhos e amigos.
Porque o meu pai e tios também não precisaram e desenrascaram-se.
Preciso de mim.
Só de mim.
E, por isso, não sou, nunca fui, de qualquer geração à rasca.
Porque me desenrasco.
Porque sempre me desenrasquei.
O mal desta auto-intitulada geração à rasca é a incapacidade que revelam.
Habituados, mal habituados, a terem tudo de mão beijada.
Habituados, mal habituados, a não precisarem de lutar por nada porque
tudo lhes foi sendo oferecido.
Habituados, mal habituados, a pensarem que lhes bastaria um canudo de
um qualquer curso dito superior para terem garantida a eterna e fácil
prosperidade.
Sentem-se desiludidos.
E a culpa desta desilusão é dos "papás" que os convenceram que a vida
é um mar de rosas.
Mas não é.
É altura de aprenderem a ser humildes.
É altura de fazerem opções.
Podem ser "encanudados" de qualquer curso mas não encontram emprego "digno".
Podem ser "encanudados" de qualquer curso mas não conseguem ganhar o
dinheiro que possa sustentar, de imediato, a vida que os acostumaram a
pensar ser facilmente conseguida.
Experimentem dar tempo ao tempo, e entretanto, deitem a mão a qualquer coisa.
Mexam-se.
Trabalhem.
Ganhem dinheiro.
Na loja do Shopping.
Porque não ?
Aaaahhh porque é Doutor...
Doutor em loja de Shopping não dá status social.
Pois não.
Mas dá algum dinheiro.
E logo chegará o tempo em que irão encontrar o tal e ambicionado
emprego "digno".
O tal que dá status.
O meu pai e tios fizeram bolas de carvão e venderam copos de vinho.
Eu, que sou Informático, System Engineer, em alturas de aperto, vendi
bolos, calças de ganga, trabalhei em cafés, etc.
E garanto-vos que sou hoje muito melhor e mais reconhecido socialmente
do que se sempre tivesse tido a papinha toda feita.
Geração à rasca ?
Vão trabalhar que isso passa.
Este texto não é meu.... encontrei-o num blog... mas estamos todos a
precisar de ler isto!
A geração dos meus pais não foi uma geração à rasca.
Foi uma geração com capacidade para se desenrascar.
Numa terriola do Minho as condições de vida não eram as melhores.
Mas o meu pai António não ficou de braços cruzados à espera do Estado
ou de quem quer que fosse para se desenrascar.
Veio para Lisboa, aos 14 anos, onde um seu irmão, um pouco mais velho,
o Artur, já se encontrava.
Mais tarde veio o Joaquim, o irmão mais novo.
Apenas sabendo tratar da terra e do pastoreio, perdidos na grande e
desconhecida Lisboa, lançaram-se à vida.
Porque recusaram ser uma geração à rasca fizeram uma coisa muito simples.
Foram trabalhar.
Não havia condições para fazerem o que sabiam e gostavam.
Não ficaram à espera.
Foram taberneiros.
Foram carvoeiros.
Fizeram milhares de bolas de carvão e serviram milhares de copos de
vinho ao balcão.
Foram simples empregados de tasca.
Mas pouparam.
E quando surgiu a oportunidade estabeleceram-se como comerciantes no ramo.
Cada um à sua maneira foram-se desenrascando.
Porque sempre assumiram as suas vidas pelas suas próprias mãos.
Porque sempre acreditaram neles próprios.
E nós, eu e os meus primos, nunca passámos por necessidades básicas.
Nós, eu e os meus primos, sempre tivémos a possibilidade de acesso ao
ensino e à formação como ferramentas para o futuro.
Uns aproveitaram melhor, outros nem tanto, mas todos tiveram as
condições que necessitaram.
E é este o exemplo de vida que, ainda hoje, com 60 anos, me norteia e
me conduz.
Salvaguardadas as diferenças dos tempos mantenho este espírito.
Não preciso das ajudas do Estado.
Porque o meu pai e tios também não precisaram e desenrascaram-se.
Não preciso das ajudas da família que também têm as suas próprias vidas.
Não preciso das ajudas dos vizinhos e amigos.
Porque o meu pai e tios também não precisaram e desenrascaram-se.
Preciso de mim.
Só de mim.
E, por isso, não sou, nunca fui, de qualquer geração à rasca.
Porque me desenrasco.
Porque sempre me desenrasquei.
O mal desta auto-intitulada geração à rasca é a incapacidade que revelam.
Habituados, mal habituados, a terem tudo de mão beijada.
Habituados, mal habituados, a não precisarem de lutar por nada porque
tudo lhes foi sendo oferecido.
Habituados, mal habituados, a pensarem que lhes bastaria um canudo de
um qualquer curso dito superior para terem garantida a eterna e fácil
prosperidade.
Sentem-se desiludidos.
E a culpa desta desilusão é dos "papás" que os convenceram que a vida
é um mar de rosas.
Mas não é.
É altura de aprenderem a ser humildes.
É altura de fazerem opções.
Podem ser "encanudados" de qualquer curso mas não encontram emprego "digno".
Podem ser "encanudados" de qualquer curso mas não conseguem ganhar o
dinheiro que possa sustentar, de imediato, a vida que os acostumaram a
pensar ser facilmente conseguida.
Experimentem dar tempo ao tempo, e entretanto, deitem a mão a qualquer coisa.
Mexam-se.
Trabalhem.
Ganhem dinheiro.
Na loja do Shopping.
Porque não ?
Aaaahhh porque é Doutor...
Doutor em loja de Shopping não dá status social.
Pois não.
Mas dá algum dinheiro.
E logo chegará o tempo em que irão encontrar o tal e ambicionado
emprego "digno".
O tal que dá status.
O meu pai e tios fizeram bolas de carvão e venderam copos de vinho.
Eu, que sou Informático, System Engineer, em alturas de aperto, vendi
bolos, calças de ganga, trabalhei em cafés, etc.
E garanto-vos que sou hoje muito melhor e mais reconhecido socialmente
do que se sempre tivesse tido a papinha toda feita.
Geração à rasca ?
Vão trabalhar que isso passa.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
O grande perdedor
Os números, portanto, merecem uma reflexão profunda para o grande perdedor desta noite que é a liderança local do Partido Socialista, que de algum modo se confunde com a da distrital do partido. Cai assim o mito de Cabeceiras de Basto como bastião socialista e esgota-se Joaquim Barreto como motor de grandes vitórias. O mesmo ciclo que chega ao fim no Largo do Rato, acaba também por exigir uma nova vida aos socialistas cabeceirenses, longe do unanimismo forçado e vazio de ideologia. O PS terá de abrir portas, tornar-se bem mais permeável e tolerante a novas ideias, novas pessoas e quadros.
Ainda na análise dos resultados eleitorais em Cabeceiras de Basto, por Vítor Pimenta, no jornal "O Basto", na noite eleitoral.
Talvez a nota mais saliente da noite eleitoral do nosso distrito foi a vitória do PSD em Cabeceiras de Basto.
O bastião do líder da distrital rosa caía ao fim de vinte anos.
O todo poderoso e invencível dirigente socialista saiu vencido no seu concelho e no seu distrito.
Como refere Vítor Pimenta, é o "grande perdedor", caiu o "mito".
Espero que este tenha sido o prenúncio do fim do ciclo de poder socialista, também, em Cabeceiras de Basto.
Agora é a hora de MUDAR Cabeceiras.
Ainda na análise dos resultados eleitorais em Cabeceiras de Basto, por Vítor Pimenta, no jornal "O Basto", na noite eleitoral.
Talvez a nota mais saliente da noite eleitoral do nosso distrito foi a vitória do PSD em Cabeceiras de Basto.
O bastião do líder da distrital rosa caía ao fim de vinte anos.
O todo poderoso e invencível dirigente socialista saiu vencido no seu concelho e no seu distrito.
Como refere Vítor Pimenta, é o "grande perdedor", caiu o "mito".
Espero que este tenha sido o prenúncio do fim do ciclo de poder socialista, também, em Cabeceiras de Basto.
Agora é a hora de MUDAR Cabeceiras.
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Vítor Pimenta
Vitória em Cabeceiras
Análise dos resultados eleitorais em Cabeceiras de Basto, por Vítor Pimenta, no jornal "O Basto", na noite eleitoral.
...
Dois grandes vencedores da noite eleitoral por aqui, voluntários ou não, são Mário Leite, oportuno na tentativa de reerguer um partido até há pouco moribundo em Cabeceiras de Basto, e André Gonçalves Pereira, líder da JSD, pela dinâmica vodka laranja que foi impondo aos adversários. Agora resta saber se o PSD consegue lidar com a oportunidade para tomar de assalto a Câmara Municipal em 2013. Precisará de um programa credível, um leque de nomes fortes e um candidato carismático, longe da figura que levou às urnas em 2009. Mas também precisará que o PS se deixe ficar no marasmo, que duvido. Uma novela interessante de se acompanhar no contexto muito provável de um novo mapa de freguesias.
Ler mais
Palavras amáveis do Dr. Vítor Pimenta num momento particularmente feliz, a vitória do PSD em Cabeceiras de Basto, vinte anos depois.
Vitória que interrompe as do ciclo de poder do PS no país e no concelho, o que nos responsabiliza ainda mais pela luta que se avizinha em 2013.
Quanto ao futuro, nos próximos meses começará outro ciclo, porque agora é a vez de MUDAR Cabeceiras.
...
Dois grandes vencedores da noite eleitoral por aqui, voluntários ou não, são Mário Leite, oportuno na tentativa de reerguer um partido até há pouco moribundo em Cabeceiras de Basto, e André Gonçalves Pereira, líder da JSD, pela dinâmica vodka laranja que foi impondo aos adversários. Agora resta saber se o PSD consegue lidar com a oportunidade para tomar de assalto a Câmara Municipal em 2013. Precisará de um programa credível, um leque de nomes fortes e um candidato carismático, longe da figura que levou às urnas em 2009. Mas também precisará que o PS se deixe ficar no marasmo, que duvido. Uma novela interessante de se acompanhar no contexto muito provável de um novo mapa de freguesias.
Ler mais
Palavras amáveis do Dr. Vítor Pimenta num momento particularmente feliz, a vitória do PSD em Cabeceiras de Basto, vinte anos depois.
Vitória que interrompe as do ciclo de poder do PS no país e no concelho, o que nos responsabiliza ainda mais pela luta que se avizinha em 2013.
Quanto ao futuro, nos próximos meses começará outro ciclo, porque agora é a vez de MUDAR Cabeceiras.
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sábado, 4 de junho de 2011
Presidente do Tribunal de Contas Europeu defende investigação em Portugal
Lisboa, 01 jun (Lusa) - O presidente do Tribunal de Contas Europeu, o português Vítor Caldeira, defendeu hoje uma investigação em Portugal sobre as causas da crise, para resolver o que considerou ser, a nível europeu, a falta de responsabilização no controlo das políticas orçamentais.
Vítor Caldeira, em entrevista à agência Lusa, à margem do VIII Congresso da EUROSAI (Organização das Instituições Superiores de Controlo das Finanças Públicas da Europa), considerou que o Tribunal de Contas português deveria ter um papel, na eventualidade de uma investigação.
"Se Portugal pode beneficiar dessa medida? Eu penso que sim. Se for feita de forma independente e objetiva, ela tem vantagens. Naturalmente neste caso, o Tribunal de Contas português teria um papel importante nesta matéria. Aí estamos já no domínio do seguimento político ao nível do Parlamento, e é uma área que ganhará em ser clarificada, sobretudo tendo em conta a necessidade de garantir de forma séria mecanismos públicos de responsabilização", afirmou Vítor Caldeira.
O juíz português disse ainda que o Tribunal de Contas europeu concluiu, recentemente, numa análise às consequências da crise, que há na Europa "um défice de responsabilização, no seguimento das políticas orçamentais e do controlo da execução, a termo, dessas políticas" e afirmou que, nesse contexto, uma investigação às causas da crise ganha mais relevância.
Crise política é "golpe" de Sócrates para se vitimizar - António Barreto
Lisboa, 31 mar (Lusa) - O sociólogo António Barreto afirmou que a demissão do Governo foi um "golpe" do primeiro-ministro José Sócrates para provocar eleições, vitimizar-se e que aumenta as dificuldades para Portugal se financiar nos mercados.
"Estamos a pedir em más condições, depois de um golpe de Sócrates que provocou eleições para tentar continuar no deslize e no agravamento em que estávamos", afirmou Barreto, que preside à Fundação Francisco Manuel dos Santos, em declarações à agência Lusa, à margem do lançamento do livro de Vítor Bento, "Economia, Moral e Política".
António Barreto acrescentou ainda que o momento atual do país "corresponde à ideia do primeiro-ministro, de provocar uma crise na qual ele possa, eventualmente, passar por vítima".
O Presidente da República ouve hoje o Conselho de Estado, numa reunião que tem como único ponto "pronunciar-se sobre a dissolução da Assembleia da República", no quadro da crise política que se seguiu à demissão, há uma semana, do primeiro-ministro.
O presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos acusou ainda José Sócrates de "caluniar" as entidades internacionais "a quem pede ajuda" e de "caluniar os credores" depois de pedir empréstimos.
"Esta duplicidade é um péssimo sinal para o exterior", acrescentou António Barreto, referindo que, se Portugal tivesse pedido ajuda externa há mais de um ano, teria estado em melhores condições para o fazer, e em melhores condições para cumprir eventuais programas de reformas económicas.
Os juros exigidos pelos investidores no mercado secundário para deter títulos de dívida soberana portuguesa a dois anos superaram hoje o preço da dívida a dez anos, pela primeira vez desde 2006.
A 'yield' (remuneração total) exigida no mercado para comprar dívida a dois anos atingiu os 8,17 por cento, acima dos 8,092 por cento cobrados pela dívida a 10 anos, de acordo com a agência de informação financeira Bloomberg.
"Agora estamos em situação praticamente desesperada", disse ainda o sociólogo, que insistiu na necessidade de realizar uma auditoria às contas públicas.
"Se não se realizarem auditorias, há dois problemas. O primeiro é que damos mais um sinal negativo ao exterior, isto é, que temos algo a esconder. Em segundo lugar, perante o eleitorado português, perante os cidadãos, é um fator de deslealdade inadmissível", concluiu António Barreto.
RBV
Lusa/Fim
O Truão
Quem topa bem o truão, é D. Manuel Martins, antigo bispo de Setúbal. Disse ele, numa entrevista à Antena 1:
«Vejo esta crise com muita apreensão, com muito desgosto, com alguma vergonha. Estou convicto que esta crise era evitável se à frente do país estivessem pessoas competentes, isentas, pessoas que não se considerassem responsáveis por clubes, mas que se considerassem responsáveis por todo um povo, cuja sorte depende muito deles. E eu fico muito irritado quando, por parte desses senhores, que nós escolhemos e a quem pagamos generosamente, vejo justificar que esta crise impensável por que estamos a passar, é resultante de uma crise mundial. Há pontas de verdade nesta justificação. Esta crise, embora agravada por situações internacionais, é uma crise que já podia ter sido debelado por nós há muito tempo, se nós não andássemos a estragar o dinheiro que precisávamos para o pão de cada dia», acrescentando que o povo português, que estava numa situação de desgosto, de medo, de gente perdida, está agora a deixar criar dentro de si um sentimento de raiva muito perigoso.
Para D. Manuel Martins, «estas situações, da maneira como estão a ser agravadas e, sobretudo, da maneira como estão a ser mal resolvidas, podem ser focos muito perigosos de um incêndio que em qualquer momento pode surgir e conduzir a uma confrontação e a uma desobediência civil generalizadas».
Sem papas na língua, continuou: «Mete-me uma raiva especial quando vejo o governo a justificar as suas políticas e as suas preocupações de manter e conservar e valorizar o estado social do país. Pois se há alguém que esteja a destruir o estado social do país, é o governo, com o que se passa a nível da saúde, a nível da educação, a nível da vida das famílias, dos impostos, dos remédios, mas que tem só atingido as pessoas menos capazes, enfim as pessoas que andam no chão, as pessoas que estão cada vez com mais dificuldades em viverem o dia-a-dia, precisamente por causa destas medidas do governo».
Depois, D. Manuel Martins ainda quis tocar numa das maiores chagas da governação socialista. «A política é uma arte nobre, mas o que nós vemos é a política depois incarnada em determinadas pessoas, cujo interesse é promoverem-se, e promoverem os parentes, e os amigos, e os parentes dos parentes, e os parentes dos amigos».
Caramba! Depois disto, se eu fosse socialista e tivesse um pingo de inteligência e vergonha na cara, nunca mais queria ouvir falar em Sócrates nem no Partido Socialista.
«Vejo esta crise com muita apreensão, com muito desgosto, com alguma vergonha. Estou convicto que esta crise era evitável se à frente do país estivessem pessoas competentes, isentas, pessoas que não se considerassem responsáveis por clubes, mas que se considerassem responsáveis por todo um povo, cuja sorte depende muito deles. E eu fico muito irritado quando, por parte desses senhores, que nós escolhemos e a quem pagamos generosamente, vejo justificar que esta crise impensável por que estamos a passar, é resultante de uma crise mundial. Há pontas de verdade nesta justificação. Esta crise, embora agravada por situações internacionais, é uma crise que já podia ter sido debelado por nós há muito tempo, se nós não andássemos a estragar o dinheiro que precisávamos para o pão de cada dia», acrescentando que o povo português, que estava numa situação de desgosto, de medo, de gente perdida, está agora a deixar criar dentro de si um sentimento de raiva muito perigoso.
Para D. Manuel Martins, «estas situações, da maneira como estão a ser agravadas e, sobretudo, da maneira como estão a ser mal resolvidas, podem ser focos muito perigosos de um incêndio que em qualquer momento pode surgir e conduzir a uma confrontação e a uma desobediência civil generalizadas».
Sem papas na língua, continuou: «Mete-me uma raiva especial quando vejo o governo a justificar as suas políticas e as suas preocupações de manter e conservar e valorizar o estado social do país. Pois se há alguém que esteja a destruir o estado social do país, é o governo, com o que se passa a nível da saúde, a nível da educação, a nível da vida das famílias, dos impostos, dos remédios, mas que tem só atingido as pessoas menos capazes, enfim as pessoas que andam no chão, as pessoas que estão cada vez com mais dificuldades em viverem o dia-a-dia, precisamente por causa destas medidas do governo».
Depois, D. Manuel Martins ainda quis tocar numa das maiores chagas da governação socialista. «A política é uma arte nobre, mas o que nós vemos é a política depois incarnada em determinadas pessoas, cujo interesse é promoverem-se, e promoverem os parentes, e os amigos, e os parentes dos parentes, e os parentes dos amigos».
Caramba! Depois disto, se eu fosse socialista e tivesse um pingo de inteligência e vergonha na cara, nunca mais queria ouvir falar em Sócrates nem no Partido Socialista.
João Carlos Pereira
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