sexta-feira, 15 de abril de 2011

A impressionante e desavergonhada máquina tipo Goebbels do PS

Bom, dado o que está em causa é tão só o futuro dos nossos filhos e a própria sobrevivência da democracia em Portugal, não me parece exagerado perder algum tempo a desmontar a máquina de propaganda dos bandidos que se apoderaram do nosso país. Já sei que alguns de vós estão fartos de ouvir falar disto e não querem saber, que sou deprimente, etc, mas é importante perceberem que o que nos vai acontecer é, sobretudo, nossa responsabilidade porque não quisemos saber durante demasiado tempo e agora estamos com um pé dentro do abismo e já não há possibilidade de escapar.
Estou convencido que aquilo a que assistimos nos últimos dias é uma verdadeira operação militar e um crime contra a pátria (mais um). Como sabem há muito que ando nos mercados (quantos dos analistas que dizem disparates nas TVs alguma vez estiveram nos ditos mercados?) e acompanho com especial preocupação (o meu Pai diria obsessão) a situação portuguesa há vários anos. Algumas verdades inconvenientes não batem certo com a "narrativa" socialista há muito preparada e agora posta em marcha pela comunicação social como uma verdadeira operação dePsyOps, montada pelo círculo íntimo do bandido e executada pelos jornalistas e comentadores "amigos" e dependentes das prebendas do poder (quase todos infelizmente, dado o estado do "jornalismo" que temos).

Ora acredito que o plano de operações desta gente não deve andar muito longe disto:
  1. Narrativa: Se Portugal aprovasse o PECIV não haveria nenhum resgate.
Verdade: Portugal já está ligado à máquina há mais de 1 ano (O BCE todos os dias salva a banca nacional de ter que fechar as portas dando-lhe liquidez e compra obrigações Portuguesas que mais ninguém quer - senão já teríamos taxas de juro nos 20% ou mais). Ora esta situação não se podia continuar a arrastar, como é óbvio. Portugal tem que fazer o rollover de muitos milhares de milhões em dívida já daqui a umas semanas só para poder pagar salários! Sócrates sabe perfeitamente que isso é impossível e que estávamos no fim da corda.  O resto é calculismo político e teatro. Como sempre fez.

  1. Narrativa: Sócrates estava a defender Portugal e com ele não entrava cá o FMI.
Verdade: Portugal é que tem de se defender deste criminoso louco que levou o país para a ruína (há muito antecipada como todos sabem). A diabolização do FMI é mais uma táctica do spin doctors de Sócrates. O FMI fará sempre parte de qualquer resgate, seja o do mecanismo do EFSF (que é o que está em vigor e foi usado pela Irlanda e pela Grécia), seja o do ESM (que está ainda em discussão entre os 27 e não se sabe quando, nem se, nem como irá ser aprovado).

  1. Narrativa: Estava tudo a correr tão bem e Portugal estava fora de perigo mas vieram estes "irresponsáveis" estragar tudo.
Verdade: Perguntem aos contabilistas do BCE e da Comissão que cá estiveram a ver as contas quanto é que é o real buraco nas contas do Estado e vão cair para o lado (a seu tempo isto tudo se saberá). Alguém sinceramente fica surpreendido por descobrir que as finanças públicas estão todas marteladas e que os papéis que os socráticos enviam para Bruxelas para mostrar que são bons alunos não têm credibilidade nenhuma? E acham que lá em Bruxelas são todos parvos e não começam a desconfiar de tanto oásis em Portugal? Recordo que uma das razões pela qual a Grécia não contou com muita solidariedade alemã foi por ter martelado as contas sistematicamente, minando toda a confiança. Acham que a Goldman Sachs só fez swaps contabilísticos com Atenas? E todos sabemos que o Eng.º relativo é um tipo rigoroso, estudioso e duma ética e honestidade à prova de bala, certo?

  1. Narrativa: Os mercados castigaram Portugal devido à crise política desencadeada pela oposição. Agora, com muita pena do incansável patriota Sócrates, vem aí o resgate que seria desnecessário.
Verdade: É óbvio que os mercados não gostaram de ver o PEC chumbado (e que não tinha que ser votado, muito menos agora, mas isso leva-nos a outro ponto), mas o que eles querem saber é se a oposição vai ou não cumprir as metas acordadas à socapa por Sócrates em Bruxelas (deliberadamente feito como se fosse uma operação secreta porque esse aspecto era peça essencial da sua encenação). E já todos cá dentro e lá fora sabem que o PSD e CDS vão viabilizar as medidas de austeridade e muito mais. É impressionante como a máquina do governo conseguiu passar a mensagem lá para fora que a oposição não aceitava mais austeridade. Essa desinformação deliberada é que prejudica o país lá fora porque cria inquietação artificial sobre as metas da austeridade. Mesmo assim os mercados não tiveram nenhuma reacção intempestiva porque o que os preocupa é apenas as metas. Mais nada. O resto é folclore para consumo interno. E, tal como a queda do governo e o resgate iminente não foram surpresa para mim, também não o foram para os mercados, que já contavam com isto há muito (basta ver um gráfico dos CDS sobre Portugal nos últimos 2 anos, e especialmente nos últimos meses). Porque é que os media não dizem que a bolsa lisboeta subiu mais de 1% no dia a seguir à queda? Simples, porque não convém para a narrativa que querem vender ao nosso povo facilmente manipulável (julgam eles depois de 6 anos a fazê-lo impunemente).
Bom, há sempre mais pontos da narrativa para desmascarar mas não sei se isto é útil para alguém ou se é já óbvio para todos. E como é 6ª feira e estou a ficar irritado só a escrever sobre este assunto termino por aqui. Se quiserem que eu vá escrevendo mais digam, porque isto dá muito trabalho.

Henrique Medina Carreira.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A Crise

O último mês tem sido marcado pela “crise”.
A crise económica, a crise social, a crise do desemprego, a crise da educação, a crise política.
No entanto, talvez só haja uma verdadeira crise: a crise cultural.
Os portugueses vivem há dezenas de anos uma cultura de facilitismo, de irrealidade, de irresponsabilidade nas mais variadas áreas de actividade.
Ano após ano, as consequências vêm-se agravando. Os mais atentos e responsáveis vão chamando a atenção, mas como é algo mais exigente, passivamente vamos arrumando a coisa para o lado e esperamos…
Esperamos uma tragédia. Começa a estar à vista!                   
Há muito que a governação deveria ter sido chamada à pedra. Há muito que se lhe devia ter sido exigido responsabilidade. Mas ainda há relativo pouco tempo o povo português lhe deu a confiança.
Confiança que foi desbaratada.
E a irresponsabilidade continua. Quando já é manifestamente evidente a incapacidade de Portugal fazer face aos seus compromissos, o Governo ainda reclama um “oásis”. (Ainda se lembram do oásis de outrora?)
Os portugueses vão viver, por muitos anos, os efeitos da actual crise da governação de José Sócrates.
Mas é imperioso acabar com uma governação que não o soube ser, não o quis ser, nem tem competência para o ser.
Em Junho, o povo português tem de dar um sinal claro e inequívoco de mudança.

Publicado na edição on-line de "O Basto" - Abril/2011

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sócrates contra Sócrates

Ninguém nos faz melhor campanha do que José Sócrates ou alguns dos seus ministros.
Vejam só declarações que não têm ainda um mês!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Perfeito seria isso...

E não sou eu que digo!

domingo, 10 de abril de 2011

Notas sobre o comício do PS

Decorreu hoje o encerramento do Congresso do PS em Matosinhos, com um mega-comício.
O PS preparou-se, não para discutir os problemas do país: a crise económica e financeira, o desemprego, a miséria, enfim todos os problemas que afligem os portugueses, e encontrar soluções, mas tão somente para encenar a aclamação do líder (que muitos à socapa criticam) que tem de se apresentar ao eleitorado para estancar o mais possível as perdas eleitorais.
As bandeiras socialistas foram substituídas pelas bandeiras de Portugal, como se só os socialistas é que sejam portugueses, ... um abuso e um insulto a todos os portugueses que não se revêem no PS ou principalmente no seu líder.
Mas, para além deste aspecto do colorido do comício, preparado até ao último pormenor pela agência de marketing, respiguemos alguns aspectos.
Os contestatários internos de José Sócrates calaram-se ou falaram baixinho.
O poeta Alegre, farto de estar ausente, e o embaixador Ferro (com medo de perder o lugar) apareceram e logo foram apanhados para encabeçar umas listas.
Os trauliteiros do costume aproveitaram mais uma oportunidade para "desancar" na oposição (leia-se PSD).
O líder, que na segunda-feira assegurava não precisar de ajuda, mesmo tendo já subscrito um acordo para esse efeito, o mesmo líder que dizia que não governava com o apoio do FMI, o ainda líder que achava que era uma ignomínia governar sob o ditame estrangeiro, é o mesmo líder que hoje nos procurou convencer que é aquele que nos deve governar por mais quatro anos, que é o único que pensa em Portugal e o defende.
É o mesmo que ao longo de seis anos não privilegiou o diálogo democrático com os demais partidos e com o Presidente da República.
É o mesmo que crispou a sociedade, criando situações de conflitualidade entre diferentes grupos profissionais.
É o mesmo que, ainda hoje, usou a palavra para acusar, para incentivar à divisão, para denegrir os adversários políticos, ao ponto de até os convidados serem apupados.
Como se pode contar com um líder destes, num momento particularmente exigente, em que são precisos consenso, diálogo, entendimento?
Como pode o país confiar em alguém que, dia-a-dia ao longo de seis anos, nos foi arruinando?
No dia 5 de Junho, os portugueses têm de dar um sinal claro.
O país não pode continuar a ser desgovernado.
Basta!
Com comícios ou sem comícios do PS, Portugal tem de mudar.

sábado, 9 de abril de 2011

A VERDADE, SIMPLESMENTE...

A farsa da avaliação dos professores, por António Barreto.


A VERDADE, SIMPLESMENTE...
 
"Na impossibilidade humana de "gerir" milhares de escolas e centenas de
 milhares de professores, os esclarecidos especialistas construíram uma
 teoria "científica" e um método "objectivo" com a finalidade de medir
 desempenhos e apurar a qualidade dos profissionais. Daí os patéticos
 esquemas, gráficos e grelhas com os quais se pretende humilhar, controlar,
 medir, poupar recursos, ocupar os professores e tornar a vida de toda a
 gente num inferno."
 (...)
 "O sistema de avaliação é a dissolução da autoridade e da hierarquia, assim
 como um obstáculo ao trabalho em equipa e ao diálogo entre profissionais. É
 um programa de desumanização da escola e da profissão docente. Este sistema
 burocrático é incapaz de avaliar a qualidade das pessoas e de perceber o que
 os professores realmente fazem. É uma cortina de fumo atrás da qual se
 escondem burocratas e covardes, incapazes de criticar e elogiar cara a cara
 um profissional. Este sistema, copiado de outros países e recriado nas
 alfurjas do ministério, é mais um sinal de crise da educação."
 
António Barreto
 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Desemprego aumenta

Todos os meses, a publicação dos dados estatísticos do desemprego deixam-nos  preocupados.
Os números não param de subir e todos nós sabemos que eles pecam por defeito.
Agora, segundo o Expresso do Ave online, Cabeceiras regista mais 28 desempregados do que no ano passado.
Isto, para além dos que sobrevivem para lá das estatísticas...