DESEJO A TODOS OS MEUS AMIGOS
Pela Liberdade! Como sempre na batalha pela Liberdade (de expressão) e pela Democracia. Mais um desafio a vencer!
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
terça-feira, 30 de abril de 2013
Liberdade e Cidadania
Aproxima-se o “25 de
Abril” e todos falam de Liberdade e de Democracia.
Ao longo do ano,
estes dois valores essenciais de um Estado livre e democrático são ignorados e
torpedeados, mas por esta altura, qual chegada da primavera, enchem os nossos
ouvidos de cânticos melodiosos.
Ao longo da minha
vida, assumi permanente a defesa destes dois valores supremos para cada um de
nós.
A Liberdade
significa, para mim, ser livre de escolher, ser independente em relação aos
diferentes poderes: económicos, sociais, culturais, políticos. Ter a
possibilidade de escolher sem condicionalismos e sem caciquismos. Respeitar os
outros para que sejamos respeitados.
A Democracia, é o assumir
o poder do povo, aceitando a decisão dos eleitores nos actos eleitorais, depois
de confrontar ideias, respeitar as concepções dos outros e cumprir as regras
estabelecidas no exercício do poder. Só há democracia num Estado de Direito,
onde todos são iguais perante a Lei.
Hoje que assumo a
responsabilidade de liderar um projecto político, tenho como um dos objectivos
da nossa acção a promoção da Cidadania.
Queremos uma
sociedade livre e democrata, onde todos possam livre e democraticamente assumir
as suas ideias, expressá-las e defendê-las, sem que isso seja objecto de
discriminação, de ataques pessoais, de isolamento.
Desejamos a
participação, o empenhamento e a colaboração de todos na construção de uma
terra com mais futuro.
Cabeceiras somos
todos nós!
Com a multiplicidades
de ideias, de projectos, de iniciativas, de objectivos.
Quem lidera um
projecto, quem assume a responsabilidade de governar um concelho tem de ter uma
relação sã e verdadeira com estes valores, sob pena de só deles se lembrar uma
vez por ano, em abril.
Desenvolvimento
sustentado
De nada vale falar de
democracia e de liberdade quando não há autonomia financeira.
E esta só existe
quando se gere os destinos comuns (e até os próprios) de uma forma sustentável.
Vem isto a propósito
do permanente desequilíbrio financeiro da nossa Câmara Municipal.
Mais uma vez,
verificámos que a Câmara gasta muito mais do que recebe, aumentando o passivo,
que atinge já os 40 milhões de euros (oito milhões de contos na moeda antiga).
Isto,
independentemente de os Cabeceirenses continuarem a pagar mais pelos serviços
prestados pela autarquia, nomeadamente o fornecimento de água e de resíduos sólidos,
como também nas taxas e impostos.
Este desequilíbrio
orçamental, persistente e contínuo, não promove o desenvolvimento sustentado do
concelho e levará os Cabeceirenses a pagar uma factura elevada a médio prazo.
É com esta orientação
política que estamos a hipotecar no presente o futuro.
Em defesa dos nossos
filhos e netos, é imperioso mudar de rumo.
É preciso dar sustentabilidade
às opções autárquicas do concelho.
Publicado na edição de Abril de "O Basto"
terça-feira, 23 de abril de 2013
Criar Emprego
As questões sociais
são para mim essenciais, já que por trás delas estão pessoas, muitas delas
crianças e idosos.
De entre os
diferentes problemas com que se depara a nossa sociedade, o desemprego é hoje
um drama de contornos preocupantes.
O concelho tem, na
última década, um valor estabilizado superior a um milhar de desempregados,
atingindo a taxa de 23%, em relação à população ativa. Valor esse superior, em
7%, à média nacional.
Estamos perante um
problema estrutural, permanente e cada vez mais preocupante, quando associado à
crise que vivemos.
É por aqui que
devemos devolver a esperança aos Cabeceirenses.
É neste sector que
devemos apostar, definir como prioritário.
Ao longo destes anos
apostou-se apenas na economia pública e na municipalização da economia local.
Com a diminuição dos recursos, do orçamento disponível, agravam-se os efeitos
de uma política errada.
Então como se poderá
fazer reverter este flagelo?
O primeiro e
fundamental sinal a dar à sociedade é o da confiança na iniciativa privada,
estimulando a criação e a instalação de novas empresas.
Estimular a captação
de investimento externo, promover condições competitivas face a outros
municípios, baixar os custos dos serviços públicos, baixar taxas e licenças,
acabar com a burocracia, são medidas elementares que assegurarão o nosso
objetivo.
Estou certo que neste
novo contexto, Cabeceiras de Basto terá sucesso e com isso se gerarão as
condições para criar emprego, para criar riqueza, para dar um futuro melhor aos
Cabeceirenses, assegurando uma nova esperança aos mais jovens.
Mas para que isso
aconteça é necessário mudar de política. Mudar de responsáveis.
Parece-me que quem
durante tantos anos apostou num caminho errado não está em condições de ser o
agente de mudança que se torna imprescindível.
Está na hora de mudar
de rumo. Está na hora de escolher a esperança da mudança.
Está na hora de
confiar naqueles que ao longo destes anos mostraram que havia outro caminho,
havia outra maneira de fazer as coisas.
Está na hora de
apostar naqueles que com grandes dificuldades defenderam os interesses da nossa
Terra e das nossas gentes.
Enquanto responsável
político defini a criação de emprego como a primeira prioridade, através do
projeto "Oportunidades de Futuro", que visa mais iniciativa privada,
mais empresas e captação de investimento, mais aproveitamento das riquezas
locais (património natural, património edificado e património cultural), mais
turismo (religioso, natura, aventura e motorizado), mais agricultura, pecuária,
silvicultura e transformação dos respetivos produtos.
Com este projeto
criaremos mais emprego para os Cabeceirenses.
Publicado na edição de Março de "O Basto"
Etiquetas:
Cabeceiras de Basto,
desemprego,
emprego,
O Basto,
sociedade
terça-feira, 5 de março de 2013
Dividir ou unir?
Os últimos tempos têm
sido conturbados para os lados do PS.
António José Seguro lançou-se
numa campanha desenfreada contra o Governo, na ânsia de o derrubar e já previa
eleições, para as quais até reclamava a maioria ao eleitorado.
No entanto, no
delírio desse cenário, apareceu António Costa a desafiar a sua liderança e a
mostrar publicamente as profundas divergências e divisões no seio do PS.
À boa maneira
socialista, rapidamente os sinos tocaram a rebate e, de reunião em reunião,
promoveram uma solução de consenso, que deixaram um líder mais enfraquecido e
uma oposição interna mais desacreditada.
Enquanto isso, o país
precisa de políticas ativas para a saída da crise, sendo que o PS se alheia
desse processo, já que mais uma vez tem de olhar primeiro para dentro de si
mesmo, para a preparação do seu congresso e para a eleição dos seus dirigentes.
É assim, infelizmente
a política à portuguesa, primeiro o partido, depois o país.
Hoje no PS, como
antes no PSD.
As guerras no
interior do PS não são só a nível nacional.
Também um pouco por
todos os lados, aparecem divergências em torno das candidaturas autárquicas.
Em vários concelhos
surgem divisões profundas no seio do PS (Braga, Matosinhos, Fafe, Vizela, Santo
Tirso, de entre muitos outros).
Umas que se resolvem,
com maior ou menor entendimento, mas em muitos deles parece acontecer um
cenário novo de duas candidaturas socialistas, uma a oficial, outra a dos
dissidentes.
Em Cabeceiras parece
ser essa também a situação.
Oficialmente o
partido apresenta a candidatura de China Pereira, enquanto as bases
descontentes do PS mobilizam-se para promover a candidatura de Jorge Machado.
Conforme já referi
anteriormente, o PSD e o CDS/PP (salvo duas exceções desde 1979) sempre se
uniram para apresentar uma candidatura abrangente, que alargue o leque da
representatividade da sociedade cabeceirense, com a inclusão de personalidades
não enquadradas partidariamente, mas que assumem um programa de mudança, um
projeto novo e alternativo para Cabeceiras, em prol dos Cabeceirenses.
Enquanto o PS se
divide e gere os seus problemas internos, a coligação Cabeceiras + Futuro
assume como central responder a cinco objetivos essenciais para os
Cabeceirenses: criar mais emprego, promover mais solidariedade e mais saúde,
gerar mais desenvolvimento e fomentar mais cidadania.
O desenvolvimento da
nossa terra e o bem-estar dos Cabeceirenses só será possível não no seio da
divisão, mas na procura da união, da união de esforços, da união de vontades,
na união de um projeto que ponha Cabeceiras acima dos interesses individuais ou
partidários.
Porque é nisso que acredito, é que me envolvo e assumi liderar esse
projeto.
Texto publicado na edição de Fevereiro de "O Basto"
Etiquetas:
António José Seguro,
Cabeceiras de Basto,
O Basto,
PS,
PSD
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Gerir com sustentabilidade!
Nota prévia: No meu último artigo
de opinião, assumi ter aceite o desafio de ser o candidato à presidência da
Câmara Municipal, em representação da coligação PSD/CDS.
Deste modo, reafirmo a
declaração de interesses manifestada, quando iniciei a colaboração neste
espaço, acrescida da nova circunstância.
Diz o ditado popular
que “em casa em que não há pão, todos ralham e ninguém tem razão”.
É assim que nos
acontece, hoje, na nossa casa coletiva, o País.
Mas de nada vale
ralhar. Há ano e meio atrás estávamos falidos, na bancarrota, os mercados já
não nos emprestavam o dinheiro necessário, nem a juros exorbitantes como
aconteceu, para fazer face às despesas elementares do Estado, ou seja, já não
havia dinheiro para pagar ordenados, pensões e todas as despesas públicas que
consubstanciam aquilo que se define como o “estado social”.
Foi preciso uma
coragem férrea, que muitos entendem como teimosia, para estancar o desastre e
assumir um conjunto de medidas, impopulares, mas que trarão Portugal de novo
para o patamar da libertação das condições impostas pelas instâncias
estrangeiras que agora nos “governam”.(*)
Curiosamente, aqueles
que nos arrastaram para esta situação apresentam como solução ficar mais tempo
debaixo do jugo externo e pagar mais juros pelo alargamento do prazo da
intervenção internacional.
Mas de nada valerá
discordar ou não desta situação. É a realidade!
E como tal, devemos
aprender com ela. Há muito que inúmeras figuras públicas, políticas,
económicas, jornalistas, vinham a chamar a atenção para o facto de o Estado
estar a gastar muito mais do que o que podia e devia. Em suma, não havia
sustentabilidade na gestão dos recursos nacionais.
Todas as obras são
importantes e necessárias. Há sempre interesse em fazer algo mais. Há sempre
argumentos para justificar novos investimentos.
Quem é que não quer
sempre mais?
Só que se torna
imperioso assegurar a sustentabilidade, isto é gastar de acordo com as
disponibilidades, com a riqueza produzida, com as receitas existentes.
Estar a gastar por
conta leva, inevitavelmente, ao descalabro e a uma crise a médio ou a longo
prazo.
É assim em cada uma
das nossas casas, é assim ao nível das organizações, é assim ao nível do Estado.
É assim, também, ao
nível de uma autarquia.
Não podemos continuar
a gastar e a aumentar a dívida e o passivo. Um dia vamos ter de pagar. Pagar
com juros elevados, mas também com a perda de poder de decisão política, porque
a gestão da dívida se vai sobrepor a tudo o resto.
Está a ser assim no
país.
Gerir com
sustentabilidade não representa deixar de fazer obras. Exige-se é que sejam
feitas as mais necessárias e dentro do limite da capacidade financeira
realmente existente.
O que tem vindo a
acontecer é que se gastou o que havia e hipotecou-se o futuro. Não podemos
esquecer que a Câmara Municipal de Cabeceiras tinha 37 milhões de euros de
passivo, no final de 2011.
Durante muitos anos,
os nossos vindouros irão trabalhar e contribuir com os seus impostos e taxas só
para pagar as dívidas e os juros das obras que por aí foram feitas.
Temos de inverter
esta situação para conseguir evitar o mesmo desastre que agora vivemos a nível
do país.
Precisamos de uma
política de defesa geracional, entre os mais novos e os mais idosos, que só
será assegurada com responsabilidade e gestão criteriosa dos recursos
existentes.
É fundamental uma
gestão sustentável, coisa que não acontece na nossa autarquia.
Está na hora de dizer
basta e de mudar de rumo.
(*) Já depois de ter
escrito este texto, ocorreu a antecipação do regresso aos mercados, fruto dos
resultados obtidos pelo Governo, geradores de confiança e potenciadores de uma
nova fase, esta sim virada, como se espera, para o desenvolvimento económico.
Publicado na edição de Janeiro/2013 de "O Basto"
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
VAMOS FAZER DE 2013 O PRINCÍPIO DE UM FUTURO MELHOR!
Hoje é o primeiro dia do Novo
Ano.
Um ano que nos foi vaticinado
como difícil, dada a conjuntura económica e social que vivemos.
Como todos os anos, esperamos,
porém, que a vida nos corra de feição e venhamos a ter um bom ano.
Temos pela frente mais 365 dias,
que serão um pouco daquilo que nós queremos que seja.
O futuro depende, em grande parte,
da nossa própria vontade.
Sabemos hoje que o nosso presente
tem dificuldades acrescidas para muitos de nós.
Uns porque perderam o emprego,
outros porque nem tão pouco o conseguiram. Uns porque viram ruir os seus
negócios. Outros ainda, porque a saúde os desamparou. Muitos outros, com muitos
problemas para resolver e que esperam, em 2013, o tempo da solução.
Eu próprio tenho também um
desafio para o novo ano.
Conseguir mobilizar os meus conterrâneos
para um novo projecto que traga mais futuro a Cabeceiras e aos Cabeceirenses.
Como tenho repetidas vezes
afirmado, Cabeceiras precisa de mudar.
Mudar de políticas, mudar de
protagonistas, construir o futuro.
Temos de fazer em conjunto, todos
nós, Cabeceiras ter um rumo, saber o que se quer para a nossa terra.
Basta de endividamento, basta de despesa
que só provoca despesa, basta de um poder que só vive pelo poder.
Criar emprego, ser solidário com
os mais carenciados, apoiar na doença, dar qualidade de vida, promover a
democracia e a liberdade, são objectivos que os Cabeceirenses partilham comigo,
de certeza, neste ano.
Hoje é o primeiro dia do ano de
uma longa caminhada.
Enquanto dirigente do PSD em
Cabeceiras de Basto e candidato à presidência da Câmara Municipal, pela
coligação PPD-PSD/CDS-PP, quero assegurar a todos os Cabeceirenses que tudo
farei para criar as condições de um futuro melhor para todos nós.
O rumo está traçado.
Trabalharemos, todos aqueles que assim o queiram, em prol da nossa terra e dos
nossos concidadãos.
Trabalharemos em benefício dos
jovens, a quem temos o dever de lhes legar a esperança no futuro.
Porque não me resigno às dificuldades
e sei que com trabalho e dedicação se atingem os objectivos, convoco os
Cabeceirenses:
Vamos fazer de
2013 o princípio de um futuro melhor!
Desejo, a todos
os Cabeceirenses, um Bom Ano de 2013.
Sejam Felizes!
Mário Leite
Subscrever:
Mensagens (Atom)