quarta-feira, 31 de março de 2010

Assombroso...


E ainda dizem que os animais não são inteligentes...

terça-feira, 30 de março de 2010

Subornos


A prática de subornos, a habitual cunha, as contrapartidas, as prendas são diferentes meios de viciar os resultados de diferentes tipos de concursos.
Hoje na Alemanha, tomou-se conhecimento de um gigantesco processo de suborno internacional, visando o ganho de concursos na adjudicação da construção de submarinos.
Pelo caminho aparece o nome de Durão Barroso, um Cônsul português naquele país e ainda um almirante da Marinha portuguesa não identificado.
Só faltava mesmo mais esta vergonha nacional.
Já não há PEC que nos salve.
Não para a economia, mas para a honra, a dignidade e o prestígio que Portugal merece e de todos nós é exigido.
Cá, como no estrangeiro.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Os intocáveis


O processo Face Oculta deu-me, finalmente, resposta à pergunta que fiz ao ministro da Presidência Pedro Silva Pereira - se no sector do Estado que lhe estava confiado havia ambiente para trocas de favores por dinheiro. Pedro Silva Pereira respondeu-me na altura que a minha pergunta era insultuosa.

Agora, o despacho judicial que descreve a rede de corrupção que abrange o mundo da sucata, executivos da alta finança e agentes do Estado, responde-me ao que Silva Pereira fugiu: Que sim. Havia esse ambiente. E diz mais. Diz que continua a haver. A brilhante investigação do Ministério Público e da Polícia Judiciária de Aveiro revela um universo de roubalheira demasiado gritante para ser encoberto por segredos de justiça.
O país tem de saber de tudo porque por cada sucateiro que dá um Mercedes topo de gama a um agente do Estado há 50 famílias desempregadas. É dinheiro público que paga concursos viciados, subornos e sinecuras.
Com a lentidão da Justiça e a panóplia de artifícios dilatórios à disposição dos advogados, os silêncios dão aos criminosos tempo. Tempo para que os delitos caiam no esquecimento e a prática de crimes na habituação. Foi para isso que o primeiro-ministro contribuiu quando, questionado sobre a Face Oculta, respondeu: "O Senhor jornalista devia saber que eu não comento processos judiciais em curso (…)". O "Senhor jornalista" provavelmente já sabia, mas se calhar julgava que Sócrates tinha mudado neste mandato. Armando Vara é seu camarada de partido, seu amigo, foi seu colega de governo e seu companheiro de carteira nessa escola de saber que era a Universidade Independente. Licenciaram-se os dois nas ciências lá disponíveis quase na mesma altura. Mas sobretudo, Vara geria (de facto ainda gere) milhões em dinheiros públicos. Por esses, Sócrates tem de responder. Tal como tem de responder pelos valores do património nacional que lhe foram e ainda estão confiados e que à força de milhões de libras esterlinas podem ter sido lesados no Freeport.
Face ao que (felizmente) já se sabe sobre as redes de corrupção em Portugal, um chefe de Governo não se pode refugiar no "no comment" a que a Justiça supostamente o obriga, porque a Justiça não o obriga a nada disso. Pelo contrário. Exige-lhe que fale. Que diga que estas práticas não podem ser toleradas e que dê conta do que está a fazer para lhes pôr um fim. Declarações idênticas de não-comentário têm sido produzidas pelo presidente Cavaco Silva sobre o Freeport, sobre Lopes da Mota, sobre o BPN, sobre a SLN, sobre Dias Loureiro, sobre Oliveira Costa e tudo o mais que tem lançado dúvidas sobre a lisura da nossa vida pública. Estes silêncios que variam entre o ameaçador, o irónico e o cínico, estão a dar ao país uma mensagem clara: os agentes do Estado protegem-se uns aos outros com silêncios cúmplices sempre que um deles é apanhado com as calças na mão (ou sem elas) violando crianças da Casa Pia, roubando carris para vender na sucata, viabilizando centros comerciais em cima de reservas naturais, comprando habilitações para preencher os vazios humanísticos que a aculturação deixou em aberto ou aceitando acções não cotadas de uma qualquer obscuridade empresarial que rendem 147,5% ao ano. Lida cá fora a mensagem traduz-se na simplicidade brutal do mais interiorizado conceito em Portugal: nos grandes ninguém toca.

(E quem tocar leva, como já disse o outro)

Citando Mário Crespo, sem merecer comentários

domingo, 28 de março de 2010

Um Professor suicidou-se


Suicidou-se um professor.


A anterior equipa do Ministério da Educação, se ainda estivesse em funções, diria certamente que ele era um dos muitos professores sem perfil para a complexa missão de ensinar crianças ou adolescentes, dos docentes que nunca poderiam progredir na carreira, dos que deveriam ser avaliados por quem de direito o poderia fazer com rigor, por serem os mais directamente interessados – os seus alunos e os respectivos Pais ou Encarregados de Educação.

Com a boa prática de estes últimos começarem a interessar-se muito mais pelo trabalho dos filhos, indo com maior frequência à escola, sobretudo para pedir satisfações ou até administrar uns tabefes ao docente que não souber levar o seu educando, mesmo contra vontade da criança ou do adolescente, a frequentar as suas aulas e, coisa mais rara e improvável, a estudar.

Suicidou-se um professor.

E, se ainda estivessem em funções trabalhando para impor a sua brilhante reforma do ensino, a anterior equipa ministerial diria talvez que o professor suicida era a prova viva de que tinham razão quando se devotaram, desde o primeiro dia da sua tomada de posse, à necessária e espinhosa tarefa de disciplinar a classe, “metendo os professores na ordem”, de os “triturar”, se necessário fosse, por serem uma classe de incompetentes, preguiçosos e absentistas.

Suicidou-se um professor.

Com esta desvalorização da classe, os professores foram espoliados da sua dignidade, despidos de toda a autoridade, deixados indefesos e sem recursos, no exercício de uma profissão que é das mais difíceis, exactamente pelo que exige dos seus membros e da relação com o Outro (os alunos), tão infinitamente delicada que o mais leve sopro a pode romper.
Face a uma sociedade cada vez mais grosseira, inculta, desprovida de ética e de moral – cujos maus exemplos vêm de cima, a começar por aqueles que nos desgovernam para se governarem –, em que muitos pais, para não dizer a maioria, se demitiram da sua função de pais e guias da vida dos seus filhos, não lhes inculcando no tempo devido (desde o berço) os mais básicos princípios de disciplina, civismo e decência.

Os alunos deixaram de respeitar os professores e de ouvir os seus ensinamentos, insultando-os e humilhando os mais fracos, porque a tutela os desrespeitou e humilhou.
Em muitas escolas as aulas transformaram-se em arenas e muitos professores não conseguiram enfrentar o pesadelo e desistiram ou adoeceram. Porque não têm apoio, porque a escola não quer ou não pode agir.

E um professor suicidou-se

Quando a antiga equipa ministerial viu os vídeos que passaram nas televisões, com crianças e adolescentes a portarem-se nas aulas como no recreio ou num circo, a insultarem e baterem nos colegas e em professoras (jovens e idosas, para as crianças isso não conta, quanto mais frágil for a vítima, tanto melhor…), negaram a evidência e tomaram por excepção o que começava a ser uma regra.

Seis mil professores pediram, no mesmo ano, a aposentação antecipada.
E, agora, um professor suicidou-se.

Se a anterior equipa ministerial estivesse em funções talvez fizesse um inquérito aos alunos do professor suicida, para apurar se estes jovens do 9º ano, com uma idade média de 15 anos, que o empurravam, lhe davam “calduços” e chamavam “cão”, não teriam ficado traumatizados pelo acto tresloucado do seu suicídio. Não hesitariam seguramente em fazer-lhe um processo disciplinar a título póstumo.

Um Professor suicidou-se.
Antes de se lançar ao rio, escreveu no seu diário: “Se o meu destino é sofrer, dando aulas a alunos que não me respeitam e me põem fora de mim, não tendo outras fontes de rendimento, a única solução apaziguadora será o suicídio”.

A anterior equipa ministerial não é a única culpada da degradação do ensino, ela é fruto da degradação da nossa sociedade e toda a comunidade tem culpa, por se demitir das suas funções e dos seus deveres.

Talvez o desespero e a morte deste Professor façam despertar as consciências e haja uma reflexão séria sobre o estado a que chegou o nosso ensino, a nossa política e a nossa sociedade.

Eu escrevo com dor e asco. Para que os Professores que sofrem ou conhecem estas situações as denunciem e que se repensem as leis e os estatutos dos Professores e dos alunos, de modo a que os docentes possam ensinar num bom ambiente de trabalho, os alunos prevaricadores possam ser punidos com severidade e os pais responsabilizados pelo mau comportamento dos seus filhos.

Retirado de http://conversacomleitores.blogspot.com/2010/03/um-professor-suicidou-se.html, e agradecendo um testemunho tão vincante.

sábado, 27 de março de 2010

Há quem discorde?


"A Administração pública, incluindo as autarquias, em vez de representar a unidade, a acção progressiva do estado e a vontade popular é um símbolo vivo da falta de colaboração geral, da irregularidade, da desorganização e do despesismo que gera,até nos melhores espíritos o cepticismo, a indiferença e o pessimismo."

Esta é uma citação de uma obra antiga que julgo hoje merecer um vasto consenso...

Voltarei às citações do livro.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Rainha "morta", Rei posto


Segundo os dados apurados e conhecidos até ao momento, confirmam o sentido de voto em Pedro Passos Coelho.
Será assim o nosso novo líder.
Sem qualquer contradição com o meu post anterior, aquilo que se deseja é que de facto se realizem os objectivos com que PPC se comprometeu.
Depois logo se verá...
Uma coisa é certa, cá continuarei como militante.
Em Cabeceiras, a votação também seguiu a tendência nacional.

Um futuro difícil

Quando escrevo estas poucas linhas, está a decorrer o acto eleitoral para a liderança do PSD.
De acordo com o que estava previsto, a luta resumir-se-á entre Paulo Rangel e Passos Coelho.
Se Passos Coelho ganhar, suponho que haverá alguma pacificação interna, já que os "desestabilizadores" do costume estão no poder. Mas, o PSD não estará entregue a quem consiga servir o País, em vez de se servirem. O passado (e o presente) desses militantes assim o auguram.
Se ganhar Paulo Rangel, teremos ar novo, um conjunto de gente descomprometida com o passado, que quererá mostrar competência e capacidade para exercer o poder. Só que neste caso, termos os ditos "desestabilizadores" na oposição interna a começar a nova campanha para derrubar o líder e (re)promovendo um dos seus.
Foi por pensar deste modo que dei o meu apoio a Rangel.
Mas julgo saber que, seja qual for o resultado final, o PSD vai continuar com um futuro difícil.
E pior do que isso, Portugal fica amputado de uma verdadeira oposição e de uma alternativa de Governo que se torna, cada dia que passa, mais urgente.

quarta-feira, 24 de março de 2010

De baixa


Ontem e hoje estive de baixa.
Espero amanhã voltar a postar...

DEMOROU MAIS UM DIA!!!
Actualização a 26/03/10

segunda-feira, 22 de março de 2010

Corcovado - Rio de Janeiro


Já que estou numa de saudosismo, recebi umas fotos antigas do Cume do Corcovado, no Rio de Janeiro, muito antes da colocação do Cristo Redentor (1931).


Chamava-se à altura o Mirante Chapéu do Sol, construído em madeira, em 1885, no cume do Corcovado.
Eis quatro belos postais de então.

domingo, 21 de março de 2010

25.º Aniversário da ANP


Este fim de semana comemoraram-se os 25 anos da Associação Nacional de Professores.
Foi uma ocasião de rever colegas de há longos anos.
Colegas que, por razões diversificadas, nem sempre participam nas iniciativas nacionais da ANP.
Foi ainda a oportunidade de homenagear os primeiros dirigentes da associação e quantos lhe dedicaram especial empenho e trabalho.
Foram dois dias cheios de amizade e confraternização.
Mas foi também a ocasião de virar a ANP para o futuro. Apontar o caminho a seguir para a auto-regulação da profissão docente.
A partir de agora, vamos prosseguir esse caminho.

sábado, 20 de março de 2010

De bolsos vazios

De bolsos vazios

Portugal, bem assim como os demais países do sul da Europa (PIGS – Portugal, Itália, Grécia e Espanha), vivem dias difíceis nas suas economias.

Durante anos seguidos foram vivendo acima das suas possibilidades, gastando o que não tinham, nem produziam, e aumentando o endividamento.

A crise internacional, que afectou todas as economias, mais acentuou a situação.

Ao contrário do que o poder socialista procura fazer crer, Portugal não está no bom caminho, nem tão pouco tem vindo a tomar as medidas que façam retomar o reequilíbrio orçamental.

A apresentação do PEC vem demonstrar isso mesmo, com clareza.

São precisas medidas que contrariam tudo quanto foi prometido e que era negado ainda há pouco mais de dois meses.

E as soluções passam, essencialmente e mais uma vez, pelo aumento da carga fiscal sobre os cidadãos e as empresas.

Isto é, o governo gasta e esbanja, mas depois vem ao nosso bolso buscar mais uns euros para equilibrar as suas contas.

Ora esta medida funciona bem à primeira vez, funciona mais uma ou outra vez, mas de tanto meter a mão no bolso, só encontra os bolsos vazios.

E nessa ocasião, a situação é preocupante. Nem o estado resolve o problema das suas contas públicas, nem os cidadãos conseguem viver dignamente.

Por isso registamos os mais escandalosos índices de desemprego, de pobreza, de criminalidade, de fecho de empresas, de corrupção, …

É tempo de se falar verdade aos portugueses. É tempo de tomar medidas adequadas na contenção dos (grandes) gastos públicos, é tempo de moralizar a gestão das contas do estado.

É tempo de se respeitar os cidadãos, já que estes são legitimamente obrigados a contribuir para o orçamento nacional, mas têm também o legítimo direito de exigir que a sua contribuição seja devidamente utilizada por quem tem o dever de governar.

Confiança na Justiça

Muito se fala da morosidade da Justiça, da falta de credibilidade, da impunidade dos mais poderosos. Afirma-se até que a Justiça não condena os criminosos, nem absolve os inocentes.

No entanto, numa análise mais atenta, verificamos que a grande maioria dos processos são investigados, julgados e obtêm uma sentença que transita em julgado.

Esta situação verifica-se na generalidade dos processos comuns e em múltiplos processos, mesmo que complexos.

Porém, esta regra parece criar a excepção quando pelo meio aparecem figuras ligadas ao PS. Vejamos o que se passa com os processos Casa Pia, Face Oculta e outros.

Não se percebe que a PJ faça um tão bom trabalho na investigação de todo o tipo de casos e seja dada como incompetente nestes. Não se percebe que os Tribunais se vejam incapacitados para resolver estes casos, quando não manifestaram idêntica dificuldade para julgar outros.

E o pior que pode ocorrer é perder-se a confiança na Justiça.


Publicado no jornal "O Basto" na sua edição de Março de 2010

quinta-feira, 18 de março de 2010

Exemplo da Madeira


Já está a fazer um mês desde os violentos temporais que deixaram um rasto de destruição.
O mais trágico exemplo deste caos viveu-se na Madeira.
Contudo, cerca de duas semanas depois, toda a zona da baixa do Funchal estava limpa e em condições de utilização.
Por cá, nada de tão relevante, nem em quantidade, nem em gravidade, pelo que seria suposto que rapidamente as poucas e pequenas situações ocorridas fossem resolvidas.
No entanto, o que verificamos é que se "varreu o lixo para debaixo da carpete", isto é tirou-se o lixo do meio das estradas e ajuntou-se nas bermas.
Assim se pode ver na EN 205, em Olela - Basto, junto ao cemitério, ou na perigosa curva da Cefra, na estrada que liga Refojos a Pedraça.
De nada serviu o exemplo da Madeira.
Imagine-se o que seria numa situação idêntica à deles?!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Demasiado actual!!!!

SONETO

Em memória de Aurélio Cunha Bengala


Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.

Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,

Também faz o pequeno “sacrifício”
De trinta contos – só! – por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.

JOSÉ RÉGIO

Soneto (quase inédito) escrito em 1969, no dia de uma reunião de antigos alunos.
Tão actual em 1969, como hoje...
E depois ainda dizem que a tradição não é o que era!!!


terça-feira, 16 de março de 2010

Por onde anda o nosso dinheiro 2


Ao ler uma notícia no jornal "O Basto", citando o jornal "Ecos de Basto" sobre a atribuição de um subsídio à ADIB, pela Câmara Municipal, no valor de 50 mil euros (dez mil contos na moeda antiga), para a construção de um Centro de Dia, relembrei o post que aqui deixei em Agosto, já sobre esta matéria.
Se analisarmos a situação, verifica-se que é a autarquia a assumir os verdadeiros encargos que àquela entidade cabia suprir.
Primeiro, começou por lhe ceder o terreno, por um período de 50 anos, depois, em Outubro de 2008, concedeu-lhe um apoio de 60 mil euros (doze mil contos) e agora reforça-o com mais 50 mil, pelo que já lá vão 110 mil euros (vinte e dois mil contos) só para uma entidade.
O que realmente acontece é que são os dinheiros públicos a suportar uma parte considerável de um pretenso investimento privado.
Se considerarmos que este tipo de apoio só acontece com algumas das instituições do concelho, começa-se a temer pela isenção no processo de atribuição de subsídios e consequente actividade associativa.
Fica também em causa o critério do interesse público neste tipo de apoios financeiros, o que é preocupante já que é o dinheiro de todos nós, os contribuintes cabeceirenses, que anda assim, às centenas de milhar de euros, a ser distribuído.
Até porque já estamos escaldados deste tipo de actos.
Já foi assim no processo de apoio à Mútua de Basto e à Rural Basto para a construção do Entreposto Comercial de Basto, que acabou nas mãos e para fins exclusivamente privados.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Cabeceiras de Basto antiga 31

O Basto e a Fonte, na versão do final do século XX

domingo, 14 de março de 2010

O que queremos para os nossos filhos


Uma mensagem que todos deviam ver e nela reflectir.

Cabeceiras de Basto antiga 30


Praça da República em dia de festa

sábado, 13 de março de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

Congresso do PSD


Começa amanhã o Congresso do PSD.
Vai ser a oportunidade de se fazer uma reflexão sobre a vida do Partido, embora já condicionada pelo lançamento de várias candidaturas à liderança.
Fui dos que subscrevi o pedido deste congresso, já que entendia que era urgente discutir o futuro do PSD, independentemente dos possíveis candidatos e demais protagonistas.
Contudo, em simultâneo foi marcado o congresso electivo e desde logo toda a estratégia passou também a estar dependente das respectivas campanhas eleitorais internas.
Neste cenário e face aos candidatos em disputa, entendo que o Dr. Paulo Rangel é aquele que tem as melhores condições para derrotar o PS e José Sócrates.
Não está em causa os méritos ou deméritos dos restantes candidatos.
Nem tão pouco a sua respeitabilidade ou empenhamento partidário, competência ou capacidade de liderança interna.
Só que isso hoje não basta ao PSD.
É preciso quem esteja em condições de ganhar ao PS e a José Sócrates.
E do meu ponto de vista, Paulo Rangel é o candidato que satisfaz essa condição.
Por isso, decidi manifestar-lhe o apoio.

Dito & Feito - SOL


... "Mais importante ainda: ao apontar para crescimento do PIB sempre inferior a 2% até 2013 - confirmando que todos os anos da governação de Sócrates, desde 2005, colocaram Portugal a divergir e a empobrecer em relação à União Europeia - o PEC transforma-se num verdadeiro certificado de incompetência política.
Num atestado, assinado pelos próprios governantes, que oficializa um ciclo de resultados falhados e oportunidades desperdiçadas. Com muitas mentiras e meias-verdades de permeio."

Extracto do artigo Dito & Feito, de José António Lima, na edição do SOL de hoje

quinta-feira, 11 de março de 2010

quarta-feira, 10 de março de 2010

Cabeceiras de Basto antiga 27

Reprodução em desenho de uma foto da Praça e do Mosteiro,
devidamente assinada


terça-feira, 9 de março de 2010

Dueto dos gatos


Uma verdadeira obra-prima!



Cabeceiras de Basto antiga 26


Mosteiro de S. Miguel de Refojos




segunda-feira, 8 de março de 2010

Evite umas marteladas...


... nos dedos!!!

Conselho útil!

domingo, 7 de março de 2010

Nova Equipa de Apoio às Escolas


Ao contrário daquilo que se esperaria e foi prometido, o Ministério da Educação continua a criar mais serviços na sua dependência.
Era suposto que os CAE's (Centros de Área Educativa), de âmbito distrital, acabassem e as próprias DRE's (Direcções Regionais de Educação), de âmbito regional, fossem reduzidas à mínima expressão.
Contudo, terminaram os CAE's e foram criadas as Equipas de Apoio às Escolas (EAE's).
Assim, no distrito de Braga, terminou um CAE e estão já no terreno quatro EAE's.
A última das quais foi instalada, na passada semana, no concelho de Cabeceiras de Basto, sedeada na vila do Arco de Baúlhe e denominada de Equipa de Apoio às Escolas do Alto Ave e Basto.
A referida equipa abrange as Escolas dos concelhos de Basto (Cabeceiras, Celorico, Mondim e Ribeira de Pena) e ainda o de Vieira do Minho.
Do evento, o Diário do Minho deu nota na sua edição de 28 de Fevereiro, sob o título "Cabeceiras de Basto conquista serviço de apoio escolar".
Ora, neste caso, a criação de mais um serviço descentralizado do Ministério da Educação não é em si mesmo uma mais-valia para o concelho e para as Escolas.
O nosso concelho já dispõe de vários serviços descentralizados de diferentes ministérios e nem por isso temos melhores resultados nesses domínios.
Como exemplo, verificamos que temos um Centro de Emprego e regista-se no concelho uma das maiores taxas de desemprego da região e do País.
Temos serviços do Ministério da Agricultura e mesmo assim os agricultores do concelho são cada vez menos e cada vez mais pobres.
Não espero agora que este novo serviço venha trazer nada de novo e consequentemente algo de proveitoso para as Escolas, para os alunos e para os professores.
O que as Escolas precisam é de mais autonomia, mais meios e maior independência.
O êxito dos alunos e dos professores passa, antes, por uma cultura de exigência, de responsabilização e menos pela criação de estruturas paralelas que mais não fazem do que burocratizar e "controlar" as Escolas.

sábado, 6 de março de 2010

sexta-feira, 5 de março de 2010

quinta-feira, 4 de março de 2010

Cabeceiras de Basto antiga 23

A entrada da Praça, vindo da Ribeira

Clara Ferreira Alves, no Expresso

Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.

Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.
Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.
Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.
Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?
Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade.
Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa
Clara Ferreira Alves - "Expresso"

Parlamento Sueco


Um exemplo que infelizmente não é seguido entre nós.


quarta-feira, 3 de março de 2010

Cabeceiras de Basto antiga 22


O jardim da Praça, num dia de neve

SkyDance - On TubeWatcher.tv


Uma viagem pelos céus de França.
Simplesmente espectacular!!!!
Ainda bem que tenho amigos que me enviam coisas interessantes, que tenho o prazer de compartilhar.

Vejam em full screen (setinhas no canto inferior direito).

Boa viagem!

SkyDance - On TubeWatcher.tv

terça-feira, 2 de março de 2010

Obras públicas, interesses privados


aqui chamei a atenção para a necessidade do arranjo das escadas que encimam a R. N.ª Sr.ª dos Anjos, junto à entrada das oficinas da Câmara Municipal.
Não necessito retomar os argumentos aí invocados, por mais evidentes que eram à altura, agravados pelo decorrer do Inverno chuvoso a que assistimos.
Aqui trata-se de uma obra pública, com fins públicos e para o bem de todos os cabeceirenses (ou não) que aí passam.
Eu e os meus, não obstante a vizinhança, nem somos os mais beneficiados, já que aí raramente passamos. Por isso, nada estou a reclamar para mim, directa ou indirectamente.
Porém, custa-me ver muitos idosos a passar por aquele local, com receio de quedas e quantos deles vítimas dessas mesmas quedas.
E enquanto aqui está em causa o interesse público, registo o facto de ter sido pavimentado um acesso privado, hoje protegido até por uma corrente, em claro benefício de interesses privados.


É caso para dizer que há obras públicas para satisfazer interesses privados, enquanto as obras públicas de interesse público vão ficando para trás.
É tempo das entidades competentes agirem em conformidade.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Cabeceiras de Basto antiga 21


O Quartel dos Bombeiros!!!!!