quinta-feira, 28 de abril de 2011

Homenagem a Francisco Pereira

Foi ontem a sepultar uma figura bem conhecida de Cavez e do concelho de Cabeceiras de Basto: Francisco Pereira.
Porém, poucos o conheciam pelo seu nome, mas antes pela alcunha que orgulhosamente usava: "Benfica".
Ele era um apaixonado do desporto, do ciclismo ao futebol, passando pelo atletismo, mas sempre em prol do seu clube o Sport Lisboa e Benfica, de que conhecia a História até aos pequenos pormenores.
O senhor Francisco Pereira foi também conhecido pelas suas inclinações "comunistas" de tempos antigos, quando todos os contestatários assim eram designados.
Veio a ser um apoiante do PS quer na freguesia, quer no concelho, razão pela qual o poder instituído lhe deu cobertura numa campanha pela alteração da grafia do nome da freguesia para Cavez, alterando-a do original Cavês. A sua determinação e o referido apoio político valeram mais do que a cultura e a ciência. Só por isso terá um lugar na História de Cavez, escreva-se lá como quiserem.
Homem ligado ao desporto, esteve empenhado no movimento associativo local, quer no Grupo Desportivo de Cavez (onde os seus filhos Avelino e Dâmaso tiveram também um papel relevante) e na criação do Cavez Clube de Caça e Pesca. Foi também regular colaborador do Boletim Informativo de Cavez.
Socialmente era uma pessoa de trato fácil, junto de quem o tempo se esvaía em animadas e expressivas cavaqueiras.
Nesta altura em que nos deixa, presto-lhe esta pequena, mas sentida Homenagem.
Homenagem a um amigo com quem, independentemente de em muitas das circunstãncias termos estado em lados opostos, sempre tive uma convivência afectuosa.
Paz à sua Alma!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

"25 de Abril"

Há 37 anos atrás, vivi em Braga o "25 de Abril". Na altura tínhamos conhecimento de que algo iria acontecer. Não sabíamos quando e o quê. Acordei, nesse dia, com a notícia de que uma revolução estava na rua... Depressa me juntei a ela.
Era muito jovem, tinha 16 anos, mas um ano e meio cheio de actividade nos movimentos de juventude contestatários.
Um sonho que se tornou realidade, realidade que se tem tornado pesadelo...
(re)Viver o "25 de Abril" é continuar a acreditar que é possível, que há um sonho por concretizar, que o povo português tem direito à Liberdade, à Democracia, à Paz, ao Progresso, ao Bem-estar. À felicidade, estado de alma supremo de vida de um ser humano.
Continuemos a lutar por isso!

in Facebook

sábado, 23 de abril de 2011

O álibi

Ao ver as reportagens do Congresso do PS, a pergunta que mais frequentemente me ocorreu foi como é que os Portugueses, na angustiante situação que vivemos, olhariam para aquele espectáculo.


Um espectáculo que exibia uma incómoda exuberância de meios ao mesmo tempo que revelava uma montagem atenta ao mais ínfimo pormenor (com música, abraços e lágrimas). Mas de onde, na verdade, não brotava uma só ideia, uma só preocupação com o País, uma só proposta para o futuro...


Onde, pelo contrário, era bem visível a obsessão com o poder e a preocupação em bajular o líder no seu bunker, seguindo um guião e repetindo "ad nauseam" um só argumento, com uma disciplina de fazer inveja ao PCP!...
Ter-se-á atingido aqui o lúgubre apogeu do "socialismo moderno", esse híbrido socrático que ficará na história por ter esvaziado o Partido Socialista de quase todos os seus valores patrimoniais e diferenciadores, reduzidos agora a um mero videoclip.
Como na história ficará também a indigência intelectual e o perfil ético de tantos "senadores" do PS que subiram ao palco para - com completo conhecimento de causa sobre o gravíssimo estado do País - acenar cinicamente aos militantes e aos Portugueses, por puro e interessado calculismo político.
O Congresso assumiu a estratégia de Sócrates que é, há muito, clara: ignorar os factos e sacudir as responsabilidades. Inventando uma boa história, que seja simples, que hipnotize as pessoas e, sobretudo que as dispense de olhar para os últimos seis anos de governação, para os números do desemprego, do défice, da dívida ou da recessão. Ou de pensar nas incontornáveis consequências de tudo isto no nosso futuro. Eis o marketing político no seu estado mais puro, e mais perverso.
Esta história começou a ser preparada logo em Janeiro, quando era por demais evidente o que se iria passar com o nosso endividamento e com as nossas finanças públicas. Sócrates lançou então o slogan "Defender Portugal", insinuando subliminarmente que os adversários do PS só podiam ser adversários de Portugal.
Montado o cenário, faltava apontar os vilões. Primeiro, o inimigo externo, e para isso diabolizou-se o FMI, qual dragão que paira ameaçadoramente sobre as nossas cabeças, e contra o qual o herói luta com denodo. Um pouco mais tarde, com o chumbo do PEC IV, estava encontrado o inimigo interno. Um inimigo que "tira o tapete" ao nosso herói, exactamente quando este "ia salvar Portugal". Ferido, o herói não sai de cena. Ei-lo que se reergue, determinado, para mais uma batalha. Desce o pano, e agenda-se o segundo acto para dia 5 de Junho.
Há que reconhecer: tudo isto foi muito bem planeado, teatralizado e concretizado, de modo a que esta fábula funcione não só como um álibi para Sócrates mas, também, como uma "cassete" de campanha.
Montada a história, trata-se agora de repeti-la. É como se todos os dirigentes socialistas passassem a falar pelo teleponto do próprio Sócrates, como se todos tivessem esse teleponto dentro da própria cabeça - e isso, como vimos, funciona, pelo menos em mundos como o da "bolha" do Congresso de Matosinhos.
A força da história avalia-se pelo modo como deforma os factos e maquilha a realidade. Em Matosinhos, ela foi muito eficaz para esconder aquilo que na verdade mais perturba os socialistas: esta é a terceira vez que o FMI é chamado a intervir em Portugal, e, sendo verdade que veio sempre a pedido de governos liderados pelo PS, esta é a primeira vez em que vem devido a erros de governação do próprio PS.
Isto nunca tinha, de facto, acontecido: em 1977/78 o FMI veio por causa dos "excessos" revolucionários, e em 1983/84 para corrigir os deslizes do governo de direita, da Aliança Democrática. Em ambas as situações o PS apareceu, com a coragem de Mário Soares, a corrigir os erros de governações anteriores e a defender o interesse nacional. Desta vez é diferente: o FMI é chamado a Portugal justamente devido à acção de um governo do PS, dirigido pelo seu secretário-geral.
Para grandes males, grandes desculpas? É o que parece. Esta história inventada pelos conselheiros de Sócrates vai fazendo o seu caminho. Espalha-se com mais desenvoltura que um programa eleitoral, e consegue fazer com que muita gente, sem dar por isso, acredite no inacreditável: num dia o nosso primeiro-ministro estava "quase a conseguir salvar-nos", e no dia seguinte o chumbo do PEC IV abriu um buraco de 80 mil milhões de euros...
Não consigo conformar-me com este modo de "fazer política". Sofro, como milhares de socialistas, e certamente muitos mais portugueses, com este tipo de comportamento que joga no "vale tudo" para permanecer no poder. Ao arrepio de todos os valores, ignorando as mais elementares regras da ética, transformando a política num mero exercício de propaganda que se avalia por um único resultado: continuar no poder.
O Partido Socialista ficou reduzido ao álibi de Sócrates. Um secretário-geral que deu sem dúvida provas como candidato eficaz, mas que também já as deu como governante medíocre, conduzindo o País à bancarrota e à mais grave crise que o País já conheceu desde o 25 de Abril de 1974.
Foi com estes dados que o PS saiu do Congresso, à espera de um milagre eleitoral no próximo dia 5 de Junho. Mário Soares falava prudentemente, aqui no DN de anteontem, no risco de um duche gelado que entretanto o PS corre. Mas mesmo que tal não aconteça, não haja ilusões: ganhe ou perca, no dia seguinte às eleições este PS do álibi vai estar como estava na véspera - com uma mão-cheia de nada e outra de coisa nenhuma. Talvez, finalmente, a olhar para o abismo onde nos conduziu. E quanto a Portugal, o que será de nós?
por MANUEL MARIA CARRILHO

sexta-feira, 22 de abril de 2011

“Profissão desgastante a nível psicológico” - Ensino - Correio da Manhã

O Presidente da ANP, João Grancho, em entrevista ao Correio da Manhã:
“Profissão desgastante a nível psicológico” - Ensino - Correio da Manhã
É importante reflectir sobre estas realidades sob pena de não compreendermos o que se passa nas escolas e os seus resultados.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Para reflectir

Dá que pensar
por mais que me custe entender!
 

Sabem quantos países com governo socialista restam agora em toda a União Europeia? 
Depois das recentes eleições na Hungría e no Reino Unido
só ficaram 3 países: 

Grécia
, Portugal e Espanha 
que coincidência!

Como disse Margaret Thatcher

"o socialismo dura até se acabar o dinheiro dos outros".

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Muito bem feito. . e escrito...

E muito a propósito e bem aplicado...


ANTES DA POSSE 

O nosso partido cumpre o que promete. 
Só os tolos podem crer que 
não lutaremos contra a corrupção. 
Porque, se há algo certo para nós, é que 
a honestidade e a transparência são fundamentais. 
para alcançar os nossos ideais 
Mostraremos que é uma grande estupidez crer que 
as máfias continuarão no governo, como sempre. 
Asseguramos sem dúvida que 
a justiça social será o alvo da nossa acção. 
Apesar disso, há idiotas que imaginam que 
se possa governar com as manchas da velha política. 
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que 
se termine com os marajás e as negociatas. 
Não permitiremos de nenhum modo que 
as nossas crianças morram de fome. 
Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que 
os recursos económicos do país se esgotem. 
Exerceremos o poder até que 
Compreendam que 
Somos a nova política. 

DEPOIS DA POSSE 
Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA, linha a linha

Liberdade e Democracia

Só há liberdade e democracia onde há independência. 

Portugal fez uma “revolução” em 1974, para dar liberdade e democracia ao povo, já que não se discutia a independência.

Salazar e Caetano tinham assegurado, até, um estatuto de “orgulhosamente sós”, porque a independência de Portugal o colocava fora dos circuitos dos poderes instalados na comunidade internacional.

Otelo Saraiva de Carvalho, um dos estrategas do “25 de Abril”, veio agora dizer que se sabia o que viria a acontecer em Portugal, nunca teria participado na revolução.

Porquê tanta desilusão?

Porque Portugal acaba de perder a sua independência.

Ao reconhecer o estado de pré-falência, o Governo pediu a ajuda internacional, sujeitando-se às medidas que nos vierem a ser impostas. Aqui acaba a nossa capacidade de escolha, a nossa capacidade de decidir, a nossa capacidade de autonomia.

Passaremos a executar as medidas que os nossos credores nos imporão.

Foi este o ponto onde nos levaram as medidas e as teimosias de um (des)governo liderado por um homem que só tem um objectivo: manter-se no poder a qualquer custo.

Com a sua atitude, não hesitou em colocar Portugal na bancarrota, fazendo-nos perder a independência, hipotecando a democracia e a liberdade.

Como diz o ministro Luís Amado, temos de sair da situação actual de "vergonha" e “humilhação" face ao estrangeiro, a que nos conduziram.

Temos agora de fazer uma revolução financeira para reganhar a independência e, com ela, a liberdade e a democracia.

Esta é agora a nossa prioridade. Precisamos de estar conscientes das dificuldades, das condicionantes, da factura pesada que teremos de pagar.

Mas primeiro teremos de punir claramente quem nos arrastou para o abismo, sob pena de lá continuar.

Dia 5 de Junho temos a oportunidade de fazer justiça pelas próprias mãos.

Começou a caminhada

No dia 2 de Abril, comecei uma nova caminhada.
Na sequência do desafio a que me propus, o PSD tem uma nova Comissão Política, que procurará levar o partido à vitória nas batalhas políticas que se avizinham.
E começa já em Junho, com as legislativas.
É óbvio que continuarei, aqui em “O Basto”, a defender as minhas ideias, a lutar pelos mesmos princípios por que sempre pautei a minha conduta.
Agora com responsabilidades acrescidas. 

Publicado na edição de Abril de "O Basto"

terça-feira, 19 de abril de 2011

O Lago dos Cisnes

Interpretação fabulosa....
Vejam aqui!
http://youtu.be/4sMc-p19FIk 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A impressionante e desavergonhada máquina tipo Goebbels do PS

Bom, dado o que está em causa é tão só o futuro dos nossos filhos e a própria sobrevivência da democracia em Portugal, não me parece exagerado perder algum tempo a desmontar a máquina de propaganda dos bandidos que se apoderaram do nosso país. Já sei que alguns de vós estão fartos de ouvir falar disto e não querem saber, que sou deprimente, etc, mas é importante perceberem que o que nos vai acontecer é, sobretudo, nossa responsabilidade porque não quisemos saber durante demasiado tempo e agora estamos com um pé dentro do abismo e já não há possibilidade de escapar.
Estou convencido que aquilo a que assistimos nos últimos dias é uma verdadeira operação militar e um crime contra a pátria (mais um). Como sabem há muito que ando nos mercados (quantos dos analistas que dizem disparates nas TVs alguma vez estiveram nos ditos mercados?) e acompanho com especial preocupação (o meu Pai diria obsessão) a situação portuguesa há vários anos. Algumas verdades inconvenientes não batem certo com a "narrativa" socialista há muito preparada e agora posta em marcha pela comunicação social como uma verdadeira operação dePsyOps, montada pelo círculo íntimo do bandido e executada pelos jornalistas e comentadores "amigos" e dependentes das prebendas do poder (quase todos infelizmente, dado o estado do "jornalismo" que temos).

Ora acredito que o plano de operações desta gente não deve andar muito longe disto:
  1. Narrativa: Se Portugal aprovasse o PECIV não haveria nenhum resgate.
Verdade: Portugal já está ligado à máquina há mais de 1 ano (O BCE todos os dias salva a banca nacional de ter que fechar as portas dando-lhe liquidez e compra obrigações Portuguesas que mais ninguém quer - senão já teríamos taxas de juro nos 20% ou mais). Ora esta situação não se podia continuar a arrastar, como é óbvio. Portugal tem que fazer o rollover de muitos milhares de milhões em dívida já daqui a umas semanas só para poder pagar salários! Sócrates sabe perfeitamente que isso é impossível e que estávamos no fim da corda.  O resto é calculismo político e teatro. Como sempre fez.

  1. Narrativa: Sócrates estava a defender Portugal e com ele não entrava cá o FMI.
Verdade: Portugal é que tem de se defender deste criminoso louco que levou o país para a ruína (há muito antecipada como todos sabem). A diabolização do FMI é mais uma táctica do spin doctors de Sócrates. O FMI fará sempre parte de qualquer resgate, seja o do mecanismo do EFSF (que é o que está em vigor e foi usado pela Irlanda e pela Grécia), seja o do ESM (que está ainda em discussão entre os 27 e não se sabe quando, nem se, nem como irá ser aprovado).

  1. Narrativa: Estava tudo a correr tão bem e Portugal estava fora de perigo mas vieram estes "irresponsáveis" estragar tudo.
Verdade: Perguntem aos contabilistas do BCE e da Comissão que cá estiveram a ver as contas quanto é que é o real buraco nas contas do Estado e vão cair para o lado (a seu tempo isto tudo se saberá). Alguém sinceramente fica surpreendido por descobrir que as finanças públicas estão todas marteladas e que os papéis que os socráticos enviam para Bruxelas para mostrar que são bons alunos não têm credibilidade nenhuma? E acham que lá em Bruxelas são todos parvos e não começam a desconfiar de tanto oásis em Portugal? Recordo que uma das razões pela qual a Grécia não contou com muita solidariedade alemã foi por ter martelado as contas sistematicamente, minando toda a confiança. Acham que a Goldman Sachs só fez swaps contabilísticos com Atenas? E todos sabemos que o Eng.º relativo é um tipo rigoroso, estudioso e duma ética e honestidade à prova de bala, certo?

  1. Narrativa: Os mercados castigaram Portugal devido à crise política desencadeada pela oposição. Agora, com muita pena do incansável patriota Sócrates, vem aí o resgate que seria desnecessário.
Verdade: É óbvio que os mercados não gostaram de ver o PEC chumbado (e que não tinha que ser votado, muito menos agora, mas isso leva-nos a outro ponto), mas o que eles querem saber é se a oposição vai ou não cumprir as metas acordadas à socapa por Sócrates em Bruxelas (deliberadamente feito como se fosse uma operação secreta porque esse aspecto era peça essencial da sua encenação). E já todos cá dentro e lá fora sabem que o PSD e CDS vão viabilizar as medidas de austeridade e muito mais. É impressionante como a máquina do governo conseguiu passar a mensagem lá para fora que a oposição não aceitava mais austeridade. Essa desinformação deliberada é que prejudica o país lá fora porque cria inquietação artificial sobre as metas da austeridade. Mesmo assim os mercados não tiveram nenhuma reacção intempestiva porque o que os preocupa é apenas as metas. Mais nada. O resto é folclore para consumo interno. E, tal como a queda do governo e o resgate iminente não foram surpresa para mim, também não o foram para os mercados, que já contavam com isto há muito (basta ver um gráfico dos CDS sobre Portugal nos últimos 2 anos, e especialmente nos últimos meses). Porque é que os media não dizem que a bolsa lisboeta subiu mais de 1% no dia a seguir à queda? Simples, porque não convém para a narrativa que querem vender ao nosso povo facilmente manipulável (julgam eles depois de 6 anos a fazê-lo impunemente).
Bom, há sempre mais pontos da narrativa para desmascarar mas não sei se isto é útil para alguém ou se é já óbvio para todos. E como é 6ª feira e estou a ficar irritado só a escrever sobre este assunto termino por aqui. Se quiserem que eu vá escrevendo mais digam, porque isto dá muito trabalho.

Henrique Medina Carreira.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A Crise

O último mês tem sido marcado pela “crise”.
A crise económica, a crise social, a crise do desemprego, a crise da educação, a crise política.
No entanto, talvez só haja uma verdadeira crise: a crise cultural.
Os portugueses vivem há dezenas de anos uma cultura de facilitismo, de irrealidade, de irresponsabilidade nas mais variadas áreas de actividade.
Ano após ano, as consequências vêm-se agravando. Os mais atentos e responsáveis vão chamando a atenção, mas como é algo mais exigente, passivamente vamos arrumando a coisa para o lado e esperamos…
Esperamos uma tragédia. Começa a estar à vista!                   
Há muito que a governação deveria ter sido chamada à pedra. Há muito que se lhe devia ter sido exigido responsabilidade. Mas ainda há relativo pouco tempo o povo português lhe deu a confiança.
Confiança que foi desbaratada.
E a irresponsabilidade continua. Quando já é manifestamente evidente a incapacidade de Portugal fazer face aos seus compromissos, o Governo ainda reclama um “oásis”. (Ainda se lembram do oásis de outrora?)
Os portugueses vão viver, por muitos anos, os efeitos da actual crise da governação de José Sócrates.
Mas é imperioso acabar com uma governação que não o soube ser, não o quis ser, nem tem competência para o ser.
Em Junho, o povo português tem de dar um sinal claro e inequívoco de mudança.

Publicado na edição on-line de "O Basto" - Abril/2011

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sócrates contra Sócrates

Ninguém nos faz melhor campanha do que José Sócrates ou alguns dos seus ministros.
Vejam só declarações que não têm ainda um mês!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Perfeito seria isso...

E não sou eu que digo!

domingo, 10 de abril de 2011

Notas sobre o comício do PS

Decorreu hoje o encerramento do Congresso do PS em Matosinhos, com um mega-comício.
O PS preparou-se, não para discutir os problemas do país: a crise económica e financeira, o desemprego, a miséria, enfim todos os problemas que afligem os portugueses, e encontrar soluções, mas tão somente para encenar a aclamação do líder (que muitos à socapa criticam) que tem de se apresentar ao eleitorado para estancar o mais possível as perdas eleitorais.
As bandeiras socialistas foram substituídas pelas bandeiras de Portugal, como se só os socialistas é que sejam portugueses, ... um abuso e um insulto a todos os portugueses que não se revêem no PS ou principalmente no seu líder.
Mas, para além deste aspecto do colorido do comício, preparado até ao último pormenor pela agência de marketing, respiguemos alguns aspectos.
Os contestatários internos de José Sócrates calaram-se ou falaram baixinho.
O poeta Alegre, farto de estar ausente, e o embaixador Ferro (com medo de perder o lugar) apareceram e logo foram apanhados para encabeçar umas listas.
Os trauliteiros do costume aproveitaram mais uma oportunidade para "desancar" na oposição (leia-se PSD).
O líder, que na segunda-feira assegurava não precisar de ajuda, mesmo tendo já subscrito um acordo para esse efeito, o mesmo líder que dizia que não governava com o apoio do FMI, o ainda líder que achava que era uma ignomínia governar sob o ditame estrangeiro, é o mesmo líder que hoje nos procurou convencer que é aquele que nos deve governar por mais quatro anos, que é o único que pensa em Portugal e o defende.
É o mesmo que ao longo de seis anos não privilegiou o diálogo democrático com os demais partidos e com o Presidente da República.
É o mesmo que crispou a sociedade, criando situações de conflitualidade entre diferentes grupos profissionais.
É o mesmo que, ainda hoje, usou a palavra para acusar, para incentivar à divisão, para denegrir os adversários políticos, ao ponto de até os convidados serem apupados.
Como se pode contar com um líder destes, num momento particularmente exigente, em que são precisos consenso, diálogo, entendimento?
Como pode o país confiar em alguém que, dia-a-dia ao longo de seis anos, nos foi arruinando?
No dia 5 de Junho, os portugueses têm de dar um sinal claro.
O país não pode continuar a ser desgovernado.
Basta!
Com comícios ou sem comícios do PS, Portugal tem de mudar.

sábado, 9 de abril de 2011

A VERDADE, SIMPLESMENTE...

A farsa da avaliação dos professores, por António Barreto.


A VERDADE, SIMPLESMENTE...
 
"Na impossibilidade humana de "gerir" milhares de escolas e centenas de
 milhares de professores, os esclarecidos especialistas construíram uma
 teoria "científica" e um método "objectivo" com a finalidade de medir
 desempenhos e apurar a qualidade dos profissionais. Daí os patéticos
 esquemas, gráficos e grelhas com os quais se pretende humilhar, controlar,
 medir, poupar recursos, ocupar os professores e tornar a vida de toda a
 gente num inferno."
 (...)
 "O sistema de avaliação é a dissolução da autoridade e da hierarquia, assim
 como um obstáculo ao trabalho em equipa e ao diálogo entre profissionais. É
 um programa de desumanização da escola e da profissão docente. Este sistema
 burocrático é incapaz de avaliar a qualidade das pessoas e de perceber o que
 os professores realmente fazem. É uma cortina de fumo atrás da qual se
 escondem burocratas e covardes, incapazes de criticar e elogiar cara a cara
 um profissional. Este sistema, copiado de outros países e recriado nas
 alfurjas do ministério, é mais um sinal de crise da educação."
 
António Barreto
 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Desemprego aumenta

Todos os meses, a publicação dos dados estatísticos do desemprego deixam-nos  preocupados.
Os números não param de subir e todos nós sabemos que eles pecam por defeito.
Agora, segundo o Expresso do Ave online, Cabeceiras regista mais 28 desempregados do que no ano passado.
Isto, para além dos que sobrevivem para lá das estatísticas...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Pela verdade das contas públicas

Um comentário arrasador...

Como fica melhor?

Sócrates estava preocupado como ficava melhor...





Nós bem sabemos onde ele fica melhor!...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O exemplo do Japão

Enquanto o Japão conta os mortos (quase 17 mil, segundo as últimas estimativas oficiais) e eleva de quatro para cinco o nível de alerta nuclear, já a dois níveis do que se atingiu em Chernobyl, um jornalista da CNN, Jack Cafferty, não esconde a surpresa e faz uma pergunta:
«Tendo em conta a escassez de comida e a incrível destruição, incluindo em Tóquio, por que razão não estão a ocorrer episódios de pilhagens e vandalismo no Japão?»
Cafferty estabelece um paralelo com o que sucedeu no seu próprio país depois da passagem devastadora do furacão Katrina e cita um colega, Ed West, do Telegraph.
West escreveu uma crónica na qual se confessava «estupefacto» pela reacção ordeira do povo japonês ao terramoto e ao tsunami, e do sentimento de solidariedade que encontrou um pouco por todo o lado.
«As cadeias de supermercado baixaram drasticamente os preços dos produtos assim que ficou clara a dimensão da catástrofe», conta Ed West. «Vendedores de bebidas começaram a distribui-las gratuitamente, com a justificação de que todos trabalhavam para assegurar a sobrevivência de todos».
Cafferty adianta uma explicação: os japoneses possuem um código moral tão elevado que se mantém intacto mesmo nas horas mais sombrias, mesmo quando só existe destruição em redor.
Esta atitude não é por caridade. É SOLIDARIEDADE.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

As novas letras do abecedário




Conversando com alguns professores acerca das três letras estrangeiras que faziam parte de nosso dia-a-dia, mas não de nosso alfabeto ( k,w,y) surgiu a dúvida cruel.
K,We Y são vogais ou consoantes?
No site da revista escola http://revistaescola.abril.com.br/escrito está:
"Conforme o novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa, as letras K, W e Y foram incluídas no alfabeto e obedecem às regras gerais que caracterizam consoantes e vogais. Do ponto de vista fonético-fonológico, consoante é um fonema pronunciado com a interrupção do ar feita por dentes, língua ou lábios. Já a vogal é um fonema pronunciado com a passagem livre do ar pela boca. Outra distinção entre um grupo e outro de letras recai sobre a pronúncia: a consoante precisa de uma vogal para formar sílabas e ser pronunciada, e a vogal, não. Ela se basta. Seguindo essas regras, o Y é uma vogal, já que foi traduzido do alfabeto grego como I e mantém esse som nas palavras em que é usado, como em ioga. Quando aportuguesada, a palavra originalmente grafada com Y passa a ser grafada com I - como em iene, moeda japonesa. O K corresponde, em português, ao som do C ou QU - como vemos em Kuait -, sendo considerado consoante. Já o W deve ser empregado de acordo com sua pronúncia na língua original, isto é, ora com som de V, quando proveniente do alemão (como Wagner), ora com som de U, quando de origem inglesa (caso de web). Com isso, a letra W é considerada consoante ou vogal, conforme o uso."
Temos portanto uma letra que hora é vogal e hora é consoante o que torna nosso alfabeto variável quanto ao número de letras, de vogais e de consoantes.
E agora meus queridos?
Como lidar com isso em sala de aula sem confundir o aluno? Passamos por cima delas e mostramos apenas o que nos interessa?
Oh, dúvida Cruel!
Parece difícil, mas tenho plena certeza que os professores encontrarão um meio de lidar com isso, como encontraram de inserir as letras k, w e y mesmo sem que existisse acordo algum.
E creio que nossas crianças de igual modo assimilarão mais esse conceito maravilhosamente bem.
Um bom dia!
Autor desconhecido

domingo, 3 de abril de 2011

Estamos a viver um filme de terror em que o drácula culpa a vítima

Campos e Cunha
"Estamos a viver um filme de terror em que o drácula culpa a vítima"

Campos e Cunha, antigo ministro das Finanças de José Sócrates, diz que "esta crise governamental foi desejada e planeada pelo Governo".
O professor universitário escreve hoje no Público que "há várias semanas que o Governo adivinhava o final desta semana e antecipou-se".
Diz Campos e Cunha que "como o Governo sabia antecipadamente o que iria acontecer às contas de 2010 e quis precipitar a crise antes do descalabro final; assim, negociou e ajustou um conjunto de medidas (vulgo PEC-4) apenas e só com os nossos parceiros europeus. Nesse pacote estava tudo o que o PSD tinha vetado em negociações anteriores (PEC-2 e PEC-3). Apresentou essas medidas, num primeiro momento, como inegociáveis. O PSD, orgulhoso da sua posição disse um "não" também inegociável. No dia seguinte, o Governo, dando o dito por não dito, afirmou-se disposto a negociar. Mas o PSD caiu que nem um patinho e o Governo caiu como o próprio queria e planeou".
A partir de agora, continua Campos e Cunha, para Sócrates as culpas são do PSD: "A queda brutal dos ratings, a subidas das taxas de juro, o descalabro das contas públicas serão tudo culpa do PSD (...) que vai passar o tempo a justificar-se, ou seja, perdeu a discussão. Pode não ter perdido as eleições, a ver vamos, mas pode perder a maioria absoluta".
Para o antigo ministro de Sócrates, "estamos a viver um filme de terror em que o drácula culpa a vítima de lhe sugar o sangue. Estamos a viver o malbaratar dos dinheiros públicos durante muitos anos, com especial relevância nos últimos cinco. Estamos a sofrer as consequências da dita política keynesiana de 2009 que teria permitido que a recessão fosse apenas de 2,6%. Muitos defenderam tal irracionalidade, mas também houve quem chamasse a atenção da idiotia de tal abordagem numa pequena economia, sem moeda própria e sem fronteiras económicas".
"A situação económico-financeira é de tal descalabro que não pode haver eleições antecipadas sem haver uma crise política, económica e financeira de acordo com vários ministros, começando pelo primeiro. É a constituição e a democracia que está em causa", alerta o mesmo responsável.
Campos e Cunha deixa um alerta aos portugueses: "tudo isto tem um rosto e um primeiro responsável. Lembrem-se disto no dia do voto e não faltem, nem que seja para votar em branco", conclui.

sábado, 2 de abril de 2011

A pérola do Atlântico

É cada vez maior a exigência de limpeza e reciclagem dos lixos urbanos.
As grandes cidades, como Barcelona, vão dando exemplos positivos e abrindo portas a novas tecnologias, que mais dia, menos dia, nos baterão à porta.
Eis aqui o exemplo de Barcelona.
Mas para além da reciclagem dos lixos é necessário ter em atenção a higiene e salubridade dos espaços públicos.
Já aqui nestes espaços dos blogues chamei a atenção para a necessidade de existirem sanitários públicos nas nossas vilas e particularmente por ocasião das principais festividades.
Porém, os poderes públicos nem alcançam essa necessidade, nem tão pouco ouvem quem lhes clama contra a cegueira.
Ainda neste fim-de-semana, percorrendo algumas das localidades espalhadas pelas serranias da ilha da Madeira, podemos encontrar em qualquer local público de maior atracção turística casas de banho públicas.
Será por este esmero que chamam à Madeira "a pérola do Atlântico"?

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Vídeo de conversa de bebés gémeos faz furor no YouTube

Um vídeo de dois bebés com pouco mais de um ano numa animada conversa tornou-se um sucesso no YouTube, com mais de nove milhões de visualizações.
Os pais de Sam e Wren, numa reportagem do site britânico "News Life", revelaram que lhes parece que os filhos têm uma linguagem secreta e que não percebem nada do que eles dizem.