domingo, 29 de maio de 2011

Sócrates brincou com as nossas pensões de reforma

Para começo de conversa, convém dizer que esta é mais uma mentira de Sócrates e do governo. Em Março, vários órgãos de comunicação social afirmaram que o Fundo de Estabilização da Segurança Social estava a comprar dívida pública portuguesa - quando já ninguém queria participar nesse teatrinho de Sócrates. O governo, claro, desmentiu. Agora, é publicado o despacho que confirma este facto. O governo mentiu (não é novidade). O governo mexeu de forma irresponsável nas nossas reformas (a novidade).
Sócrates e Teixeira dos Santos sabiam que comprar dívida portuguesa (ou grega, ou irlandesa) é um acto de altíssimo risco, mas, mesmo assim, não hesitaram em colocar em risco as reformas futuras. Se a dívida portuguesa entrar em reestruturação, nós, portugueses, vamos perder muito dinheiro. Reestruturar a dívida significa não pagar parte da dívida aos credores (20%? 50%?). Ou seja, os credores ficam a arder. Ora, neste cenário, quem fica a arder olimpicamente são os portugueses, são as pensões de reformas dos portugueses. Se isto não é trair o povo, então o que é trair o povo? Para manter o seu teatrinho suicida ("ai, ai, Portugal não precisa de ajuda, eu não coloquei Portugal na bancarrota"), Sócrates arrombou as nossas futuras reformas. Numa irresponsável fuga para a frente, o primeiro-ministro usou o dinheiro da nossa segurança social para financiar uma estratégia sem sentido, que visava apenas salvar a sua face. Isto é a destruição objectiva do tal Estado Social.

PS: Este episódio é um case study do velho paradigma: sem freios e contrapesos, sem instituições autónomas fortes, um demagogo transforma a democracia numa coisa perigosa e sem respeito pelas gerações futuras. Como é que isto foi possível? Como é que este Fundo da Segurança Social não tem autonomia perante São Bento?

Henrique Raposo (www.expresso.pt)
8:33 Quinta feira, 26 de maio de 2011

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Os Amigos do Marco

Ontem, os amigos do Marco, muitos amigos, andaram pelas Escolas de Mogege e Agra Maior, do Agrupamento de Escolas Bernardino Machado, em Famalicão.
Foram duas sessões muito interessantes, em que os alunos fizeram leituras do livro "Os amigos do Marco" e exploraram a sua mensagem.
A apresentação do livro "Os amigos do Marco" foi facilitada pela prévia e excelente acção das Professoras das Escolas, que já o tinham trabalhado em sala de aula.
As sessões tiveram ainda um momento musical e terminaram com a inauguração da renovação dos espaços das bibliotecas escolares, às quais foram atribuídos os nomes de "Biblioteca Bernardino Machado - O mundo dos sonhos..." e "Biblioteca Bernardino Machado - O mundo dos livros...".
Um agradecimento especial às Professoras, aos alunos, aos encarregados de educação presentes.
Uma saudação particular ao Director do Agrupamento, ao Coordenador Concelhio da Rede de Bibliotecas e ao Prof. Manuel Oliveira, que promoveu esta oportunidade.
Logo que possa, incluirei aqui algumas fotos.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Os amigos do Marco

Quinta-feira, dia 26, estarei no Agrupamento de Escolas Bernardino Machado, em Famalicão, para a apresentação do livro "Os amigos do Marco", aos alunos do 1.º ciclo.
Espero que gostem...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Espectacular!!!!

Espectáculo de luz e som.

Espectacular!

sábado, 21 de maio de 2011

Resumo do debate de Passos Coelho com Sócrates

Mãe!

Mãe

Hoje farias 86 anos.
Mas, para nós, fazes anos todos os dias.
Todos os dias nos lembramos,
porque recordar é viver.

Que Deus te tenha junto de Si
como tu sempre desejaste,
na companhia do Pai.

A enorme saudade de
cada dia, cada ano, que passa,

Até sempre!

Conto de Fadas

A Inglaterra continua a viver num conto de fadas:




 ... e Portugal também :


Passos para Sócrates: 'Não tem desculpa'


Tenso, com muita papelada e pouca moderação. No final, já sem os sorrisos iniciais, as faces fechadas de ambos (Sócrates evitava até olhar para o oponente) sublinhavam a violência verbal da discussão à volta de temas como a saúde, o mercado de trabalho e a crise política e financeira do país. Se dúvidas houvesse, o debate entre os dois candidatos a primeiro-ministro deixou claro que é pouco provável que possam entender-se no mesmo governo.

Desde o início, o objectivo dos dois oponentes foi claro. Pedro Passos Coelho foi para o debate apostado em centrar a discussão nos anos da governação socialista. José Sócrates centrou a estratégia nas propostas dos sociais-democratas.

Se nos primeiros minutos Passos Coelho teve dificuldade em voltar a discussão para os governos do PS, foi conseguindo depois passar à ofensiva, marcando ao longo do debate que Sócrates se recusava a discutir o seu programa e a sua governação.

Na fase inicial, a discussão centrou-se durante longos minutos na área da Saúde, com Sócrates a afirmar que Passos Coelho é a favor do co-pagamento no Serviço Nacional de Saúde, uma tese que o líder do PSD apelidou de falsa, mas sem especificar se defende o pagamento dos serviços médicos do SNS.

Na área do trabalho, Sócrates acusou o líder social-democrata de querer liberalizar o trabalho temporário, enquanto Passos Coelho defendeu que «muitas empresas fecharam em Portugal» por o governo não ter pedido ajuda externa mais cedo, dado que os bancos canalizaram dinheiro para a compra da dívida portuguesa e não para a economia.

E se Sócrates não o fez, foi por interesse pessoal, acusou: «O senhor está agarrado ao lugar de primeiro-ministro». Uma resposta às críticas de Sócrates, que tinha antes responsabilizado o PSD pela crise política que levou o país para eleições, afirmando que os sociais-democratas o fizeram por interesse partidário.

Documentos, gráficos vários e até uma disquete serviram de instrumento para a troca de palavras, enquanto o sistema de medição do controlo de tempos falhava, prejudicando a moderação e favorecendo as interrupções constantes.

Na mensagem final, Passos Coelho, assumindo que não tem experiência, prometeu formar um governo «competente e capaz». O contrário do actual, diz, que deixou o país «à beira da bancarrota, com 700 mil desempregados e o Estado Social em risco». E atirou ao primeiro-ministro: «Não tem desculpa». Sócrates propôs-se continuar uma «governação responsável e moderada», acusando o líder laranja de aventureirismo.

Imagens do debate

manuel.a.magalhaes@sol.pt
suste.francisco@sol.pt

sexta-feira, 20 de maio de 2011

2 ANOS!


Faz hoje dois anos que iniciei este percurso na blogosfera.
Foram já muitos post's, estão já editados 961, muitas áreas temáticas abordadas.
Foram já muitas horas de dedicação.
São os meus leitores, espalhados pelas quatro cantos do mundo, os milhares de visitas que se vão registando, que me dão alento para continuar.
Sei bem que nos últimos tempos tenho andado um pouco ausente, mas não se pode fazer tudo ao mesmo tempo e hoje tenho outras responsabilidades, outras prioridades, mas todos os dias por aqui passo...
Amanhã começa o novo ano.
Que daqui a um ano possa continuar a fazer o balanço e que tenha o alento de poder continuar.
Obrigado a todos!

Se assim não for… mal de nós!

            Nestes dias, correm ventos de mudança.
            Depois de muitos anos de imobilismo, presos por preconceitos ideológicos, por interesses, apenas por preguiça de pensar e de agir, chegamos a um ponto de ruptura.
            Ou mudamos ou somos obrigados a mudar.
            Acabou-se o dinheiro e não há mais para continuar na mesma.
            Pensar que tudo pode manter-se, o nível de vida, o consumismo, o esbanjamento, é pura ilusão, é somente acabar na mais dura miséria.
            Mas foi este o caminho iniciado há já algum tempo e que a última meia dúzia de anos se encarregou de agravar e mostrar quanto é errado o percurso tomado.
            Uma pessoa, uma família, um País só é sustentável se tiver equilíbrio nas suas contas. Gastar mais do que o que ganha, o que produz, nunca poderá levar ao enriquecimento e à melhoria da qualidade de vida.
            Melhor…, pode por algum tempo, mas depois seguir-se-á um penoso trajecto de consolidação, de pagamento de dívidas, verificando-se que de nada valeu o querer dar um passo maior do que as pernas.
            É assim em todo o lado. E os financiadores, sejam eles quais forem, nunca o são por amizade, caridade ou justiça social. São-no no exercício de uma actividade que se pauta apenas pelo lucro, quanto maior melhor.
            O desgoverno de José Sócrates, durante seis anos, aumentou a dívida em cerca de 80 mil milhões de euros. Dinheiro que não tinha, dinheiro que não produzimos, dinheiro que temos de pagar, acrescidos dos inevitáveis juros e a taxas que se foram agravando ao longo dos tempos.
            Chegámos à beira da bancarrota. Como disse o Ministro das Finanças, “já não há dinheiro” a partir de Maio.
            Pois agora, também é chegado o momento de os portugueses afirmarem a sua vontade, exercer o seu direito de voto e dizer a José Sócrates que para ele “NÃO HÁ MAIS VOTOS”.
            Só com uma mudança clara de opção política, de responsáveis e com uma nova maioria, Portugal poderá iniciar o longo calvário da recuperação.
            Se assim não for… mal de nós!

Falar verdade

Como estamos em campanha eleitoral, parece que tudo é permitido.
Diz-se uma coisa e o seu contrário, com a mesma cara e o mesmo despudor.
Tivemos já no passado o exemplo de que as mentiras se sobrepuseram à verdade. Hoje parece que se quer continuar pelo mesmo caminho.
De nada vale o apelo feito pelo Presidente da República e pelos seus antecessores que pediram coerência e verdade no discurso político nesta campanha eleitoral.
Só com verdade, com clareza se podem fazer escolhas conscientes e responsáveis.
Espero que neste período de campanha ainda seja possível ouvir a verdade da situação do nosso país, que com verdade nos sejam apresentadas as medidas que realmente pensam aplicar, que com a verdade os portugueses possam escolher o melhor para Portugal.

Publicado na edição de Maio de "O Basto"

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O Povo é que Paga!

Um site interessante: http://www.opovoequepaga.com/, para ver como este desgoverno de Sócrates continua a enxamear a administração pública de boys e girls acautelando-lhes o futuro, no caso de perder as eleições.
É por estas e por outras que nós estamos no Estado que estamos...

terça-feira, 17 de maio de 2011

sábado, 14 de maio de 2011

Aprendam!

IDEIAS ESTIMULANTES!

HOTEL OFERECE REFEIÇÕES DE GRAÇA PARA QUEM ESTIVER DISPOSTO A GERAR ELETRICIDADE
O Crown Plaza Hotel, em Copenhague, Dinamarca , oferece uma chance para quem quer fazer uma boa refeição sem deixar de cuidar do planeta. O hotel disponibiliza bicicletas ligadas a um gerador de eletricidade para os hóspedes voluntários. Cada um deles deve produzir pelo menos 10 Watts/hora de eletricidade aproximadamente 15 minutos de pedalada para um adulto saudável. Após o exercício, o hóspede recebe um generoso vale-refeição: 26 euros, aproximadamente 60 reais.



BAR CAPTA ENERGIA PRODUZIDA PELA DANÇA DE SEUS FREQUENTADORES 

Todas as luzes e os sons de uma balada gastam uma quantia considerável de eletricidade. Pensando nisso, o dono do Bar Surya, em Londres, refez o chão da pista de dança de seu estabelecimento e o revestiu com placas que, ao serem pressionadas pelos frequentadores do lugar, produzem corrente elétrica. Essa energia é então usada para ajudar na carga elétrica necessária à casa. Andrew Charalambous, o visionário dono do bar, diz que a eletricidade produzida pela pista modificada representa 60% da necessidade energética do lugar.

EMPRESA CRIA IMPRESSORA QUE NÃO USA TINTA NEM PAPEL 

Quem disse que uma impressora precisa de tinta ou papel para existir? Conheça a Impressora PrePean. Diferente das convencionais, ela utiliza uma peça térmica para fazer as impressões em folhas plásticas feitas especialmente para isso. Além de serem à prova dágua, elas podem ser facilmente apagadas. É só colocá-las novamente na impressora que, através de outra temperatura, a próxima impressão ficará no lugar da anterior. A mágica faz com que apenas uma dessas folhas possa ser utilizada mil vezes.



UNIVERSIDADE CONSTRÓI TELHADO VERDE 

O Design Verde é uma tendência da arquitetura moderna, e não estamos falando apenas da cor, mas sim de locais como o prédio de cinco andares da Escola de Arte, Design e Comunicação da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura. A construção conta com uma cobertura vegetal e sua forma orgânica se mistura com a natureza onde está inserida. Os telhados revestidos de grama servem como ponto de encontro informal, além de ajudar no equilíbrio térmico do edifício e na absorção da água da chuva.



DESIGNER CRIA PIA QUE UTILIZA ÁGUA DESPERDIÇADA PARA REGAR PLANTA 

Feita de concreto polido, a Pia batizada de Jardim Zen possui um canal que aproveita a água utilizada na lavagem das mãos para molhar uma planta. Criado pelo jovem designer Jean-Michel Montreal Gauvreau, a pia vem em bacia dupla ou modelo simples. Se você está preocupado eu ensaboar toda a sua plantinha, relaxe. Uma peça no início do canal drena o liquido e só deixa água sem sabão escorrer até a planta.



DESIGNER CRIA CHUVEIRO QUE O OBRIGA A SAIR QUANDO JÁ DESPERDIÇOU MUITA ÁGUA 

O designer Tommaso Colia criou uma solução para aqueles que adoram passar um tempão tomando uma ducha relaxante (é, você mesmo!). O chuveiro Eco Drop possui círculos concêntricos como tapetes no chão, que vão crescendo enquanto o chuveiro está ligado. Após um tempo, a sensação fica tão incômoda que te força a sair do banho e, consequentemente, economizar água. Cerca de 20% de toda energia gasta no lar vem da água quente utilizada no banho seis vezes mais do que a iluminação doméstica, por exemplo.



DESIGNER CRIA INTERRUPTOR QUE MUDA DE COR PARA ENSINAR CRIANÇAS A ECONOMIZAR 

Tio é o nome do interruptor em forma de fantasma que avisa, através de sutis luzes, há quanto tempo a lâmpada está acesa. Até uma hora, a expressão do fantasminha é feliz e a luz do interruptor permanece verde. Se a luz é deixada ligada por mais de quatro horas, ele se assusta e fica amarelo. Já se o morador da casa se atreve a deixar a luz acesa por mais de oito horas, o até então amigável fantasma se zanga e fica vermelho. Com o auxílio visual e tátil, espera-se que as crianças comecem a tomar consciência do desperdício de energia logo cedo, e de uma maneira divertida.



EMPRESA CRIA GRAMPEADOR (AGRAFADOR) SEM GRAMPOS PARA EVITAR POLUIÇÃO 

Grampos de grampeador (agrafador) são tão poluentes que uma empresa decidiu criar um novo modelo do produto, sem grampos! Em vez dos grampos a que todos estamos acostumados, ele recorta pequenas tiras de papel e as usa para costurar até cinco folhas de papel juntas. Se você se empolgou com a ideia, pode encomendar esses grampeadores personalizados para que sua empresa se vanglorie de contribuir para um mundo livre grampeadores com grampos.



DESIGNER CRIA CARREGADOR DE IPHONE ALIMENTADO POR APERTO DE MÃO 
Eis uma invenção que dará uma mão na economia de energia. Carregue seu iPhone com um aperto de mão! O conceito foi chamado de You can work it out uma brincadeira entre encontrar uma solução (work it out) e exercitar-se (to work out) e foi pensado por Mac Funamizu.__

terça-feira, 10 de maio de 2011

Portugal estava em situação de "pré-ruptura financeira"


Cada vez fica mais claro que José Sócrates nos levou para o abismo, com a sua teimosia e obstinação pelo poder.
Como pode Portugal continuar a ser governado por quem nos desgovernou?
Está na Hora de Mudar!
A única verdadeira alternativa é Passos Coelho e o PSD.
De outro modo nada se muda. Ficamos com Sócrates a continuar a dar os passos finais para o abismo.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"Pacote da troika é atestado de incompetência ao Governo de Sócrates" - Renascença

NÃO SOU EU QUE DIGO!!!!!
É LER E OUVIR....

"Pacote da troika é atestado de incompetência ao Governo de Sócrates" - Renascença


PIG

Sócrates acusado no FT de fazer discurso enganador sobre pacote de ajuda

A gestão da crise por Portugal tem sido “apavorante”, e o anúncio por José Sócrates do acordo alcançado com a EU-FMI é um “ponto alto do lado tragicómico da crise”, segundo um artigo de opinião publicado no Financial Times de ontem.
<p>“Não se pode dirigir uma união monetária com pessoas como o sr. Sócrates", diz Munchau</p>
“Não se pode dirigir uma união monetária com pessoas como o sr. Sócrates", diz Munchau
 (Reuters/ cedida pelo Governo)
José Sócrates é acusado de ter escolhido atrasar o pedido de assistência financeira “até ao último minuto” e o seu discurso de que o acordo pacote português é melhor do que o grego e o irlandês e que não seria muito doloroso não é verdade, na opinião de Wolfgang Münchau, um dos colunistas de longa data do diário financeiro britânico.

Münchau assinala que o pacote de ajuda a Portugal contém “cortes selvagens” de despesa, congelamentos nos salários do sector público e pensões, aumentos de impostos e a previsão de dois anos de recessão “profunda”, o que em sua opinião desautoriza o discurso de Sócrates.

“Não se pode dirigir uma união monetária com pessoas como o sr. Sócrates, ou com ministros das Finanças que espalham rumores sobre uma cisão” da moeda única, diz ainda.

Munchau, um alemão que fez a sua carreira no FT e acompanhou o lançamento do euro, diz também que “uma união monetária sem uma união política simplesmente não é viável” e que a crise da moeda europeia é uma crise política.

09.05.2011 - 11:41 Por PÚBLICO

domingo, 8 de maio de 2011

O acordo

Os últimos dias têm sido passados entre conversas sobre o acordo a estabelecer entre Portugal e a “troika” financeira internacional.
Muito se falou do que seria necessário, do que viria a ser conseguido, das medidas que seriam impostas.
Mas penso que não se falou o suficiente, nem o necessário, para saber o quanto nós precisamos e das razões dessa necessidade.
Foi preciso virem os economistas estrangeiros fazer as contas cá dentro, para sabermos o que andava escondido pelos cantos.
Foi preciso serem estrangeiros a dizer, “preto no branco”, que se gastou muito mais do que se devia, que o pedido de ajuda já devia ter sido feito há mais tempo, que o atraso no pedido de ajuda custará muitos milhões de euros, …
Até aqui, quem dissesse isso em Portugal era contra o País, era quase um traidor.
Mas falta ainda conhecer-se de facto muitos dos dados agora obtidos.
No entanto, sabe-se já que, nos seis anos de (des)governo de José Sócrates, a dívida pública contraída é idêntica à de todos os outros governos do país, ao longo de cerca de trinta e um anos. Um verdadeiro tsunami económico.
Sabe-se que nos últimos anos nada foi feito para suster as despesas públicas, bem pelo contrário, enquanto se extorquiu cada vez mais os cidadãos.
Sabe-se que temos mais de seiscentos mil desempregados. Ainda se lembram da promessa de cento e cinquenta mil novos empregos?!
Sabe-se que a emigração é um fenómeno só comparado ao dos anos sessenta do século passado.
Sabe-se que povoamos os primeiros lugares dos piores indicadores e os últimos dos bons.
Mau de mais para ser verdade.
Verdade nua e crua que nos procuraram esconder, entre fantasias delirantes e propaganda mediática.
Desta verdade resultou o acordo.
Acordo que nos vai sair bem caro, muitos, muitos milhões de euros…
Muito tempo, mais de uma década, em que ficaremos reféns dos compromissos assumidos.
Dificuldades acrescidas para todos.
Mas os mais desfavorecidos serão sempre aqueles que mais sofrerão.
É, enfim, o resultado das políticas sociais de Sócrates.
E como dizia um amigo meu, nós vamos deixar um País pior aos nossos filhos…

Editado na versão online de "O Basto", Maio/2011

Se querem ajudar a destruir o resto deste País, votem novamente nele!





O grande maestro, José Sócrates Pinto de Sousa
Frederico II, O Grande, rei da Prússia, disse que "a trapaça, a má fé e a duplicidade são, infelizmente, o carácter predominante da maioria dos homens que governam as nações". José Sócrates Pinto de Sousa, o grande maestro, ilustra-o. Na farsa de Matosinhos, a que o PS chamou congresso, usou bem a batuta da mistificação e deu o tom para o que vai ser a sua campanha: ilibou-se de responsabilidades pela crise e condenou o PSD; tendo preparado, astutamente, a queda do Governo, ei-lo, agora, cinicamente, a passar para o PSD o ónus da vulnerabilidade que nos verga. Como a memória é curta e o conhecimento não abunda, os hesitantes impressionam-se com o espalhafato e o discurso autoritário, ainda que recheado de mentiras. Porque em tempo de medo e de apreensão, a populaça não gosta de moleza. 
O aviso fica feito: não menosprezem as sondagens. Urge clarificar e não ser ambíguo. Eu não vou ser.


1. Na segunda metade de 2009, as escutas do caso Face Oculta trouxeram à superfície a teia subterrânea que preparava a aquisição da Media Capital pela PT. Objectivo? Condicionar a orientação noticiosa da TVI, afastar José Eduardo Moniz e calar Manuela Moura Guedes. Que mão segurou a batuta deste tenebroso conúbio entre a política e o dinheiro? Este é um, apenas um episódio, de uma longa série de acções para calar a opinião livre e subjugar o espaço público, que o grande maestro protagonizou. José Manuel Fernandes, Henrique Monteiro e Mário Crespo, entre outros, denunciaram-nas, sem peias.
Se não vos assusta o poder hegemónico e incontestável, voltem a votar nele. Se vos chega uma democracia amordaçada, escolham-no uma vez mais.


2. Para encontrar alguma analogia com a cadeia de escândalos que envolveram José Sócrates, temos que ir à Itália de Berlusconi. Na nossa História não há precedente que lhe dispute tamanho mar de lama. Da licenciatura na Independente às escutas oportunamente silenciadas pelo Supremo Tribunal de Justiça, passando pela saga escabrosa dos engenprojectos de haria da Guarda, os mistérios dos apartamentos da Braamcamp e os inarráveis processos Cova da Beira e Freeport, saiu sempre judicialmente ileso, o grande maestro. Como Il Cavaliere
Se isso vos chega e querem manter um primeiro-ministro que se julga ungido de clarividência única, medíocre e incompetente, que vos mente sem rebuços, teimosamente cego, presumido omnisciente e contumaz calcador de todos os escrutínios morais, só têm que esperar até 5 de Junho. Votem nele.


3. As obras públicas entranharam em Sócrates, compulsivo, a ideia que criam emprego. Viu-se com os vários estádios do Euro 2004, que nos custaram milhões e qualquer dia serão destruídos sem glória nem uso. Estamos por ora salvos da loucura do TGV e das imprudências, dadas as circunstâncias, do aeroporto e da terceira ponte sobre o Tejo. 
Mas se quiserem a megalomania de volta, mais Magalhães a pataco, quadros interactivos inúteis e escolas novas destruídas para que o grande maestro inaugure outras mais modernas, é só votar nele, já em Junho.


4Sócrates foi, durante os seis anos da sua governação, o grande maestro da táctica para esconder os números do endividamento externo e a realidade do défice e das contas públicas. Depois de utilizar irresponsavelmente o Orçamento de Estado de 2009 para colher benefícios eleitorais, negou sempre que a crise financeira nos tocava. Desorçamentou e manipulou contabilisticamente as contas do Estado, até ao limiar da bancarrota e ao pedido de assistência financeira, que humilha Portugal. 

Se querem ajudar a destruir o resto, portugueses, votem nele, uma vez mais.



5. Enxerguem-se, portugueses: se somarmos à actual dívida pública a dívida das empresas públicas, chegamos a125 por cento do PIB (o nosso PIB anda pelos 172 mil milhões de euros); a este número, medonho, somem mais 60 mil milhões, a pagar pelos nossos filhos e netos, que o grande maestro foi comprometendo em parcerias público/privadas, com as empresas do regime; quando, em 2005, arrebatou a batuta, o grande maestro encontrou6,6 por cento de taxa de desemprego; agora, em 2011, o grande maestro abandonou à sua sorte uma triste banda de quase 700 mil desempregados11,1 por cento de taxa de desemprego, a pior desde que há registos em Portugal; estamos no "Top Ten" dos países mais caloteiros do mundo (100 por cento do PIB de dívidas das famílias portuguesas, mais 150 por cento do PIB de dívidas das empresas lusas, tudo por volta de 430 mil milhões de euros); temos a maior vaga de emigração de licenciados de todos os tempos, a segunda pior taxa de fuga de cérebros no universo da OCDE e a terceira no que toca ao abandono escolar. 

Se este painel factual não vos belisca, votem nele. Ofereçam-lhe uma batuta vitalícia e entronizem-no, até que o céu vos caia em cima. 


6. Esclareçamos que a assistência financeira apenas nos tira a corda do pescoço nos próximos dois a três anos, na medida em que nos assegura honrarmos os compromissos da divida pública. Mas não resolve o problema do crescimento económico, que supõe outra política.

Se acreditam que o vosso coveiro pode ser o vosso salvador, votem no grande maestro e enterrem-se sozinhos, que ele já está, obviamente, protegido e salvo, pronto para a sua antecipada reforma dourada, que nenhuma troika cortará. 

(Santana Castilho - In Público, 27-04-2011 )

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pelintras!!!!!!

Depois de o primeiro ministro José Sócrates  ter anunciado o pedido de ajuda,  o país ficou suspenso.
A expectativa era grande, os media anunciavam à exaustão a chegada eminente do FMI.
Eis que na segunda-feira os homens desembarcam na Portela.
Cercados de jornalistas os FMIs (com ar de quem tinha viajado em turística) avançam rapidamente  para a saída e apanham ....o primeiro taxi.
???
O País ficou estupefacto. É conhecido o caso de um reformado que quase sufocou ao engolir abruptamente um ovo cozido quando acompanhava o directo na SIC Notícias.
Os gajos foram de táxi?????
Nem chauffeur nem limusina, nada, niente  ....Táxi!
Portugal pode estar à rasca, mas aqui qualquer quarto secretário de estado tem pelo menos um carro com dois chauffeurs ao dispor, isto para não falar no primeiro ministro que tem 10 chauffers e N carros, o último dos quais é este chiquérrimo Audi A8 com corninhos luminosos.
A surpresa não ficou por aqui.
No dia seguinte os camones foram a butes do hotel até ao Ministério.What??? Então e os carros de vidros escuros, batedores da PSP a cortar o trânsito, a algazarra típica e tão nossa característica, aquele colorido que dá vida à nossa cidade e que tão bem foi copiado pelo pessoal lá do Gabão?
Enfim, esquisitoSó há uma explicação: os gajos, coitados, apreciam o sol, só pode.
E chegaram às 9h??? Mas será que o grau de (sub) desenvolvimento deles ainda não lhes permitiu descobrir que antes das 10:30 não se trabalha? Coitados…!
Mas o pior ainda estava para vir. Então não é que eles não almoçam, trocando o almoço por uma coisa a que chamam sandes?????? Espera aí, então não é durante o almoço bem regado no Aviz ou Gambrinos, que se trabalha e se tomam as decisões mais importantes? Vê-se logo que daqui não vai sair nada de bom…! Estamos desgraçados!
Só nos faltava mais esta... Cambada de ignorantes incompetentes!
Manuel Andrade
(Chauffer n° 10  com formação específica em Audi A8)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Estado da Nação e as Parcerias Publico Privadas

Para que se não desconheça a verdade da nossa situação.
Este é o estado a que o Sócrates nos levou... e a culpa ainda é dos outros.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Os amigos do Marco

Foi muito interessante a sessão com os alunos das Escolas do Arco de Baúlhe e da Faia para apresentação do livro "Os amigos do Marco".
A história prendeu a atenção dos alunos e o seu conteúdo foi apreendido com facilidade.
Ficou aberta a oportunidade de exploração de diferentes explorações da história.
No final, uma grande sessão de perguntas sobre o conteúdo, mas também sobre o autor.
Valorizado também o trabalho dos alunos de Pedraça que produziram a ilustração do livro.
Vale o esforço e serve de exemplo.
Boas leituras!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

RATOLÂNDIA



Bem parecido com a nossa realidade...

domingo, 1 de maio de 2011

Mãe!

Mãe!


             Ontem


                         Hoje


                                    Sempre!


A saudade,


                   mas também a certeza da tua vida eterna, 


                                                                                    junto de nós!

Encontros de Leituras

Amanhã, dia 2 de Maio, pelas 10H30, estarei na Antiga Casa do Povo para apresentar "Os amigos do Marco" aos alunos dos 3.º e 4.º anos das Escolas do Arco de Baúlhe e da Faia, integrado no programa dos "Encontros de Leituras".
"Os amigos do Marco" é uma pequena história infantil elaborada a partir de um texto da minha autoria e fruto da exploração e ilustração efectuada pelos alunos da Escola de Pedraça.
É o resultado de um trabalho escolar feito exactamente para valorizar a leitura e os livros.
Brevemente, estarei também no Agrupamento de Escolas Bernardino Machado, em Famalicão, para uma acção idêntica.

De quem é a culpa?

A culpa é do pólen dos pinheiros,
Dos juízes, padres e mineiros,
Dos turistas que vagueiam nas ruas,
Das strippers que nunca se põem nuas,
Da encefalopatia espongiforme bovina,
Do Júlio de Matos, do João e da Catarina.
A culpa é dos frangos que têm HN1
E dos pobres que já não têm nenhum.
A culpa é das prostitutas que não pagam impostos,
Que deviam ser pagos também pelos mortos.
A culpa é dos reformados e desempregados,
Dos professores que não são avaliados.
A culpa é dos que tem uma vida sã
E da ociosa Eva que comeu a maçã.
A culpa é do Eusébio que já não joga a bola
E daqueles que não batem bem da tola.
A culpa é dos putos da Casa Pia,
Que mentem de noite e de dia.
A culpa é dos traidores que emigram
E dos patriotas que ficam e mendigam.
A culpa é do Partido Social Democrata
E de todos aqueles que usam gravata.
A culpa é do BE, do CDS e do PCP
E dos que não querem o TGV.
A culpa é da gasolina que encarece,
A culpa até pode ser do urso que hiberna,
Mas nunca a culpa é do Sócrates,nem do PS,
ou da corja que nos governa!