quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O nosso Primeiro

Joao Paulo O nosso primeiro é de facto um homem atento aos detalhes. Que melhor maneira de começar a celebrar o centenário da República (começam hoje as comemorações) do que um pacote de medidas patrióticas para salvar... a conta do Armando Vara e do sucateiro de Ovar... ai... ups... enganei-me outra vez... este magalhães sem inglês técnico é licenciado em enganos... ups...

Citando um amigo no Facebook.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

À espera do FMI


A análise da situação política nacional dominou a última Assembleia Distrital do PSD, realizada no passado sábado, em Braga.
Miguel Macedo dissertou sobre o actual momento político, condicionado que está pela política eleitoralista e demagógica do Governo, continuando a defender uma "política social", enquanto deteriora a situação económica e financeira, levando o País para a bancarrota.
Nem um possível acordo entre os dois maiores partidos nacionais, por certo, evitará a chegada das medidas do FMI.
Isto quer dizer que muitos mais e cegos cortes orçamentais se abaterão sobre a nossa já depauperada economia.
Quererá dizer que iremos passar mais uns anos a apertar o cinto, sabe-se lá se iremos ser estrangulados com tal aperto.
Algo que já não conheçamos. Se recuarmos ao princípio da década de oitenta, após a governação socialista de então, com Mário Soares na liderança, também assim foi.
É o resultado natural da governação de quem pensa que só há direitos, que só se deve distribuir, que a sociedade se resume a satisfazer vícios e ideias extravagantes.
Sempre assim foi. Sempre assim será.
Faz parte da essência de quem não tem realismo, não se pauta pelo rigor, pela coerência, e pelos princípios de uma sociedade de mercado. Por quem não tem sentido de Estado.
A Assembleia Distrital do PSD mostrou também que os tempos são de mudança.
Foi muito participada, ao contrário do que é normal.
Como já vem sendo habitual, notou-se a ausência de todos os delegados eleitos por Cabeceiras, bem como do membro que integra a Comissão Política Distrital.
Não se percebe porque os nossos representantes se alheam das reuniões definidas estatutariamente. Mas também já se não estranha. É assim ao nível distrital, tal como o é ao nível local.
Depois lamentam os resultados...

domingo, 26 de setembro de 2010

S. Miguel

Este foi o fim-de-semana de S. Miguel.
O ponto alto para milhares de pessoas, já que o 28 e o 29 são a meio da semana que vem.
Grande animação.
Desfile etnográfico a louvar.
S. Pedro também ajudou, tempo quente e seco.
Cabeceiras de Basto continua a atrair muitas pessoas.
A vila torna-se pequena.
Evidenciam-se as faltas de uma estrutura urbanística adequada e de infra-estruturas de acolhimento.
Continua-se assim a verificar que o turismo em Cabeceiras é apenas de "turistas de passagem", aqueles que vêm e vão sem deixar significativas mais-valias. Ficam-se por algumas receitas na restauração (cafés e restaurantes). É muito pouco para uma região, para um concelho, que se quer desenvolvido, que tem vasto património e condições para explorar.
Ter milhares de pessoas no S. Miguel é, por um lado, o sinal das potencialidades, mas, por outro, a evidência das limitações da nossa terra.
Continuação de bom S. Miguel!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Associação Nacional de Professores entregou donativo à escola da Serra de Água


Cheque prenda de 500 euros para adquirir material didáctico

A Escola Básica do 1º Ciclo com Pré Escolar da Serra de Água recebeu esta manhã um donativo oferecido pela Associação Nacional de Professores. Um cheque prenda no valor de 500 euros para adquirir material didáctico para as 82 crianças que frequentam este estabelecimento de ensino, situado numa das localidades mais afectadas pelo temporal, daí a escolha.

Outros donativos serão também entregues a escolas do Funchal e de Santa Cruz.

Fonte: Notícia de ontem no Diário de Notícias - Madeira, Orlando Drumond

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Associação Nacional de Professores quer mais "valorização" da classe


Associação inaugurou ontem a sede na região e abordou a criação de uma ordem

Sede da ANP, nos Barreiros, foi inaugurada ontem. FOTO JOANA SOUSA/ASPRESS

Na inauguração da sede da secção regional da Madeira da Associação Nacional dos Professores (ANP), nos Barreiros, o presidente da comissão instaladora regional, Luís Alves, apontou que pretendem "dar mais visibilidade ao trabalho da classe docente da Região e contribuir para uma melhoria do desempenho docente nas escolas".

O presidente da direcção nacional da ANP, João Henrique Grancho, focou que "ao longo de muitos anos, a profissão docente tem vindo a ser descuidada", no sentido de que não tem sido dada a "devida atenção". O responsável falou ainda do propósito da auto-regulação da profissão, dando como exemplo a criação de uma ordem dos professores para defesa dos valores da classe.

O presidente da CMF, Miguel Albuquerque, referiu que "o desígnio nacional e democrático" passa pela qualificação dos portugueses e enalteceu o papel dos docentes na sociedade.

Registo da inauguração da sede da Associação Nacional de Professores na Região Autónoma da Madeira, no Diário de Notícias - Madeira

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Lembrar Manuela Ferreira Leite


Manuela Ferreira Leite tinha razão: o endividamento era o nosso maior problema. A ex-presidente do PSD apontou para a realidade. E, na resposta, o que fez o país? Disse, com desprezo, "por amor de deus!", como José Sócrates.

I. É bom ter memória. Há um ano, Ferreira Leite e José Sócrates enfrentaram-se num debate televisivo, o mais importante das eleições legislativas. Na altura, eu disse que Ferreira Leite saiu vencedora desse embate. "Ah, estás louco?", foi a reacção de boa parte das pessoas. "Então não vês que ele é melhor na TV?!". Pois, de facto, Sócrates é mais fotogénico do que Ferreira Leite. Mas há um problema grandote nessa abordagem: a Política não é a Chuva de Estrelas. Para mal dos pecados de propagandistas como Sócrates, a política tem de lidar com a realidade a não com a realidade virtual do power point. Enquanto Ferreira Leite falou da realidade, José Sócrates criou a sua realidade paralela, onde o TGV era imprescindível e onde o endividamento não era um problema. Lembram-se do que dizia José Sócrates quando Ferreira Leite levantava o problema do endividamento? Eu ajudo: o primeiro-ministro punha um ar de desprezo e dizia "por amor de deus", ou "basta de bota-abaixismo". Na altura, escrevi isto:

Vasco Pulido Valente afirmou que este foi um embate "entre um propagandista (aliás, bom) e uma pessoa séria". Eu diria que foi um embate entre um político que nunca sai do power point virtual (Sócrates) e um político que nunca sai da realidade (Ferreira Leite). Sócrates desprezou, por completo, o problema do endividamento. Como é que o PM pode desprezar o facto mais marcante da economia portuguesa?

Um ano depois, não mudo uma linha. Mais: desde Novembro (dois meses depois das eleições), o país vive ensombrado pela dívida e pela incapacidade do PS em lidar com esse problema.

II. Ferreira Leite tinha razão, mas o país não quis saber. Preferiu ir na cantiga do propagandista. Sim, Ferreira Leite nunca percebeu que, em democracia, não basta ter razão. É preciso criar um discurso que entreno ouvido das pessoas. Sem dúvida, que Ferreira Leite falhou nisto. Mas também não se pode esquecer a forma como a elite (jornalistas e comentadores) trataram Ferreira Leite. A "velhota" era sempre gozada. Eu até percebo que o "povo" vá na cantiga irrealista de José Sócrates. Mas já não percebo a forma como a elite se comportou. Não percebo. Este elite (jornalistas e comentadores) deve vigiar o poder, deve comparar odiscurso com a realidade. Ora, Ferreira Leite tinha razão, os factos deram-lhe razão, e, mesmo assim, a ex-Presidente do PSD continua a ser "gozada" pela elite. O que isto nos diz sobre a nossa cultura política?

III. Setembro de 2010 está a meter todo o peso da realidade nos argumentos de Ferreira Leite. Aqueles que, em Setembro de 2009, apenas gozavam com Ferreira Leite deviam pensar naquilo que andam a fazer. Política não é a Chuva de Estrelas.

Henrique Raposo, A tempo e a Desmodo, Expresso, 21/09/2010


terça-feira, 21 de setembro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Pelos EUA


Balanço de uma reunião de sacerdotes de prisões

dos Estados Unidos da América


  • A religião muçulmana, é a que mais cresce em número nos Estados Unidos, especialmente nos grupos minoritários.

    No mês passado, assisti a uma classe de treinamento, para manter as minhas condições de segurança no departamento de prisões do estado.

  • Durante a reunião, foram apresentados três dos intervenientes que dissertaram sobre o tema: Um sacerdote católico, um pastor protestante e um imã muçulmano, que nos deram diversas explicações. Na minha qualidade de capelão, interessava-me sobretudo o que o imã islamico diria.

  • O imã, fez uma completa e detalhada apresentação da sua religião de base do islamismo, apresentando inclusivé alguns vídeos.

  • Depois das apresentações, foi concedido um tempo para perguntas e respostas.

  • Quando chegou à minha vez, perguntei ao imã:

  • Por favor, corrija-me se me equivoco, mas segundo entendo, a maioria dos imãs e clérigos do islão, declararam a “JIHAD” (guerra santa), contra os infiéis de todo o mundo. De modo que matando um infiel, que é uma ordem para todos os muçulmanos, têm assegurado um lugar no céu. Se assim é... pode dar-me uma definição de infiel?

  • Sem discutir minhas palavras, o imã disse: “São os não crentes”.

  • Questionei: Permita assegurar-me que o entendi bem: A todos os seguidores de Álá, é-lhes ordenado que matem a todo aquele que não é da sua fé, para poderem ir para o céu? Está correcto?

  • A expressão da sua cara mudou de uma autoridade para a de uma criança apanhada em flagrante a ir à caixa das bolachas. Com ar envergonhado respondeu: ASSIM É!

  • Acrescentei: pois bem senhor imã, tenho um verdadeiro problema quando imagino se o Papa Bento XVI ordenasse as todos os católicos que matassem todos os muçulmanos e que o Dr. Stanley ordenesse a todos os protestante que fizessem o mesmo para também poderem ir para o céu...

  • O imã ficou mudo.

  • Continuei: Também estou com um problema que é ser seu amigo, quando o senhor e os seus colegas, dizem aos seus pupilos que me matem. O que preferiria o senhor: a Álá que lhe ordena matar-me para poder ir para o céu ou a Jesus que me ordena amá-lo a sí, para que eu vá para o céu e que o leve comigo.

  • Podia-se ouvir caír uma agulha no chão de tanto silêncio, quando o imã inclinou a cabeça de vergonha.

    COM O NOSSO SISTEMA JUDICIAL LIBERAL E POR PRESSÃO DA “ACLU” (Organização Árabe Americana), ESTE DIÁLOGO NÃO SERÁ PUBLICADO. POR ISSO, ROGAMOS QUE FAÇA CIRCULAR ESTE DIÁLOGO POR TODAS AS SUAS LISTAS DE DIRECÇÕES PARA O DAR A CONHECER.

    Rick Mathes – Capelão de prisões (USA)

OU VIVEMOS TODOS JUNTOS COMO IRMÃOS

OU MORREMOS TODOS JUNTOS COMO IDIOTAS! (Dr. Martin Luther King)

domingo, 19 de setembro de 2010

A saúde mental dos portugueses


Alguns dedicam-se obsessivamente aos números e às estatísticas
esquecendo que a sociedade é feita de pessoas.


Recentemente, ficámos a saber, através do primeiro estudo
epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da
Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No
último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença
psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas
perturbações durante a vida.


Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com
impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência,
urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das
crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens
infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos
dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos
os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na
escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos
terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade
de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural
que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos,
criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios.


Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque, nos últimos quinze
anos, o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100
casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo
das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres
humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas
sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém
maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa,
deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos
ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de
alimentos.


Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez
mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família.
Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença
prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e
produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de
três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e a
casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma
mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão
cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três
anos.


Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque a taxa de
desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos. Tenho
presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela
falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição
da pobreza. Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual,
tornadas inúteis, segurando um papel encardido da Segurança Social.


Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque é difícil aceitar
que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês,
enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à
actividade da pilhagem do erário público. Fito com assombro e
complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de
escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando
já há muito foram dizimados pela praga da miséria.


Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com
responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos
números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de
pessoas. Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um
mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de
um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência
neuronal colectiva, multiplicando, deste modo, as doenças mentais.


E hesito em prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o
estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se
há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma
inquietação culposa diante destes rostos que me visitam diariamente.


Pedro Afonso

Médico Psiquiatra
Público, 2010-06-21

sábado, 18 de setembro de 2010

PROSTITUTOS-DE-SEDA...


Fico espantado com tanta prostituição… palavra que sim! E os prostitutos e as prostitutas não são (só) aqueles e aquelas que vendem seu corpo aos outros, saciando-lhes o desejo sexual animalesco, descontrolado, falseado, secreto e até… proibido! Estes e estas praticam uma prostituição, ainda que reprovável e abominável, mas quantas vezes de sobrevivência, de fragilidade, de desespero e até de… heroicidade! Assim, ainda que lamentando estes e estas, confesso que me espanta e enoja ainda muito mais um outro tipo de prostituição, que é exercida por todos aqueles e aquelas, que se submetem à vontade e ao poder dos poderosos (chefes, directores, presidentes, gerentes) lambendo-lhes as mãos e as botas, sem ousarem sequer pestanejar perante as suas orientações e vontades! E, na verdade, a sociedade actual está cheia desta cambada de prostitutos e prostitutas, que deixaram de pensar, de reflectir, de questionar, de inovar, de sugerir, de contestar, de lutar, de combater… Não, simplesmente obedecem, ajoelham, acenam que sim a tudo, esvaziando-se do seu saber, da sua honra, da sua ética, da sua moral, dos seus princípios, da sua vontade, do seu amor. Acenam sempre que sim, obedecendo de forma cínica, risonha, simpática, bajuladora, não hesitando em munir-se de todas as estratégias para alcançarem os seus objectivos, ou como diz o povo, de “atingir seus fins, sem ligar aos meios”. E tudo vale nesta luta desenfreada, desumana e sem-vergonha, desde a calúnia à traição e à hipocrisia…Confrontamo-nos no dia-a-dia com este tipo de prostitutos-de-seda, que nas mais diversas profissões tentam ascender aos cargos mais altos, ou aos lugares mais relevantes ou “à sombra da bananeira”, borrifando-se para os seus colegas de profissão, que menosprezam no dia a dia laboral. Acredito que haja destes prostitutos em todas as profissões, nelas se comportando de maneira calculista, nada dizendo que ofenda o superior, mas logo lhe levando as novidades de alguém que ouse “sacudir a carga” ou “balancear o jugo”. Raça maldita, que nada de bom trazem, semeiam, dizem ou afirmam! Só baixam os olhos quando por nós passam, não conseguindo aguentar o nosso olhar transparente cristalino, como que envergonhados da sua própria estupidez, mirada no espelho de nós, que teimamos em manter-nos… fiéis, competentes e combativos!
Aqui vos deixo um texto de um colega e amigo, Eduardo Ribeiro Alves, inserto no seu blogue: http://eduardus.blogs.sapo.pt/8048.html

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Coisas sérias

Coisas sérias

A quem interessa ouvir falar de coisas sérias?

Na amena cavaqueira de café é mais atinado falar de futebol, melhor das suas incidências laterais; na cabeleireira, das fofocas do jet-set, de intrigas e de escândalos.

Para quê falar do que verdadeiramente é importante para todos nós?

Alguns jornais, certos programas televisivos ou radiofónicos, ainda teimam em trazer para a discussão pública o lamentável estado do País, da saúde, da educação, das finanças, da pobreza, do desemprego, dos incêndios, …

Mas tudo cai em saco roto.

Nós não gostamos de falar de coisas sérias. Não gostamos de encarar com objectividade a realidade.

Vejamos como encarámos as verdades que Ferreira Leite foi anunciando. Hoje a realidade veio demonstrar a sua justeza. Agora já se reconhece que falava verdade, mas nada mais do que isso. Nunca aceitamos o arauto da desgraça, mesmo que ele nada tenha a ver com ela ou a pretenda evitar.

Por isso, continuamos entretidos com “pão e circo”, divididos por mesquinhices, vendidos por meia dúzia de feijões miúdos, enquanto outros nos comem as papas na cabeça, nos violam as consciências, nos roubam a alma.

Às vezes, também, perco a vontade de falar de coisas sérias. Quem está para as escutar?

Portagens nas SCTU’s

Parece que é desta que os utilizadores das SCTU’s vão começar a pagar portagens. A confusão, contudo, ainda é enorme.

Mas o que mais me indigna são as isenções que o Governo pretende criar. Afinal há utilizadores de primeira e de segunda?

E nós, os utilizadores da A7 da região de Basto, não estamos abaixo nos índices previstos para as isenções das SCTU’s? Continuaremos a ser extorquidos? E não há poderes locais para reclamar? Onde estão os representantes da sociedade civil para nos proteger?

Fumo branco

Critiquei aqui a ausência de oposição no nosso concelho. Noutra ocasião enalteci o facto de o Dr. José Joaquim Teixeira, actual presidente da Junta de Freguesia de Basto, ter assumido funções na Comissão Política Distrital do PSD.

Segundo chegou ao meu conhecimento, está iminente o assumir de um compromisso para o futuro no concelho.

É um bom sinal para o partido. Pena que venha tão tarde.

Porque uma boa solução, fora de tempo, pode ser mais um problema.

E nós já temos muitos, muitos mais do que somos capazes de resolver…

Boa sorte, para ele e para nós!

Publicado na edição de Setembro de "O Basto"

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Espectacular!!!



Figuras da nossa Terra

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Foto cedida por Francisco Pacheco

Herculano José Vieira Mendes, natural de Abadim, Cabeceiras de Basto, foi um atleta português.

Também um exímio praticante e professor do "jogo do pau", iniciou-se no Atletismo em 1926, num torneio particular que se realizou no Porto, representando, na altura, o Sporting Clube de Braga. Inscrito nas provas de lançamento, Herculano Mendes que, mais tarde, viria a ser dono e senhor daquelas difíceis disciplinas - 351 títulos na sua carreira, alcançou resultados modestos, nada optimistas quanto ao seu futuro como atleta.

Em 16 de Março de 1927, Roberto Machado, técnico do ACADÉMICO FUTEBOL CLUBE (Porto), recebeu uma carta de Herculano, oferecendo-se para representar o clube. E foi no Porto, no Académico, que acabou por se tornar num atleta de rara eleição, que à data do seu falecimento (13/01/1975) ainda era o recordista do Norte do lançamento do martelo.

Durante 20 anos, foi crónico campeão regional e nacional no martelo alcançando, ainda, outros títulos regionais e nacionais no lançamento do disco e do dardo.

Cinco vezes foi convocado para a Selecção Nacional, a última das quais em 1950, numa altura em que, práticamente, já havia abandonado a actividade desportiva.

Homem de uma modéstia exemplar foi durante toda a sua vida um academista dedicado, contribuíndo de forma desinteressada para a iniciação e formação de imensos jovens na prática desportiva, especialmente no atletismo.

Mais que as palavras, os títulos falam deste "homenzarrão" que no lançamento do martelo nunca teve igual.


In: http://pt.wikipedia.org/wiki/Herculano_Mendes

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O terceiro género

A crónica de Mário Ramires, na edição desta semana do jornal SOL, merece ser divulgada.
Aqui fica.

Democracia? Não, obrigado


Protegidos pela liberdade de expressão que a lei britânica lhes garante (e pela Polícia), militantes islâmicos queimaram bandeiras americanas diante da embaixada dos EUA em Londres gritando contra a democracia, a liberdade e... a liberdade de expressão, a pretexto da ameaça do pastor de nome "montypythoniano" de uma pequena seita evangélica da Florida de queimar exemplares do Corão a 11 de Setembro.

Esta gente tem um mérito: não esconde ao que vem nem os métodos de que está disposta a servir-se para lá chegar. "A democracia, a liberdade e os direitos humanos não têm lugar" no Islão, afirmou (já cá se sabia, mas foi simpático que no-lo tenha lembrado) na quinta-feira em Qom, Irão, o imã Mesbah Yazdi, um dos líderes espirituais da ditadura de Ahmadinejad.

Menos respeitável, porque não se trata de fanáticos de uma qualquer religião (a não ser a dos próprios interesses políticos), é o silêncio paternalista e "multicultural" sobre tudo isto dos "imãs" do BE e do PC, sempre tão faladores acerca de "liberdade", "democracia" e "direitos humanos" quando entram em cena outras causas ou outros intérpretes.

Manuel António Pina

In: JN, 14/set/2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

DE EDUCADORES PARA EDUCADORES


A escola está em revolução! Os pequenos projectos que aqui e ali foram surgindo tiveram um
efeito multiplicador. Gradualmente uma turma contagiou a outra e toda a comunidade educativa
ganhou o hábito de questionar a realidade envolvente, reflectir criticamente sobre os problemas
locais e globais, criar formas de intervenção (pessoal e colectiva) que contribuíssem para o bem
comum. As crianças e jovens contagiaram a comunidade local, habituados que estavam a tomar
decisões responsáveis e a assumir um papel comprometido com os valores da solidariedade e da
justiça social na turma, na escola, no bairro,...
O cenário antes descrito seria o desejável, mas infelizmente nas nossas escolas o tom usado não
é o rosa. Bem pelo contrário, às vezes, o vermelho é tão intenso... Afinal, as nossas escolas
fazem parte da sociedade em que vivemos, têm os mesmos problemas e virtudes.
Estão inseridas numa cultura de facilitismos que se reflecte no dia-a-dia. Alguns dos nossos
alunos e alunas quando se deparam com alguma dificuldade tentam desistir da aprendizagem...
Mas, aprender não é tarefa fácil! Aprender não tem de ser fácil. Faz dor de cabeça. É demorado.
Mas repleto de aventuras.
Estão inseridas em sociedades que vivem alicerçadas num pensamento tecnicista. A escola vai
“domesticando” cada criança e jovem tendo em conta as necessidades políticas, económicas e
sociais. Um saber “empacotado” de respostas em “bandejas”. Mas... aprender não é assim!
Aprender é despertar uma reflexão crítica baseada, simultaneamente, em factos concretos do
mundo actual e nas suas próprias vivências. É partir daqui para projectarmos os nossos alunos e
alunas mais além: analisar e questionar situações locais e globais, evidenciar as interligações e a
interdependência presente entre todas as pessoas, regiões e países, descobrir as nossas próprias
verdades. Um constante movimento de construção, desconstrução e reconstrução.
Estão inseridas numa cultura em que os outros - seja o Estado, sejam os nosso superiores
hierárquicos, sejam os nossos familiares e amigos,... - têm responsabilidades das quais, por este
ou aquele motivo, fugimos através da arte da desculpa e da sua fundamentação. Mas, neste
planeta, nada do que deixamos de fazer ou do que fazemos é alheio ao destino das restantes
pessoas. E para nós, enquanto educadores e educadoras, isso é muito mais verdade! Não somos
seres neutros, somos seres éticos e políticos: fazemos opções e tomamos decisões
comprometidas com os nossos valores, ideias e ideais e que influenciam as crianças e jovens com
quem trabalhamos, os nossos colegas, as nossas direcções...
Por exemplo, a quem cabe a tarefa de seleccionar as estratégias que melhor se adequam às
características dos nossos alunos e alunas e que melhor servem os objectivos a que nos
propomos?! E esta opção tem um papel importantíssimo na construção de aprendizagens
significativas...
Se optarmos por um ensino pela descoberta podemos dar oportunidade aos alunos e alunas de
realizarem experiências e trabalhos de pesquisa de forma autónoma. Sob a nossa coordenação,
podem explorar as suas próprias questões, promover o seu espírito de observação, de iniciativa,
de capacidade crítica, de curiosidade científica e de partilha e colaboração.
Se quiseremos abrir a escola à comunidade e ao mundo, a aprendizagem resulta em infinitas
aventuras pedagógicas. Optamos por uma forma de combater a insularização dos saberes,
mostrando que o currículo não é apenas o plano ou “currículo prescrito” mas também o “currículo
vivido”. Por uma forma de povoar o descampado dos saberes importantes com novos sentidos. É
possível experimentar aí os sentimentos de sucesso e de fracasso, as sensações de insegurança
e incompletude, tal como na vida – uma verdadeira “pedagogia da incerteza”, colectivamente
assumida e saboreada.
Em ambos os casos temos uma convicção: acreditamos que cada um pode ser o construtor do
seu saber, do seu processo de aprendizagem. Deixamos de querer “presentear” os alunos e
alunas com sumulas mais ou menos complexas e iguais todos os anos, deixamos de nos revelar
avessos às mudanças para passar a acompanhar, a desafiar, a apoiar e avaliar todo o processo
educativo.
E, claro, que um trabalho finalizado acarreta, inevitavelmente, milhares de outros por começar. Ao
reflectirmos sobre um processo remexemos em memórias acabadas de chegar, esgravatamos no
terreiro das concretizações, levantamos insatisfações – ideias por realizar ou, definitivamente,
abandonadas - ... tudo já em estado de nova construção. E com toda esta mexida sente-se uma

agradável aragem que acorda e recarrega as nossas mais fortes determinações. A nossa
criatividade. A nossa energia.
Bem, com tudo isto e com todo o percurso efectuado por nós (incluindo o desalento que sentimos
em determinadas fases) queremos dizer-vos que fica a necessidade de agir, de construir um
mundo em que deixamos de ser espectadores e passamos a ser actores, reformulando, tantas
vezes quantas necessárias, o nosso caminho enquanto educadores e educadoras.
Porque, afinal, é impossível não estar co(i)mplicado nos acontecimentos do nosso mundo.
Porque, afinal, hoje os nossos desafios são mais complexos, mais ambiciosos, mas educar
continua a ser uma tarefa muito enriquecedora e gratificante. Porque, afinal, para nós as situações
imprevistas que se nos deparam são desafios e não condenações. Porque, afinal, temos de lutar
pelo nosso valor social, pela nossa importância. Porque, afinal, somos os que ainda podem fazer
sonhar. Porque as nossas escolas podem não ser fáceis ou as melhores no ranking escolar, mas
certamente são lugares especiais porque nelas estamos nós!

Ana Lagoa, Fátima Capelo, Fátima Roldão, Graça Delgadinho, Graça Dias, Luísa Costa,
Maria Reina Pimpão, Patrícia Santos (org.), Ricardo Cipriano, Rosa Fernandes
Julho de 2010
Professores/as participantes na Oficina de Formação “Educação para a Cidadania Global na
escola”, dinamizada pelo CIDAC - Centro de Informação e Documentação Amílcar Cabral, em
parceria com o Centro de Formação Professor Orlando Ribeiro - Associação de Professores de
Geografia. Para informações sobre esta Oficina contactar o CIDAC através do e-mail ed-
ps@cidac.pt.
O presente artigo foi escrito a várias mãos pois integra citações de textos elaborados pela
educadoras e educador acima citados.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Começaram as aulas


Começaram hoje as aulas.
Primeiro dia de escola para muitos milhares de crianças.
Deveria ser um dia bonito, como o tempo que hoje fez.
Deveria ser o início de um percurso feliz, onde para além da socialização se fizessem as aprendizagens necessárias à vida.
Deveria começar a ser a criação de um percurso de rigor, de exigência, de responsabilidade.
Deveria...
Já que no início de cada ano escolar, muitas coisas estão ainda por resolver, em inovação, em transição, em experimentação, em dúvida.
Este ano, temos os mega-agrupamentos, o novo estatuto do aluno, a nova avaliação de professores (outra vez), e provavelmente um novo concurso para professores.
Paralelamente, um sem número de escolas em obras, que não acabam dentro dos prazos de férias escolares, problemas com os transportes escolares, com as cantinas, com os apoios sociais, com o pessoal não docente.
Como sempre, à moda portuguesa, tudo a resolver-se à última da hora, em cima do joelho, com a improvisação habitual.
Não se percebe como noutros países o inicio do ano escolar é sóbrio e sereno e por cá seja sempre mais uma barafunda que demora a estabilizar, com os inevitáveis custos para todos.
Aos colegas professores desejo a melhor sorte, ciente das difíceis condições em que exercem a sua profissão.

domingo, 12 de setembro de 2010

Alunos e professores portugueses têm mais tempo de aulas

Relatório da OCDE

Alunos e professores portugueses têm mais tempo de aulas

Com a Coreia do Norte, Portugal é o país com maior diferença de salários entre um professor em início de carreira e outro que atingiu o topo

Por ano, os alunos portugueses entre os 7 e os 14 anos têm um maior número obrigatório de horas de aulas do que a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), mas a percentagem deste tempo que se encontra destinada à aprendizagem da leitura, expressão escrita, matemática e ciências está abaixo da do conjunto dos 32 Estados que pertencem àquela organização, revela o relatório sobre o estado da Educação - Education at Glance - divulgado terça-feira pela OCDE. Na edição deste ano, que tem como base dados de 2008, a OCDE privilegiou a aposta no ensino superior, salientando que mais formação poderá ser um antídoto contra o desemprego e baixos salários.

A maior diferença no número obrigatório de horas de aulas situa-se no grupo dos 7 aos 8 anos. Em Portugal tinham 855, enquanto a média dos países da OCDE era 759. Entre os 9 e os 11, este número passou por cá para 849 (802 na OCDE), nos 12 a 14 anos era de 800 ( 886 OCDE). Só aos 15 anos é que esta tendência se inverte, com a média na OCDE a ir às 902 horas e em Portugal a situar-se nas 872.

Entre os 12 e os 14 anos, do tempo obrigatório de aulas, 34 por cento é dedicado em Portugal ao ensino da língua portuguesa, matemática e ciência, quando no conjunto dos países da OCDE esta fatia se situa nos 41 por cento. Entre os 9 e os 11 anos, esta diferença é de quatro pontos, mas a percentagem de tempo consagrado a estas matérias é maior em ambos os casos - 44 por cento em Portugal, 48 na média da OCDE.

Dos países da organização, Portugal é, com a Coreia do Norte, aquele em que existe uma maior diferença entre os salários dos professores em início da carreira e aqueles que atingiram o escalão máximo, que ganham duas vezes e meia mais. À excepção dos docentes que atingem o topo da carreira, o vencimento anual dos outros professores estava abaixo da média da OCDE. Em 2008, no ensino público português um professor em início de carreira ganhou 19.033 euros, quando a média na OCDE foi de 25.417. No topo o seu vencimento anual chegou aos 48.864 euros (42.163 na OCDE). Um docente com 15 anos de carreira auferiu, em 2008, um vencimento anual de 31.157 euros (36.812 na OCDE).

No conjunto dos países da organização, os docentes tendem a ganhar menos do que outros profissionais com as mesmas qualificações. Em média, o número de horas de aulas que um professor deu por ano diminuiu entre 1996 e 2008, mas em Portugal registou-se o contrário. No ensino primário de 783 horas passou-se para 855 (786 na OCDE) e no ensino secundário de 574 para 752 (661 na OCDE).n

Clara Viana

Público

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A TRAMPA VAI GANHAR

TERÇA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO DE 2010
A TRAMPA VAI GANHAR

Numa só folha do DN de ontem (2 páginas), podemos ler, embold, os títulos que seguem:

- Custo dos empréstimos está a sufocar as PME

- Área agrícola perde 390 mil hectares

- Aumentos propostos são incomportáveis

- Mal parado das empresas em crescimento

- Crise agravou a economia paralela

- Valor (da economia paralela) é já o dobro do défice orçamental

E, em letra pequena:

- Alemanha insiste em cortar a despesa

- Mundo recupera mas lentamente

Ou seja:

Em Portugal, as desgraças são em catadupas. Se mais jornais citássemos, mais haveria a citar. Respondendo-lhes, em seis meses o governo aumenta a despesa anual em 5%.

Na Alemanha, apesar do crescimento económico ser o maior da zona euro, o governo “insiste em cortar a despesa”.

No mundo, a recuperação é fraca, mas acontece.

Em Portugal, num comício organizado à moda do Estado Novo, com “autocarros para o povo”, etc., o chefe do governo faz um discurso tresloucado (parecia o Vasco Gonçalves, só lhe faltou atirar cravos às massas) a anunciar as mais rebuscadas balelas, como se tivesse dinheiro para as pagar, as promessas mais idiotas, como se fizesse tenções de as cumprir, os mais tremendas piruetas, a dizer que é óptimo hoje o que condenava há seis meses, num indescritível espernear esquerdóide e balofo.

Na Alemanha, o Ministro das Finanças a firma que “temos uma montanha de dívida e seria irresponsável agravá-la”. Atente-se que a dívida pública alemã é, sobretudo, interna.

Em Portugal, onde a poupança interna foi destruída pelo governo, a dívida é externa. É uma cordilheira, não uma montanha. Respondendo, o governo endivida o país em milhões todos os dias, e, num súbito e oportunista ataque de esquerdofilia, resolve fazer as mais idiotas promessas “sociais”.

No nosso mundo, o ridículo de um país que não é capaz de se livrar da ditadura da incompetência e da demagogia, é motivo de patéticas gargalhadas.

De que está o PR à espera para acabar com isto (faltam 2 dias!) é coisa que não cabe na cabeça de ninguém. Porque anda o senhor Passos Coelho a dizer que talvez deixe passar o orçamento, é coisa a que, sem exagero, se pode chamar irresponsabilidade.

De uma coisa parece que podemos estar tristemente certos: a trampa vai ganhar.

7.9.10

António Borges de Carvalho


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Nariz do Mundo


Hoje carreguei mais algumas fotografias do Nariz do Mundo e do Batoco, de autoria de Francisco Pacheco e José Leite.
Para ver, clique em Nariz do Mundo.

Espectacular!!!!

Vale mesmo a pena ouvir e ver

*Espectacular...!!!*

*Beethoven haveria de bater palmas... e de pé!* *Este pequeno-almoço
japonês, com uma interpretação sui generis da 5.ª Sinfonia de Beethoven, vale
realmente a pena!* *Sem instrumentos e com belissimas vozes.


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Desportista mais rico da história era Lusitano



Invulgar

Desportista mais rico da história era Lusitano

Rui Barroso
07/09/10 13:00


Se o salário de Cristiano Ronaldo parece elevado, é porque ainda não conhece o condutor de quadrigas Gaius Appuleius Diocles.

Os milhões de Cristiano Ronaldo e até do golfista Tiger Woods, o desportista mais rico da actualidade, não se comparam aos prémios conseguidos por um condutor de quadrigas lusitano no tempo do Império Romano.

Segundo uma investigação da Universidade da Pensilvânia, citada pelo Expansión, o desportista mais rico de toda a história foi Gaius Appuleius Diocles, um condutor de quadrigas nascido na Lusitânia no ano de 104.

Segundo os investigadores, Diocles angariou qualquer coisa como 35,863 milhões de sestércios, a que corresponderiam actualmente 11,6 mil milhões de euros. A maquia amealhada pelo desportista luso era o suficiente para abastecer de cereais a capital do Império Romano durante um ano.

Diocles participou em mais de quatro mil corridas da "Fórmula 1" dos romanos, tendo vencido quase 1.500 dos desafios. Por 815 vezes liderou as corridas desde o início, em 67 vezes conseguiu a liderança nas últimas voltas e em 36 ocasiões sagrou-se vencedor mesmo na recta final.

O corredor lusitano tornou-se profissional aos 18 anos e morreu aos 42. Está sepultado em Roma. Na lápide estão inscritas as estatísticas da sua carreira.

In: http://economico.sapo.pt - Desportista mais rico da hist�ria era Lusitano | Econ�mico

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Deixem-me ver se entendo ...


Se atravessares a fronteira da Coreia do Norte ilegalmente, és
condenado a 12 anos de trabalhos forçados.
Se atravessares a fronteira iraniana ilegalmente, és detido sem limite
de prazo.
Se atravessares a fronteira afegã ilegalmente, és alvejado.
Se atravessares a fronteira da Arábia Saudita ilegalmente, serás
preso.
Se atravessares a fronteira chinesa ilegalmente, nunca mais ninguém
ouvirá falar de ti.
Se atravessares a fronteira venezuelana, serás considerado um espião e
o teu destino está traçado.
Se atravessares a fronteira cubana ilegalmente, serás atirado para
dentro de um navio para os E.U.A.

MAS ...
Se entrares por alguma fronteira da União Europeia ilegalmente,
TERÁS:
Um abrigo ...
Um trabalho ...

Carta de Condução...
Cartão Europeu de Saúde...
Segurança Social ...

Crédito Familiar ...

Cartões de Crédito ...
Renda de casa subsidiada ou empréstimo bancário para a sua compra ...

Escolaridade gratuita ...
Serviço Nacional de Saúde gratuito ...
Um representante no Parlamento ...
Podes votar, e mesmo concorrer a um cargo público ...
Ou mesmo fundares o teu próprio partido político !
E por último, mas não menos importante, podes manifestar-te nas ruas e
até destruir os símbolos do país acolhedor e
SE EU TE QUISER IMPEDIR, SEREI CONSIDERADO RACISTA !.......

SEM DÚVIDA QUE PARECE IRREAL, MAS É A MAIS PURA DAS VERDADES !!!

Comentário:
É uma mensagem aparentemente xenófoba mas é a mais pura das realidades. Basta ver o que se passa por toda a Europa e já se vai vendo também entre nós. Os valores da solidariedade, do humanismo, do respeito pelas diferenças, são fundamentais, mas como é essencial têm de ser mútuos. Não basta serem assumidos unilateralmente por uma das partes. Por este caminho estamos a destruir estes valores, na presunção de que os estamos a promover.

domingo, 5 de setembro de 2010

Eco-Turismo

O fim-de-semana foi dedicado ao eco-turismo.
Ontem, percorremos parte do concelho de Montalegre, particularmente Pitões das Júnias, com o seu Mosteiro e a cascata, uma passagem por Vilar de Perdizes e finalmente Couto de Dornelas.
Terminámos o dia e iniciámos o de hoje na festa de Nossa Senhora dos Remédios.






Hoje de manhã, deslocámo-nos até Formigueiro e depois iniciámos um percurso pedestre até ao pisão no sopé do Nariz do Mundo.
Um passeio magnífico!
Natureza deslumbrante!
Muitos motivos para uma reportagem fotográfica interessante.


Por aqui ficam outros registos, cliquem em baixo:

sábado, 4 de setembro de 2010

Pagar a horas

Recomendo a leitura do artigo de António Pinto Leite, no Expresso desta semana, sob o título "O drama de pagar a horas".

Numa sociedade que tem perdido toda e qualquer noção desta responsabilidade, a começar nos serviços do Estado e das autarquias, e acabar num número crescente de cidadãos, vai-se definhando o equilíbrio económico e financeiro, com os resultados que muito vamos lamentando.
Nenhuma sociedade evolui, cresce e se desenvolve numa conjuntura em que todos se procuram eximir às suas responsabilidades, nomeadamente a de pagar aquilo que consomem.
Fui educado sob o princípio de que "quem não tem dinheiro não tem vícios".
Como entender que uma o Estado gaste à tripa forra e depois venha aos bolsos de todos nós buscar o pouco que amealhámos?
Como compreender que uma autarquia ostente carros luxuosos, passeios, festas e comezainas e depois onere o preço da água, do saneamento, da recolha do lixo, das taxas e das licenças?
Como se quer que haja emprego, estabilidade profissional, quando as empresas depauperam com os atrasos nos pagamentos?
Esta é uma questão candente.
Quando acordaremos para ela?

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Dr. Júlio Henriques

Dr. Júlio Henriques

Agora que está em fase de remodelação o nosso antigo hospital, denominado por Prof. Júlio Henriques, será oportuno divulgar esta personalidade ilustre portuguesa, que teve o seu berço na actual vila do Arco de Baúlhe, do nosso concelho.

Facebook

Vou aderir....
(Sem ofensa!)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Escola Profissional de Fermil


Ainda bem que há quem promova o que de melhor se pode encontrar na área da educação.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Vem aí o S. Miguel


Está a entrar o mês de Setembro e com ele vêm as festas e a feira de S. Miguel.
Momentos altos na vida do nosso concelho de há muitos anos, muitas gerações.
Para recordar, aqui ficam quatro fotos da procissão de S. Miguel.
Desconheço o ano da sua autoria, mas já lá vão para cima de cinquenta.
Ainda se conhecem alguns dos participantes.
À vossa descoberta...
Fotos cedidas por Francisco Pacheco