sábado, 4 de setembro de 2010

Pagar a horas

Recomendo a leitura do artigo de António Pinto Leite, no Expresso desta semana, sob o título "O drama de pagar a horas".

Numa sociedade que tem perdido toda e qualquer noção desta responsabilidade, a começar nos serviços do Estado e das autarquias, e acabar num número crescente de cidadãos, vai-se definhando o equilíbrio económico e financeiro, com os resultados que muito vamos lamentando.
Nenhuma sociedade evolui, cresce e se desenvolve numa conjuntura em que todos se procuram eximir às suas responsabilidades, nomeadamente a de pagar aquilo que consomem.
Fui educado sob o princípio de que "quem não tem dinheiro não tem vícios".
Como entender que uma o Estado gaste à tripa forra e depois venha aos bolsos de todos nós buscar o pouco que amealhámos?
Como compreender que uma autarquia ostente carros luxuosos, passeios, festas e comezainas e depois onere o preço da água, do saneamento, da recolha do lixo, das taxas e das licenças?
Como se quer que haja emprego, estabilidade profissional, quando as empresas depauperam com os atrasos nos pagamentos?
Esta é uma questão candente.
Quando acordaremos para ela?

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