domingo, 28 de fevereiro de 2010

Cabeceiras de Basto antiga 20

Que saudades do Basto ao lado da ponte e da fonte!
Ainda se lembram?!


sábado, 27 de fevereiro de 2010

Cabeceiras de Basto antiga 19

Onde antigamente funcionou o Posto da GNR, hoje está a Polícia Municipal.
Do passado ao presente, com funções similares...

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Cabeceiras de Basto antiga 17

Antigo campo de futebol das Pereiras
do Atlético Cabeceirense

Respeito institucional


Respeitar os outros é um acto de educação e o mais elementar dever de um cidadão.
Respeitar as instituições é ainda mais um dever de cidadania.
Fazer-se respeitar é um acto de dignidade.
No entanto, ao longo dos últimos anos, têm-se vindo a suceder actos e atitudes que vêm pondo em causa não só os titulares de certos órgãos ou instituições, mas também as respectivas entidades.
A degenerescência da vida democrática começa exactamente aí - a desvalorização das instituições.
No Verão passado assistimos, por exemplo, ao mais violento e inusitado ataque ao Presidente da República, colocando em causa não só o Professor Cavaco Silva, como a instituição Presidência da República.
Esta cultura, ou melhor falta dela, repercute-se igualmente um pouco por todo o lado e perante as mais diferentes instituições.
Até por cá há evidentes sinais deste mal.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Cabeceiras de Basto antiga 16


Praça da República, a quem o povo designava por Jardim

Guernica de Picasso


Eis uma recriação de Guernica de Picasso, em 3D.
Como as novas tecnologias podem recriar a arte.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Cabeceiras de Basto antiga 15

Festa de S. Miguel na Praça da República

Tragédia em Braga


Os dados estatísticos, do final do ano, vêm mostrar a tragédia social e económica que se abateu, durante 2009, sobre o distrito de Braga.
- Ao longo do ano, fechou uma empresa por dia;
- A taxa de desemprego atingiu o valor de 12%;
- As taxas de juros bancárias aplicadas às empresas têxteis ( de grande peso económico no distrito) situam-se entre os 12 e os 14%.
Neste quadro de referência, como se poderá entender o silêncio dos responsáveis políticos do distrito?
Será que são alheios a tudo isto?
São ignorantes ou querem fazer de nós ignorantes?
Que medidas, que políticas, que meios, são colocados ao serviço das gentes do distrito de Braga para fazer face à crise que vivem?
Se pensarmos que este estado de crise ainda não acabou e até há quem diga que se vai agudizar ao longo de 2010, como entender a passividade dos nossos governantes?
Do (des)Governo já nós estamos habituados.
Nega-se tudo e por consequência os problemas estarão resolvidos.
Mas ao nível distrital, o silêncio dos responsáveis é ensurdecedor!
Até quando?

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Cabeceiras de Basto antiga 14

Barracão dos Bombeiros e viatura, no Campo do Seco

Contra a escola-armazém





Merece toda a atenção a proposta de escola a tempo inteiro (das 7h30 às 19h30?), formulada pela Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap). Percebe-se o ponto de vista dos proponentes: como ambos os progenitores trabalham o dia inteiro, será melhor deixar as crianças na escola do que sozinhas em casa ou sem controlo na rua, porque a escola ainda é um território com relativa segurança. Compreende-se também a dificuldade de muitos pais em assegurarem um transporte dos filhos a horas convenientes, sobretudo nas zonas urbanas: com o trânsito caótico e o patrão a pressionar para que não saiam cedo, será melhor trabalhar um pouco mais e ir buscar os filhos mais tarde.
Ao contrário do que parecia em declarações minhas mal transcritas no PÚBLICO de 7 de Fevereiro, eu não creio à partida que será muito mau para os alunos ficar tanto tempo na escola. Quando citei o filme Paranoid Park, de Gus von Sant, pretendia apenas chamar a atenção para tantas crianças que, na escola e em casa, não conseguem consolidar laços afectivos profundos com adultos, por falta de disponibilidade destes. É que não consigo conceber um desenvolvimento da personalidade sem um conjunto de identificações com figuras de referência, nos diversos territórios onde os mais novos se movem.
O meu argumento é outro: não estaremos a remediar à pressa um mal-estar civilizacional, pedindo aos professores (mais uma vez...) que substituam a família? Se os pais têm maus horários, não deveriam reivindicar melhores condições de trabalho, que passassem, por exemplo, pelo encurtamento da hora do almoço, de modo a poderem chegar mais cedo, a tempo de estar com os filhos? Não deveria ser esse um projecto de luta das associações de pais?
Importa também reflectir sobre as funções da escola. Temos na cabeça um modelo escolar muito virado para a transmissão concreta de conhecimentos, mas a escola actual é uma segunda casa e os professores, na sua grande maioria, não fazem só a instrução dos alunos,são agentes decisivos para o seu bem-estar: perante a indisponibilidade de muitos pais e face a famílias sem coesão onde não é rara a doença mental, são os promotores (tantas vezes únicos!) das regras de relacionamento interpessoal e dos valores éticos fundamentais para a sobrevivência dos mais novos. Perante o caos ou o vazio de muitas casas, os docentes, tantas vezes sem condições e submersos pela burocracia ministerial, acabam por conseguir guiar os estudantes na compreensão do mundo. A escola já não é, portanto, apenas um local onde se dá instrução, é um território crucial para a socialização e educação (no sentido amplo) dos nossos jovens. Daqui decorre que, como já se pediu muito à escola e aos professores, não se pode pedir mais: é tempo de reflectirmos sobre o que de facto lá se passa, em vez de ampliarmos as funções dos estabelecimentos de ensino, numa direcção desconhecida. Porisso entendo que a proposta de alargar o tempo passado na escola não está no caminho certo, porque arriscamos transformá-la num armazém de crianças, com os pais a pensar cada vez mais na sua vida profissional.
A nível da família, constato muitas vezes uma diminuição do prazer dos adultos no convívio com as crianças: vejo pais exaustos, desejosos de que os filhos se deitem depressa, ou pelo menos com esperança de que as diversas amas electrónicas os mantenham em sossego durante muito tempo. Também aqui se impõe uma reflexão sobre o significado actual da vida em família: para mim, ensinado pela Psicologia e Psiquiatria de que é fundamental a vinculação de uma criança a um adulto seguro e disponível, não faz sentido aceitar que esse desígnio possa alguma vez ser bem substituído por uma instituição como a escola, por melhor que ela seja. Gostaria, pois, que os pais se unissem para reivindicar mais tempo junto dos filhos depois do seu nascimento, que fizessem pressão nas autarquias para a organização de uma rede eficiente de transportes escolares, ou que sensibilizassem o mundo empresarial para horários com a necessária rentabilidade, mas mais compatíveis com a educação dos filhos e com a vida em família.
Aos professores
, depois de um ano de grande desgaste emocional, conviria que não aceitassem mais esta "proletarização" do seu desempenho: é que passar filmes para os meninos depois de tantas aulas dadas - como foi sugerido pelos autores da proposta que agora comento - não parece muito gratificante e contribuirá, mais uma vez, para a sua sobrecarga e para a desresponsabilização dos pais.


Daniel Sampaio

© Copyright PÚBLICO Comunicação Social SA


domingo, 21 de fevereiro de 2010

Tragédia na Madeira


No dia de ontem, abateu-se sobre a ilha da Madeira uma tragédia de enormes proporções.
A bela pérola do Atlântico transformou-se num enorme lamaçal, em resultado das fortes correntes e enxurradas das águas que escorreram pelas montanhas.
Infelizmente, temos de lamentar a perda de mais de quatro dezenas de vítimas mortais.
Impõe-se nesta hora a solidariedade de todos.
Mesmo daqueles que ainda há bem pouco tempo ostracizavam a Madeira.
Bem diz o ditado que "Deus escreve direito por linhas tortas".

Cabeceiras de Basto antiga 13

Casa do Barão - hoje Casa da Cultura, na Praça da República

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Carnaval...


Carnaval

Alberto João Jardim, ao abandonar a reunião do Conselho de Estado, desejou aos jornalistas um bom Carnaval.

Realmente, ele foi premonitório.

Eles tiveram uma época carnavalesca cheia de movimento e de motivos para exercerem a sua actividade.

Numa época de folia, de palhaçadas, de máscaras e mascaradas, eis que a divulgação das escutas do processo “Face Oculta”, extraíram a “máscara” ao nosso primeiro-ministro, José Sócrates.

Enquanto, por um lado, Sócrates assume a pose de Estado, as responsabilidades de governante, por outro, o José, o cidadão, o da vida privada, assume-se comparsa de um grupo que vai resolvendo os casos problemáticos (TVI, Manuela Moura Guedes, Moniz, Público, José Manuel Fernandes, Mário Crespo, …).

É uma situação insustentável, para ele e para o País.

Em nenhuma democracia se aceita um primeiro-ministro que se vê envolvido numa sequência de tantos escândalos.

Depois ficamos admirados dos péssimos resultados verificados naquilo que é essencial: desemprego, défice, divergência com a Europa, ataques especulativos na bolsa, aumento das taxas de juro, desprestígio para a Justiça.

Ao entrar na Quaresma, é altura para se expiar os males. É altura para se encontrar rapidamente uma saída para este estado de coisas. É altura para que Portugal reassuma o trilho do desenvolvimento, o respeito pelos valores democráticos, alicerçado num Governo e num primeiro-ministro que seja respeitado e se faça respeitar.

Barragens

Começo por assumir que não disponho de conhecimentos suficientes para fazer uma opção consciente neste diferendo a favor ou contra as barragens. E sou claramente a favor das energias renováveis e limpas.

Um pouco por todo o mundo existem barragens e resolvem os problemas ecológicos que se levantam. Como existem centrais nucleares produtoras de energia que funcionam sem problemas.

Contudo, também reconheço que a construção das barragens e o seu funcionamento têm implicações demasiado amplas e nefastas para o ambiente.

Penso que antes de discutir as questões pontuais da barragem x ou y, deveria ocorrer um verdadeiro debate sobre a questão energética.

Fazer uma verdadeira opção para a resolver.

Todas estas construções, pelos vistos, só satisfazem cerca de 4% das nossas necessidades.

Aqui, talvez resida a questão principal.

Nós que somos tão críticos, quanto às questões energéticas, não nos preocupamos seriamente com os nossos consumos e desperdícios de energia.

A única forma de sermos verdadeiramente ecológicos passa, em primeira linha, por uma atitude responsável e de poupança de energia.

A melhor central eléctrica é, seguramente, a nossa poupança.

Contrapartidas

A propósito das construções de barragens no rio Tâmega, os autarcas dos concelhos da região de Basto reuniram-se para estudar o pedido de contrapartidas a exigir.

Não temos visto esta atitude para resolver outros problemas das nossas terras, mas como se trata de obter mais uns euros, eis que já estão disponíveis para estabelecer um acordo.

No entanto, todos nós conhecemos os acordos anteriores e os seus resultados.

Pergunto apenas, o que é feito do acordo para o encerramento da linha ferroviária do Tâmega e das suas contrapartidas?


Texto editado no jornal "O Basto", de Fevereiro 2010

Cabeceiras de Basto antiga 12


Um outro amigo, o João Teixeira, fez-me chegar mais algumas fotos antigas de Cabeceiras, que aqui passarei a publicar com alguma regularidade.
Agradeço a gentileza e a deferência.
Registo desde já que ignoro a autoria das mesmas.


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A Vida


'Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê.
Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.
Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito.
É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho.
Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos.
A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima. Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!'

João Pereira Coutinho, jornalista

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Dominó!



Jogada espectacular!!!!!


Na hora de governar


O Governo viu aprovado o Programa de Governo
Viu aprovado o Orçamento para 2010.
Tudo indica que o PEC também será aprovado, para contentar a Europa.
Então porque não governa o Governo?
Está à espera do quê?
Os dados do desemprego, do final do ano passado, agora conhecidos, vêm mostrar à evidência a necessidade de uma rápida mudança de orientação política.
Mas, Valter Lemos, agora aos destinos das políticas de emprego, continua a enterrar a cabeça na areia e a tentar justificar o injustificável, a perder-se num mundo virtual que tão maus resultados deu na educação.
Só que nas questões do emprego, nas questões económicas, os resultados são mais imediatos e de consequências mais palpáveis.
Infelizmente para os portugueses e principalmente para os mais desfavorecidos.


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A fábula do Porco-espinho



Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha:
Ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.

Moral da História

O melhor do relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

domingo, 14 de fevereiro de 2010

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Cabeceiras de Basto antiga 10

Face Oculta


Tenho ficado um pouco à margem das incidências do processo face oculta.
O barulho é imenso na comunicação social, não vale a pena lançar mais gasolina no lume.
No entanto não quero deixar de aqui deixar três ideias.
Primeira - Como é possível que nenhum poder de fiscalização, de segurança, da justiça tenha funcionado, permitindo que impunemente se tenha montado uma teia tão vasta e tão poderosa?
É que este processo só é despoletado através de uma investigação a um caso em que, em comum com ele, só têm os mesmos protagonistas.
Segunda - Como é possível manter-se em exercício de funções um primeiro-ministro que, de forma irremediável, perdeu a dignidade de Estado?
Como já aqui tinha escrito, em citação de António José Saraiva, conhecidas as escutas o primeiro-ministro ou se demite ou tem de ser demitido.
Mesmo acontecendo isso, nem uma nem outra coisa veio a acontecer (para já).
Terceira - Portugal vive uma das maiores crises financeiras de todos os tempos. Crise que foi desmascarada pela crise internacional, mas que já existia e perdura para além dos efeitos sentidos na comunidade internacional. Cavaco Silva tem apelado, veja-se o resultado do Conselho de Estado, à unidade nacional para evitar juntar a esta crise, uma outra de contornos políticos.
Mas, face à actual realidade, não será importante clarificar a situação, evitando o continuado afundamento no pântano da governação socialista de José Sócrates?
O estado crítico em que nos encontramos não é compatível apenas com o desejo de Alberto João Jardim, à saída da reunião do Conselho de Estado, "bom Carnaval".
Está na hora de se exigirem responsabilidades a quem durante cinco anos tem levado o País para a banca rota, para a degradação de valores, para o desprestígio das instituições e dos seus legítimos titulares, para o aviltamento de quantos trabalham e pagam os seus impostos.
É tempo de tirar as máscaras.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Motor revolucionário


Japoneses testam já inovador motor.
Como se supunha, não faltam alternativas aos motores convencionais, dependentes do petróleo.
Esperemos o futuro!

Cabeceiras de Basto antiga 8


Mão amiga, a de Mário Campilho, fez-me chegar mais umas recordações antigas da nossa Terra.
O nosso passado é a nossa origem.
Sem passado não conseguiremos pensar o nosso futuro.
Nos próximos dias, aqui ficarão os contributos, que desde já muito agradeço.

Na suposição de que não tenha conhecimento deste desdobrável que foi feito, provavelmente em 1936, tenho muito gosto em enviar-lho.
Meu Pai, nessa época, era vereador e ficou incumbido de o organizar para ser distribuido numa exposição que se realizou em Braga.
Um abraço
Mário Campilho

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Convivência democrática


Hoje estive numa reunião com o presidente e vice-presidente de uma autarquia.
Autarcas de uma cidade e de um concelho bem conhecido.
Fomos recebidos sem necessidade de assessores, técnicos, ajudantes de campo ou quais quer outros, tal como tem acontecido em outras autarquias, onde tenho ido.
Mas aquilo que mais me sensibilizou foi o facto de na delegação que integrava estar uma pessoa que tinha estado comprometido com a anterior gestão dessa autarquia.
A pessoa em causa foi respeitosamente tratada, foi até solicitada a sua cooperação no sentido de conciliar as posições anteriores, sobre o assunto que estava a ser analisado.
Um acto de convivência democrática que não é usual acontecer no espectro político português.
Ainda bem que nem todos usam a cartilha errada.
Ainda bem que há democratas, pessoas correctas, com sentido das responsabilidades.

A farsa de José Sócrates



Estamos a viver uma farsa. Desmontar essa farsa é a única coisa que um democrata pode fazer neste momento. Os argumentos de José Sócrates e de Alberto Martins ofendem quem acredita na democracia, no Estado de direito e na deusa que não tem tradução: accountability. Henrique Raposo (www.expresso.pt)10:25 Quarta-feira, 10 de Fev de 20101.

José Sócrates não quer perceber uma coisa simples: isto não é um caso de polícia. É um caso político. Não vale a pena fugir para o segredo de Justiça e para escutas anuladas, porque não estamos a falar de Justiça, mas de política. Politicamente, José Sócrates tem de dar explicações às instituições do país. Aquilo não é "conversa privada". E não se estão a fazer ataques ao carácter do "José". O país inteiro está a exigir um pedido de explicação pública a José Sócrates, primeiro-ministro (era só o que faltava que isto constituísse uma injúria privada). Sócrates tem de explicar por que razão mentiu ao Parlamento. E tem de explicar por que razão o seu nome aparece num esquema ilegítimo destinado a apagar vozes incómodas nos media.2. A desilusão da semana é Alberto Martins. Este senhor, que passa a vida a dizer que foi "anti-fascista", tem uma estranha noção de Estado de direito. Como diz o "Público" em editorial, as declarações de Alberto Martins apenas revelam o estado de nervos do PS. Pior: este ministro confundiu a defesa do Estado de direito com a defesa de Pinto Monteiro e Noronha de Nascimento, como se estes homens tivessem o dom da infalibilidade. Mas Pinto Monteiro e Noronha de Nascimento estão acima da crítica? No fundo, Alberto Martins não está zangado com o conteúdo do problema. Alberto Martins está zangado com o facto de nós, opinião pública, conhecermos publicamente esse conteúdo. Convenhamos que este não é um registo simpático para um "anti-fascista".3. O segredo de Justiça é uma questão técnica e formal. Não é um valor absoluto. O valor absoluto, aqui em jogo, é termos um primeiro-ministro acima de qualquer suspeita. O valor absoluto, aqui em jogo, é a existência de uma sociedade livre onde o poder político não pode controlar os patrões dos media. O valor absoluto, aqui em jogo, é a existência de um regime político sério assente numa palavra que temos de aprender a traduzir para português:accountability.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Cabeceiras de Basto antiga 7

E por último,
Interior do templo de Refojos - a Tribuna


A má convivência...


A convivência democrática impõe o respeito pelas liberdades e nomeadamente pela liberdade de imprensa.
Um pouco por todo o lado, vamo-nos deparando com situações merecedoras de crítica.
Crítica que cada vez é mais evidente, mas menos assumida publicamente.
Por isso, o texto de Henrique Raposo, na edição de ontem, no semanário Expresso, é uma lufada de ar quente, em noite de Inverno.


Não será que todos nós não conhecemos já este filme de outras paragens e com outros protagonistas?

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Cabeceiras de Basto antiga 6

Um trecho das ruas Jeronymo Pacheco e Guilherme d'Abreu
- Vista geral da Rapozeira


Publico de seguida um comentário que o meu amigo Francisco Pacheco me fez chegar, o qual reconhecido agradeço.

Olá Mário

Parabéns pelas 4 fotos inseridas no teu blog. Já a Hicon no seu sítio, há umas semanas atrás, publicou uma série de fotos sobre Cabeceiras de Basto antiga. Também, há uns anos, um periódico cabeceirense publicou um conjunto de fotografias de aspectos da vila e paralelamente umas fotos actuais dos mesmos espaços.

É gratificante visualizar a nossa Terra como ela era no tempo dos nossos avós. Em relação à quinta foto, a meu ver tem, dados curiosos: Ela foi tirada antes de 1910 por causa do nome Barjona de Freitas, Ministro da Justiça que atribuiu a Comarcã a Cabeceiras de Basto, mas posterior a 1835 (?) porque a fachada do Colégio já está alterada; A "barraca" da barbearia já está construída; o Jardim, ainda, não está dividido em canteiros e o que me chamou mais a atenção é o facto do Cruzeiro está implantado, mais ou menos, no local onde foi plantada a actual Palmeira e o facto de ele estar colocado ao nível do chão do Jardim, e, actualmente, estar posto em cima de uma série de degraus. Ficam, as seguintes questões: - Quando é que alguém faz a história da nossa "Sala de Visitas? - Porque não publicar as imensas fotos existentes sobre o Jardim em "forma de bacalhau"?

Abraço

Francisco Pacheco

*******

Mário
Após te enviar verifiquei o seguinte: a data de 1835 é a data da extinção das Ordens Religiosas pelo "Mata Frades" e não era a essa que me queria referir, mas sim à data que existe nos portões tanto na porta de entrada como no portão de ferro colocado no escadario interior e penso que é de 1885, mas não tenho a certeza por isso o (?). Ok?
Abraço
Francisco Pacheco

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Cabeceiras de Basto antiga 5

Praça do Barjona de Feitas



Hoje é a designada Praça da República, enquanto a antiga designação passou para o também designado Campo do Seco. A mania das mudanças de nomes não é só dos nossos tempos...

Opinião - Nuno Rogeiro (JN)


Mais um texto interessante sobre a actualidade.
Pena que os nossos comentadores tenham precisado de tanto tempo para se darem conta do "estado do país" e dos caminhos que percorria.
Compartilho com os leitores este artigo de Nuno Rogeiro, publicado no JN de 5/2/10.

Opinião - Jornal de Notícias

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Cabeceiras de Basto antiga 4

Mosteiro de Refojos e edifício da Câmara Municipal


A tentação do controlo absoluto


O tema está a escaldar...
Muitos têm falado e escrito sobre o tema.Aqui mesmo, já expressei em devido tempo a minha opinião.
Respigo aqui um artigo de Emídio Guerreiro, no jornal "Diário de Coimbra", com a devida vénia.

A tentação do controlo absoluto
Ao longo da recente campanha eleitoral o tema da “asfixia democrática” foi largamente discutido. Introduzido pela Dr. Ferreira Leite o tema arrastou-se ao longo de dias.As opiniões publicadas dividiram-se: uns afirmavam a existência de “asfixia”, outros diziam que não. E lá se foram passando os dias e o assunto haveria de “implodir” na última semana de campanha com a divulgação de uma suposta cabala em redor das escutas (tema este que ainda recentemente voltou à tona).Mas não é a “asfixia democrática” o tema que pretendo partilhar com o leitor. A minha reflexão foi precipitada pelo recente episódio em volta do Jornalista Mário Crespo. Importa aqui relevar o seguinte facto: este é mais um caso entre o nosso Primeiro-ministro e um jornalista. Importa ainda referir que o resultado foi o mesmo, ou seja, o Primeiro-ministro ganhou o braço de ferro. A partir de agora, Mário Crespo não volta a escrever no Jornal de Notícias. De igual modo, antes do arranque da campanha eleitoral, Manuela Moura Guedes deixou de fazer o Jornal Nacional da TVI.Já se percebeu, ao longo dos últimos anos, que o Primeiro-ministro lida mal com as críticas. Mas na minha opinião não se trata apenas de “mau feitio”. Se cruzarmos estes acontecimentos com outros como o episódio “Charrua”, a tentativa de interferência no quadro accionista do Sol, expressões como “malhar” proferidas por um membro do Governo e, ainda, com os relatórios da ERC (entidade reguladora da comunicação social) podemos verificar que estamos perante muito mais que medir o grau de tolerância de um Primeiro-ministro às criticas. Na minha opinião existe uma estratégia de poder quase absoluto em que “quem não está por mim, está contra mim” e deve ser afastado da ribalta! Quem é incómodo para o poder deve ser afastado dos principais palcos. A informação a partilhar com os cidadãos deve ser preferencialmente a que interessa ao poder. A restante informação (critica, não conforme) deve ser evitada, marginalizada e se possível excluída. É uma visão diferente do poder a exercer num estado democrático e com a qual não concordo de todo!Tenho provas disto? Não tenho. Também acho que não tenho de ter pois não sou, nem pretendo ser, polícia ou juiz. Sou apenas um cidadão com opinião e com capacidade interpretativa de acontecimentos e de comportamentos. E graças a este Jornal posso expressá-la de forma livre mas consciente. Afinal não foi para isto que uns Capitães se revoltaram num Abril?

Emídio Guerreiro
in Diário de Coimbra, 3-2-2010

Todos nós conhecemos há muito esta forma de estar e de fazer política.
Pena que só chegados a este ponto para se inquietar a consciência colectiva.

A destruição global...


Para reflectir sobre a acção do Homem na Natureza!


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Cabeceiras de Basto antiga 3

Um trecho da villa ao desfazer do mercado em dia de neve.

Como educar saudavelmente um adolescente

Depois de ontem ter deixado um post sobre este tema, mas apresentado pelo que não deve ser feito, hoje republico novo post de Ramiro Marques, numa perspectiva positivista.
Com a devida vénia:

Como educar saudavelmente um adolescente numa sociedade que não o é

Como dar uma educação saudável a um filho

Estamos a precisar de bons conselhos para a educação dos filhos em família.
A Educação vem de casa, a instrução da Escola.
Só que hoje, trocam-se os papeis, a TV baralha as coisas, enfim, criam-se jovens sem educação e sem instrução.
Com deferência, compartilho um post de Ramiro Marques bem a propósito.

Como dar uma educação saudável a um filho (menos de 10 anos) numa sociedade que não o é

Registo também um outro, que aconselho leitura:

Pensamentos


"Há dois tipos de pessoas que dizem a verdade: as crianças e os loucos.
Os loucos são internados em hospícios. As crianças, educadas".

Jean Paul Sartre

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Cabeceiras de Basto antiga 2

Aspecto domingueiro d'uma tarde no campo.
Aceitam-se ajudas para identificar o local da foto e eventualmente as personagens.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Cabeceiras de Basto antiga 1


Vasculhando "papéis velhos" descobri seis bilhetes-postais, da autoria de L. Gomes e editados pelo "Commercio do Porto", talvez dos fins do século XIX ou início do século XX. Pena que não estejam datados.
De qualquer dos modos, muito interessantes.
Vou publicá-los nos próximos dias...
Para já, fica o verso de cada um deles.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Pela Liberdade de Imprensa

Mais uma vez e a propósito.
Um a um, todos os que vão lutando contra esta asfixia "democrática", vão sendo afastados, engolidos na bruma das jogadas de bastidores.

Mário Crespo revela conversa de José Sócrates

Eis a última tentativa de calar, na comunicação social, quem ousa criticar o Governo e o seu chefe.
Não há palavras para comentar...
Nem pachorra para aturar estes comportamentos.
Quem mete estes senhores na linha?

Mário Crespo revela conversa de José Sócrates que o aponta como "mais um problema a resolver" - Media - PUBLICO.PT

(Este texto parece ter sido censurado no JN, já que Mário Crespo não aparece hoje como colunista semanal.)

O Homem e o Mundo