quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Burocracia...

domingo, 25 de setembro de 2011

Dr. Joaquim Santos

Republico notícia do
Correio do Minho - Notícias
sobre o nosso conterrâneo e amigo Dr. Joaquim Santos.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Acabar com a “gordura do Estado”


Com a assinatura, pelo Governo de José Sócrates, do acordo com a “troika”, Portugal ficou obrigado a um conjunto de medidas que, quem quer que fosse, teria de cumprir para contar com mais uns milhares de milhões de euros, fundamentais ao dia-a-dia dos portugueses.
Nesse acordo estava o aumento de impostos, mas estava também o corte nas despesas do Estado, que aliás todos reclamavam, mas que se evitava por todas a formas.
Enquanto o PS de Sócrates (e pelo que parece o de Seguro também – as propostas que apresenta não servem os objetivos a que se propõem) procurou fugir sempre ao cumprimento das suas obrigações e manter o sorvedouro de dinheiros públicos, o PSD prometeu cortar nas “gorduras de Estado”.
O atual Governo ainda não tem três meses de exercício, mas já se lhe exige medidas de há décadas. Mas não é por isso que elas não vão sendo tomadas.
É certo que teve de usar o aumento de impostos para fazer face aos buracos que foram surgindo. Muitos que estavam escondidos na administração do Estado, também os da Madeira, veremos se não virão alguns dos Açores.
Mas, em pouco tempo, o Governo fez o levantamento de uma série de estruturas, cargos dirigentes e despesas supérfluas de que pode abdicar.
No Conselho de Ministro de ontem, aprovou o Plano de Redução e Melhoria da Administração Central do Estado – PREMAC, no qual são identificados os organismos e os dirigentes que vão ser extintos e reconvertidos, permitindo uma redução de 27% no número de dirigentes superiores e intermédios, num esforço sem precedentes.
Claro que agora virão sempre dizer que se vai contribuir para o desemprego, que é mais uma medida cega e economicista, e demais adjetivações demagógicas.
No entanto, são as medidas que há muito se exigiam para o saneamento da nossa economia. São medidas essenciais ao cumprimento dos nossos objetivos, que o anterior Governo (não esquecer) acordou com a “troika”.
Não tendo independência económica e financeira, estamos nas mãos dos nossos credores.
Não foi o PSD que levou o país à bancarrota em seis anos. Mas é o PSD, como tem sido ao longo destes anos de democracia, que tem de fazer as reformas que se exigem, que promove a reestruturação do Estado, que proporciona o equilíbrio das contas públicas.
O PSD cumpre assim o seu desígnio, cumpre as promessas que fez, e procura tirar Portugal da profunda crise em que se encontra.
Assim seja capaz de o fazer, sob pena de todos nós perdermos muito mais ainda.

Publicado na edição online de "O Basto"

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Chegou o S. Miguel


Depois de passadas as festa em honra de N.ª Sr.ª dos Remédios, no Arco de Baúlhe, que decorreram com brilho assinalável, como de costume, chega o S. Miguel na vila sede do concelho, como agora se usa referir.

São dois momentos altos do concelho. Milhares de forasteiros “invadem” a nossa terra para participar nestes festejos.

É um mês que ainda regista um considerável movimento humano, depois do período de verão em que os emigrantes enchem a nossa comunidade e antes de ficarmos num enorme deserto, no período de inverno.

Como bons anfitriões deveríamos receber com dignidade aqueles que nos visitam.

Mas nem sempre isso acontece.

O que dizer a um forasteiro que procura uma casa de banho pública? Não há!

O que dizer a um feirante que aqui acampa durante dias e quer tomar um duche? Não há!

Sei que se improvisa nas casas de banho dos estabelecimentos comerciais. Sei que os Bombeiros deixam usar as suas instalações, mas nada disto é explícito, sei que nada disto é aconselhável, sei que não passa de um remedeio.

Quando nos querem fazer passar por uma terra desenvolvida, como aceitar condições do terceiro mundo?

Depois mesmo, o que nós precisamos é de uma chuvinha no fim da festa, para lavar e limpar as ruas e os passeios.

E nos dias de hoje nada disto é difícil de suprir.

Já agora, também, um apontamento quanto ao programa das festas.

O S. Miguel é a festa do concelho. Deve ter dimensão e dignidade. Algo que não está no programa deste ano.

Sabemos que não há eleições por perto e o dinheiro está caro, mas não podemos aceitar que ao longo do ano se gaste o que se torna necessário no programa que devia enaltecer o nosso concelho.

Daqui a pouco, até há outras festas mais importantes do que a do S. Miguel.

Ao que nós chegámos!



Desporto local

Nesta época do ano, arranca também o futebol federado.

Na presente época, vive-se uma situação inédita: há um clube que joga numa divisão acima do Atlético Cabeceirense, clube até aqui mais representativo do concelho.

Enquanto o Atlético e o Desportivo do Arco desceram de divisão, da primeira para a segunda, o Alvite subiu da segunda para a primeira.

Cavez e S. Nicolau farão companhia ao Atlético e ao Arco.

Nestes anos, muito dinheiro correu para os cofres de alguns clubes. Todos os argumentos eram bons: apoio às camadas jovens, manutenção dos campos, apoio para atividades.

No entanto, não se vê o resultado da formação, o estádio municipal está depauperado, e os resultados desportivos são maus.

Julgo que é de repensar a política seguida também no desporto. Ao fim destes anos todos, estamos, neste caso também, em pior situação.

Enquanto isso, outros conseguem resultados positivos e não têm apoios significativos.

Algo vai mal no desporto local!



Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.
Publicado na edição de "O Basto", de Setembro

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Novo mandato nos TSD

Realizaram-se na passada sexta-feira as eleições para o Secretariado Distrital de Braga dos TSD.
Integrei com muito gosto aquela estrutura no mandato anterior, mas devido às responsabilidades que já tenho na CPS de Cabeceiras de Basto, não estava no meu horizonte manter-me no Secretariado, até porque também sou membro eleito no Conselho Nacional dos TSD.
No entanto, por solicitação pessoal do Presidente, Dr. Afonso Henriques, acabei por aceitar integrar a nova equipa como Vice-presidente.
São mais responsabilidades e novos desafios num momento particularmente difícil para o mundo do trabalho, para a Governação e para o Partido.
Mas também é nestas alturas que temos de estar disponíveis para ajudar, para cumprir o nosso papel de militante e de dirigente.
Espero estar à altura das necessidades.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Jornalismo televisivo



Hoje, durante a hora de almoço, "zappei" entre os telejornais da RTP e da SIC. Em cerca de 45 minutos deste exercício, apenas as palavras de Lula da Silva deixaram um leve registo de otimismo. Os telejornais portugueses, antes de chegar a sua hora gloriosa do desporto, são construídos em torno de uma agenda quase exclusivamente negativa, seja no plano nacional, seja no quadro internacional. Às vezes, a medo e a contra-ciclo, lá surge uma nota sobre uma iniciativa pontual positiva, quase sempre como contraponto a uma circunstância negativa.

É verdade que há cortes orçamentais, que os preços sobem, que há mais desemprego, que há empresas a encerrar, escolas e hospitais com problemas, ameaças de greve, incêndios, desastres nas estradas. E que, no estrangeiro, há bolsas a cair, bombas a explodir, guerras, inundações, cataclismos e outras maleitas, feitas pelo destino ou pelos homens. Mas não haverá, de facto, mais nada? 

Por que será que, quando observo telejornais da França, da Espanha, do Reino Unido ou dos Estados Unidos, onde também há crise, nunca encontro nada que se pareça com este obsessivo tropismo para a tragédia, para apenas sublinhar o que corre mal, para a criteriosa escolha, como comentadores, de aves agoirentas que apenas prenunciam dias piores? Num tempo em que as coisas são difíceis para os portugueses, não seria importante - eu sei que não se usa, mas arrisco: e patriótico - que a comunicação social ajudasse a "puxar" pela nossa auto-estima, por aquilo que corre bem, pelos efeitos positivos que se esperam dos esforços coletivos que estão a ser feitos, pelas empresas que estão a tentar firmar-se no mercado internacional, pelos saltos na investigação científica, pelo muito que tantos estão a fazer para que o país ande para a frente? Ou será que existe uma censura, nas redações televisivas, para evitar publicitar as coisas positivas?

Como embaixador de Portugal, confesso a minha revolta pela imagem que as televisões portuguesas, na tabloidização medíocre em que caiu grande parte da sua informação, transmite do nosso país às nossas comunidades pelo mundo. 

Agora volto a perceber melhor aquilo que um dia, ouvi a uma criança, filha de portugueses residentes na Suíça, a quem perguntavam o que gostava mais de ver na TV:  "os desastres". Com um jornalismo televisivo deste quilate, estamos a criar uma cultura geracional de depressão.

Publicado por Francisco Seixas da Costa às 15:15

terça-feira, 6 de setembro de 2011

domingo, 4 de setembro de 2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Arrumar a casa...

Têm sido pedidos a todos nós, contribuintes, um pesado esforço no sentido de regularizar a situação financeira e económica catastrófica em que ficámos atolados depois de seis anos da governação socialista de José Sócrates.
Começam agora a conhecer-se algumas das medidas que irão ajudar a esse esforço, do lado do corte da despesa inútil do Estado.
Hoje, dão-se os primeiros passos na área da Educação.
As EAE - Equipas de Apoio às Escolas acabaram.
Nunca se percebeu a sua finalidade (para além da nomeação de mais uns destacados e do controlo político, claro), nem se conhece quais os resultados da sua acção na qualidade do ensino.
Por outro lado, regressam aos lugares de origem muitas centenas de professores que ao longo de demasiados anos se atolavam nas estruturas do Ministério da Educação, tornando-o num sorvedouro de recursos financeiros sem o devido contraponto na qualidade e na satisfação das necessidades das escolas.
Dois passos significativos e moralizadores.
Outros se devem seguir, nesta como noutras áreas.