terça-feira, 29 de março de 2011

Al Medievo


Divulgo um projecto musical de um colega:
Al Medievo surgiu no início do ano 2010, depois de maturar algumas ideias sobre a constituição do grupo e os instrumentos a utilizar.
Tem um diversificado repertório instrumental e instrumental/vocal, da época medieval, ao qual imprime muita vitalidade, conseguindo, simultaneamente, criar distintas atmosferas musicais. Pode actuar em diferentes contextos: feiras e mercados medievais, animação de rua, entre outros.
O grupo utiliza gaita-de-foles; schalmei; gralla; tarota; rabel; vozes; timbalão; djembe; bombo; crótalos e pandeiretas.
Move-nos o gosto pelo vasto legado histórico-cultural medieval, com o qual pretendemos, sobretudo, fruir e fazer fruir de tão rica e peculiar música.

Mais informação sobre o grupo no link que se segue: www.almedievo.com

Pelo Grupo Al Medievo
Sérgio Favaios

segunda-feira, 28 de março de 2011

Fado

Ao ver os email's que carregavam a minha conta há três dias, descobri mais este belo momento de fado, que convosco compartilho.

Para ver...

Tenho andado muito ocupado.
As solicitações são muitas, o tempo escasseia...
Mas aqui fica um video interessante.

http://www.youtube.com/watch_popup?v=WK2LpUoqX6A&vq=medium

quarta-feira, 23 de março de 2011

No fim de ciclo

Sócrates chegou, conforme o previsto, ao fim do seu ciclo.
De alhada em alhada, de confusão em confusão, de PEC em PEC, cometeu o pecado mortal: excluiu-se, de livre vontade e de forma propositada, do sistema político ao sonegar informação relevante ao Presidente da República, ao Parlamento e ao maior partido da oposição, que até agora lhe sustentou todas as medidas económicas.
Fê-lo para se vitimizar. Fê-lo para fugir às responsabilidades, sem dar essa aparência. Fê-lo porque nunca aceitou assumir os erros e os resultados das políticas que adoptou.
Na hora da despedida, teve os mesmos tiques de arrogância de outrora.
Abandonou o Parlamento em início de debate do PEC. Sendo este um debate decisivo, deixou-o ao Ministro das Finanças, ao Ministro da Presidência, ao Ministro da Economia e ao Ministro dos Assuntos Parlamentares.
Mas mal foi conhecido o resultado, esperado é certo, apressou-se a pedir a demissão ao Presidente da República e, enquanto Primeiro-ministro, vir a público tecer comentários como secretário-geral do PS, vitimizando-se e desviando as culpas para terceiros.
Mal daquele que numa hora destas acha que tem razão, quando todos os outros estão contra.
Que raio de coligação pode haver entre o CDS, o PSD, o Bloco de Esquerda e o PCP, para que todos entendam que o melhor para Portugal é a demissão do Governo Sócrates?
Apenas e só que Sócrates chegou ao fim do seu ciclo de poder...

Renovar o PSD

Renovar o PSD

            No meu último artigo, aqui publicado, assumi o desafio de apresentar uma candidatura aos órgãos da Secção de Cabeceiras de Basto do PSD, para o que solicitei a convocação das respectivas eleições.
            Tal facto constituiu “uma pedrada no charco” da apatia em que se vinha atolando o PSD ao longo dos últimos tempos.           
No próximo dia 2 de Abril, vamos ter eleições e eleger aqueles que se espera sejam os protagonistas da mudança, que se deseja e exige, para o partido e para o concelho.
            Desde o início que me propus criar condições para a apresentação de uma lista consensual, suportada por um programa de actuação natural: organizar, renovar e reforçar o partido e construir uma proposta ganhadora para as autárquicas de 2013.
            Os tempos não estão para o divisionismo do PSD, quando mais se lhe exige unidade, cooperação e empenho.
            É importante uma solução partilhada que possa construir as bases de um projecto político para o concelho, com ambições ganhadoras.
            Espero que todos consigamos atingir esse objectivo.
            Por isso, entendo que é preciso contar novamente com pessoas que já deram provas, que têm experiência, que viveram no partido horas muito difíceis, para encetar um processo de reafirmação do PSD em Cabeceiras de Basto. Vamos ter essas pessoas!
            Entendo que é tempo de renovar o partido. Novas caras, novos protagonistas irão aparecer.
Enfim, a lista que terei o privilégio de apresentar, será uma lista de união geracional, que permitirá aliar a experiência, a disponibilidade e a dedicação, dos mais antigos militantes às dos mais novos.
            Nós todos queremos o melhor para Cabeceiras.
Sei que os militantes do PSD darão uma resposta positiva.
            Eu procuro cumprir o desafio a que me propus.

Carnaval

Realizaram-se, como é hábito, os desfiles de Carnaval das Escolas, quer no Arco, quer em Cabeceiras, com o brilho a que já nos habituaram e com mensagens pedagógicas de louvar.
No dia de Carnaval, o Arco saiu à rua com o seu tradicional corso.
Variados carros alegóricos parodiavam a política local, donde sobressaíam as críticas à autarquia por causa do encerramento do Agrupamento de Escolas, a criação de uma associação de pais e a falta de licenciamento do lar da ARCA.
Carnaval é isso mesmo, criticar porque nessa altura ninguém leva a mal…
Será que é mesmo assim?!
Publicado na edição de "O Basto" de Março

terça-feira, 22 de março de 2011

Poema de agradecimento à corja

Obrigado, excelências.
Obrigado por nos destruírem o sonho e a oportunidade
de vivermos felizes e em paz.
Obrigado
pelo exemplo que se esforçam em nos dar
de como é possível viver sem vergonha, sem respeito e sem
dignidade.
Obrigado por nos roubarem. Por não nos perguntarem nada.
Por não nos darem explicações.
Obrigado por se orgulharem de nos tirar
as coisas por que lutámos e às quais temos direito.
Obrigado por nos tirarem até o sono. E a tranquilidade. E a alegria.
Obrigado pelo cinzentismo, pela depressão, pelo desespero.
Obrigado pela vossa mediocridade.
E obrigado por aquilo que podem e não querem fazer.
Obrigado por tudo o que não sabem e fingem saber.
Obrigado por transformarem o nosso coração numa sala de espera.
Obrigado por fazerem de cada um dos nossos dias
um dia menos interessante que o anterior.
Obrigado por nos exigirem mais do que podemos dar.
Obrigado por nos darem em troca quase nada.
Obrigado por não disfarçarem a cobiça, a corrupção, a indignidade.
Pelo chocante imerecimento da vossa comodidade
e da vossa felicidade adquirida a qualquer preço.
E pelo vosso vergonhoso descaramento.
Obrigado por nos ensinarem tudo o que nunca deveremos querer,
o que nunca deveremos fazer, o que nunca deveremos aceitar.
Obrigado por serem o que são.
Obrigado por serem como são.
Para que não sejamos também assim.
E para que possamos reconhecer facilmente
quem temos de rejeitar.
 
Joaquim Pessoa 

sábado, 19 de março de 2011

Pai

Pai!
Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo prá gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez...

Pai!
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre
Esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz...

Pai!
Pode crer, eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer...

Pai!
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Prá falar de amor
Prá você...

Pai!
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga prá ver...

Pai!
Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu...

Pai!
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Prá pedir prá você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Ah! Ah! Ah!...

Pai!
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai! Paz!...

Fábio Jr.

Composição: Fábio Jr.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Clarificação política

Há muito que venho defendendo que este Governo e principalmente este Primeiro-Ministro são a origem da situação caótica em que nos encontramos.
Há já muito que as instâncias internacionais não confiam em Sócrates, fazendo-nos pagar, a todos nós, os custos dessa desconfiança.
Há uma crise internacional? É verdade.
Há problemas económicos e financeiros noutros países? É verdade.
Contudo, esses problemas têm acontecido essencialmente e de forma mais violenta nos países do sul da Europa e com governos socialistas.
É que gastar, gastar e gastar, sem pensar de onde há-de vir as receitas e esconjurar o funcionamento dos mercados, terá sempre de dar num resultado negativo.
Numa sociedade, só há direitos se forem acompanhados de deveres. Mas por cá, prevalecem os primeiros sobre os segundos.
Depois, quando se fala do exemplo dos países nórdicos ou da própria Alemanha, escamoteia-se o rigor, o trabalho, o respeito, o contributo individual e colectivo para as comunidades.
Num país decente, este Governo e este Primeiro-Ministro já tinham sido demitidos há muito.
A crise já estava ultrapassada. Todos nós já estaríamos a sentir a saída da crise internacional.
O adiar, o desculpar e compreender o indesculpável e o incompreensível, veio arrastar o país para um pântano de onde cada vez se torna mais difícil de sair.
Por isso, hoje, quando se fala de crise política, decorrente da eventual demissão do Governo e convocação de eleições antecipadas, se deve falar antes de clarificação política.
Os seus custos serão sempre mais baixos do que o agravar desta situação.

quarta-feira, 16 de março de 2011

domingo, 13 de março de 2011

Renovar o PSD

A partir de hoje está disponível em http://renovarpsdcabeceiras.blogspot.com/ o espaço de informação e comunicação da lista candidata aos órgãos da estrutura da Secção do PSD de Cabeceiras de Basto.
Passem por lá e dêem o vosso contributo...

Humor...


  Um homem, voando num balão, dá conta de que está perdido. Avista um homem no chão, baixa o balão e aproxima-se:

- Pode ajudar-me? Fiquei de encontrar-me com um amigo às duas da tarde; já tenho um atraso de mais de meia hora e não sei onde estou...
- Claro que sim! - responde o homem: O senhor está num balão, a uns 20 metros de altura, algures entre as latitudes de 40 e 43 graus Norte e a longitude de 7 e 9 graus Oeste.
- É consultor, não é?
- Sou sim senhor! Como foi que adivinhou?
- Muito fácil: deu-me uma informação tecnicamente correcta, mas inútil na prática. Continuo perdido e vou chegar tarde ao encontro porque não sei o que fazer com a sua informação...
- Ah! Então o senhor é socialista!
- Sou! Como descobriu?
- Muito fácil: O senhor não sabe onde está, nem para onde ir, assumiu um compromisso que não pode cumprir e está à espera que alguém lhe resolva o problema. Com efeito, está exactamente na mesma situação em que estava antes de me encontrar. Só que agora, por uma estranha razão, a culpa é minha!...  

sábado, 12 de março de 2011

Passos Coelho responde

Passos Coelho respondeu ontem a Sócrates e ao Governo, quanto ao novo PEC, apresentado por ocasião de nova cimeira europeia.
Por cá, passam-se os tempos sem que hajam medidas concretas de combate ao despesismo socialista.
Depois, e sempre por ocasião de reuniões europeias, lá vem o Governo com mais um pacote de medidas adicionais.
No entanto, sempre na mesma direcção: o contribuinte.
Pela parte do estado, dos gabinetes, do aparelho não há novidades. Podem continuar a gastar à vontade.
Por isso, é bem vinda esta resposta de Passos Coelho, que podem consultar em: PSD - Partido Social Democrata

sexta-feira, 11 de março de 2011

quinta-feira, 10 de março de 2011

Compromisso...

Li e gostei...


A atitude de não me comprometam é muito típica dos nossos dias. "Eu não tenho nada a ver com isso, portanto não tomo partido, não enfrento esse problema." Há muitas pessoas que, com grandes e boas razões, querem ficar bem com todos e fogem dos compromissos. Mas comprometer-se é prova de carácter, um compromisso obriga sempre a optar por um caminho, com todas as suas consequências.

terça-feira, 8 de março de 2011

Carnaval no Arco de Baúlhe

Hoje decorreu, como é tradição, o desfile de Carnaval, na vila de Arco de Baúlhe, promovido pela ARCA.
O poder político municipal foi o "bombo da festa", como se costuma dizer.
E motivos não faltaram: o encerramento do Agrupamento de Escolas, a criação de uma associação de pais na esfera do poder e a falta de licenciamento do lar e creche da ARCA.
Carros alegóricos e muitas mensagens críticas deram o tom sarcástico enquanto os bombos e a escola de samba deram o ritmo e o colorido ao desfile.
Com o devido reconhecimento, deixo aqui as fotos, da autoria do Dr. Telmo Bértolo.

Dia da Mulher


Hoje é também o Dia dedicado à Mulher.
O que seria da espécie, o que seria da Natureza, sem a componente feminina?
O que seria do Homem sem a presença da Mulher?...
Sem qualquer sentido machista, mas também sem qualquer exagero feminista, comemorar o Dia Internacional da Mulher é sobretudo respeitar a sua especificidade de trabalhadora, de mãe, de esposa, de companheira.
Mulheres, hoje é o vosso dia!

CARNAVAL


Hoje é dia de Carnaval, dia de folia, de alegria.
Bem preciso é quando todos nós andamos desmotivados, crispados e sem esperança de um futuro melhor.
Nada é melhor do que uma boa gargalhada... vamos a elas!

segunda-feira, 7 de março de 2011

PARA LER E MEDITAR

Para ler e reflectir desapaixonadamente sobre o actual estado da Europa e tentar achar soluções dinamicas e eficazes nesta conjuntura, sem fazer politica de avestruz....Nenhum país ou empresa sobrevive quando gasta muito acima da sua real produtividade....realmente endividar-se para manter um determinado estilo de vida, não pode durar muito... é uma análise demasiado crua e impiedosa e dolorosa, mas não deixa de tocar em alguns assuntos chaves e que têm sido tabus na Europa.

PARA LER E MEDITAR

Entrevista de um professor chinês de economia, sobre a Europa, o Prof. Kuing
Yaman - que viveu em França:

1.
A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo
social é muito exigente em meios financeiros. Mas, ao mesmo tempo, os
europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam:
lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV! Vivem, portanto, bem acima
dos seus meios. Porque é preciso pagar estes sonhos de miúdos...

2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não estão disponíveis para
suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para
financiar a sua assistência generalizada.

3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão
pagar 'a conta'.

4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo.
Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não
poderão honrá-la.

5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos
'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão
fiscal. É um verdadeiro
'inferno fiscal' para aqueles que criam riqueza.

6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando mas
sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos
há para cada um.
Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por
impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas
. É
uma inversão de valores.

7. Portanto o seu
sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e
sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o
abaixamento do seu nível de vida e o aumento do... da China!

8. Dentro de uma ou duas gerações 'nós' (os chineses)
iremos ultrapassá-los.
Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacas de arroz...

9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um desempregado...

10. Vão (os europeus) direitos a um muro e a alta velocidade...

terça-feira, 1 de março de 2011

O que correu mal na nossa história?

Era no tempo em que, no Palácio das Necessidades, ainda havia ocasião para longas conversas. (mas podia passar-se hoje...).

Um jovem diplomata, em diálogo com um colega mais velho, revelava o seu inconformismo. A situação económica do país era complexa, os índices nacionais de crescimento e bem-estar, se bem que em progressão, revelavam uma distância, ainda significativa, face aos dos nossos parceiros. Olhando retrospectivamente, tudo parecia indicar que uma qualquer "sina" nos condenava a esta permanente "décalage". E, contudo, olhando para o nosso passado, Portugal "partira" bem:

- Francamente, senhor embaixador, devo confessar que não percebo o que correu mal na nossa história. Como é possível que nós, um povo que descende das gerações de portugueses que "deram novos mundos ao mundo", que criaram o Brasil, que viajaram pela África e pela Índia, que foram até ao Japão e a lugares bem mais longínquos, que deixaram uma língua e traços de cultura que ainda hoje sobrevivem e são lembrados com admiração, como é possível que hoje sejamos o mais pobre país da Europa ocidental.

O embaixador sorriu, benévolo e sábio, ao responder ao seu jovem colaborador:

- Meu caro, você está muito enganado. Nós não descendemos dessa gente aventureira, que teve a audácia e a coragem de partir pelo mundo, nas caravelas, que fez uma obra notável, de rasgo e ambição.

- Não descendemos? - reagiu, perplexo, o jovem diplomata - Então de quem descendemos nós?

- Nós descendemos dos que ficaram por aqui...