sexta-feira, 26 de março de 2010

Um futuro difícil

Quando escrevo estas poucas linhas, está a decorrer o acto eleitoral para a liderança do PSD.
De acordo com o que estava previsto, a luta resumir-se-á entre Paulo Rangel e Passos Coelho.
Se Passos Coelho ganhar, suponho que haverá alguma pacificação interna, já que os "desestabilizadores" do costume estão no poder. Mas, o PSD não estará entregue a quem consiga servir o País, em vez de se servirem. O passado (e o presente) desses militantes assim o auguram.
Se ganhar Paulo Rangel, teremos ar novo, um conjunto de gente descomprometida com o passado, que quererá mostrar competência e capacidade para exercer o poder. Só que neste caso, termos os ditos "desestabilizadores" na oposição interna a começar a nova campanha para derrubar o líder e (re)promovendo um dos seus.
Foi por pensar deste modo que dei o meu apoio a Rangel.
Mas julgo saber que, seja qual for o resultado final, o PSD vai continuar com um futuro difícil.
E pior do que isso, Portugal fica amputado de uma verdadeira oposição e de uma alternativa de Governo que se torna, cada dia que passa, mais urgente.

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