Ao ler uma notícia no jornal "O Basto", citando o jornal "Ecos de Basto" sobre a atribuição de um subsídio à ADIB, pela Câmara Municipal, no valor de 50 mil euros (dez mil contos na moeda antiga), para a construção de um Centro de Dia, relembrei o post que aqui deixei em Agosto, já sobre esta matéria.
Se analisarmos a situação, verifica-se que é a autarquia a assumir os verdadeiros encargos que àquela entidade cabia suprir.
Primeiro, começou por lhe ceder o terreno, por um período de 50 anos, depois, em Outubro de 2008, concedeu-lhe um apoio de 60 mil euros (doze mil contos) e agora reforça-o com mais 50 mil, pelo que já lá vão 110 mil euros (vinte e dois mil contos) só para uma entidade.
O que realmente acontece é que são os dinheiros públicos a suportar uma parte considerável de um pretenso investimento privado.
Se considerarmos que este tipo de apoio só acontece com algumas das instituições do concelho, começa-se a temer pela isenção no processo de atribuição de subsídios e consequente actividade associativa.
Fica também em causa o critério do interesse público neste tipo de apoios financeiros, o que é preocupante já que é o dinheiro de todos nós, os contribuintes cabeceirenses, que anda assim, às centenas de milhar de euros, a ser distribuído.
Até porque já estamos escaldados deste tipo de actos.
Já foi assim no processo de apoio à Mútua de Basto e à Rural Basto para a construção do Entreposto Comercial de Basto, que acabou nas mãos e para fins exclusivamente privados.
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