As questões sociais
são para mim essenciais, já que por trás delas estão pessoas, muitas delas
crianças e idosos.
De entre os
diferentes problemas com que se depara a nossa sociedade, o desemprego é hoje
um drama de contornos preocupantes.
O concelho tem, na
última década, um valor estabilizado superior a um milhar de desempregados,
atingindo a taxa de 23%, em relação à população ativa. Valor esse superior, em
7%, à média nacional.
Estamos perante um
problema estrutural, permanente e cada vez mais preocupante, quando associado à
crise que vivemos.
É por aqui que
devemos devolver a esperança aos Cabeceirenses.
É neste sector que
devemos apostar, definir como prioritário.
Ao longo destes anos
apostou-se apenas na economia pública e na municipalização da economia local.
Com a diminuição dos recursos, do orçamento disponível, agravam-se os efeitos
de uma política errada.
Então como se poderá
fazer reverter este flagelo?
O primeiro e
fundamental sinal a dar à sociedade é o da confiança na iniciativa privada,
estimulando a criação e a instalação de novas empresas.
Estimular a captação
de investimento externo, promover condições competitivas face a outros
municípios, baixar os custos dos serviços públicos, baixar taxas e licenças,
acabar com a burocracia, são medidas elementares que assegurarão o nosso
objetivo.
Estou certo que neste
novo contexto, Cabeceiras de Basto terá sucesso e com isso se gerarão as
condições para criar emprego, para criar riqueza, para dar um futuro melhor aos
Cabeceirenses, assegurando uma nova esperança aos mais jovens.
Mas para que isso
aconteça é necessário mudar de política. Mudar de responsáveis.
Parece-me que quem
durante tantos anos apostou num caminho errado não está em condições de ser o
agente de mudança que se torna imprescindível.
Está na hora de mudar
de rumo. Está na hora de escolher a esperança da mudança.
Está na hora de
confiar naqueles que ao longo destes anos mostraram que havia outro caminho,
havia outra maneira de fazer as coisas.
Está na hora de
apostar naqueles que com grandes dificuldades defenderam os interesses da nossa
Terra e das nossas gentes.
Enquanto responsável
político defini a criação de emprego como a primeira prioridade, através do
projeto "Oportunidades de Futuro", que visa mais iniciativa privada,
mais empresas e captação de investimento, mais aproveitamento das riquezas
locais (património natural, património edificado e património cultural), mais
turismo (religioso, natura, aventura e motorizado), mais agricultura, pecuária,
silvicultura e transformação dos respetivos produtos.
Com este projeto
criaremos mais emprego para os Cabeceirenses.
Publicado na edição de Março de "O Basto"
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