Pelo Grupo Al Medievo
Pela Liberdade! Como sempre na batalha pela Liberdade (de expressão) e pela Democracia. Mais um desafio a vencer!
terça-feira, 29 de março de 2011
Al Medievo
Pelo Grupo Al Medievo
segunda-feira, 28 de março de 2011
Para ver...
As solicitações são muitas, o tempo escasseia...
Mas aqui fica um video interessante.
http://www.youtube.com/watch_popup?v=WK2LpUoqX6A&vq=medium
quarta-feira, 23 de março de 2011
No fim de ciclo
De alhada em alhada, de confusão em confusão, de PEC em PEC, cometeu o pecado mortal: excluiu-se, de livre vontade e de forma propositada, do sistema político ao sonegar informação relevante ao Presidente da República, ao Parlamento e ao maior partido da oposição, que até agora lhe sustentou todas as medidas económicas.
Fê-lo para se vitimizar. Fê-lo para fugir às responsabilidades, sem dar essa aparência. Fê-lo porque nunca aceitou assumir os erros e os resultados das políticas que adoptou.
Na hora da despedida, teve os mesmos tiques de arrogância de outrora.
Abandonou o Parlamento em início de debate do PEC. Sendo este um debate decisivo, deixou-o ao Ministro das Finanças, ao Ministro da Presidência, ao Ministro da Economia e ao Ministro dos Assuntos Parlamentares.
Mas mal foi conhecido o resultado, esperado é certo, apressou-se a pedir a demissão ao Presidente da República e, enquanto Primeiro-ministro, vir a público tecer comentários como secretário-geral do PS, vitimizando-se e desviando as culpas para terceiros.
Mal daquele que numa hora destas acha que tem razão, quando todos os outros estão contra.
Que raio de coligação pode haver entre o CDS, o PSD, o Bloco de Esquerda e o PCP, para que todos entendam que o melhor para Portugal é a demissão do Governo Sócrates?
Apenas e só que Sócrates chegou ao fim do seu ciclo de poder...
Renovar o PSD
terça-feira, 22 de março de 2011
Poema de agradecimento à corja
Obrigado por nos destruírem o sonho e a oportunidade
de vivermos felizes e em paz.
Obrigado
pelo exemplo que se esforçam em nos dar
de como é possível viver sem vergonha, sem respeito e sem
dignidade.
Obrigado por nos roubarem. Por não nos perguntarem nada.
Por não nos darem explicações.
Obrigado por se orgulharem de nos tirar
as coisas por que lutámos e às quais temos direito.
Obrigado por nos tirarem até o sono. E a tranquilidade. E a alegria.
Obrigado pelo cinzentismo, pela depressão, pelo desespero.
Obrigado pela vossa mediocridade.
E obrigado por aquilo que podem e não querem fazer.
Obrigado por tudo o que não sabem e fingem saber.
Obrigado por transformarem o nosso coração numa sala de espera.
Obrigado por fazerem de cada um dos nossos dias
um dia menos interessante que o anterior.
Obrigado por nos exigirem mais do que podemos dar.
Obrigado por nos darem em troca quase nada.
Obrigado por não disfarçarem a cobiça, a corrupção, a indignidade.
Pelo chocante imerecimento da vossa comodidade
e da vossa felicidade adquirida a qualquer preço.
E pelo vosso vergonhoso descaramento.
Obrigado por nos ensinarem tudo o que nunca deveremos querer,
o que nunca deveremos fazer, o que nunca deveremos aceitar.
Obrigado por serem o que são.
Obrigado por serem como são.
Para que não sejamos também assim.
E para que possamos reconhecer facilmente
quem temos de rejeitar.
Joaquim Pessoa
sábado, 19 de março de 2011
Pai
Pai!
Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo prá gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez...
Pai!
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre
Esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz...
Pai!
Pode crer, eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer...
Pai!
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Prá falar de amor
Prá você...
Pai!
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga prá ver...
Pai!
Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu...
Pai!
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Prá pedir prá você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Ah! Ah! Ah!...
Pai!
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai! Paz!...