terça-feira, 31 de julho de 2012

Notas soltas


Pede-nos a Direcção do jornal contenção na escrita e como estamos em época estival, propícia à indolência, deixo, desta vez, apenas meia dúzia de notas soltas.
ü Foi notícia, dos últimos dias, o facto de a Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto ter os custos mais elevados do distrito com as empresas municipais, E, neste caso, apenas com uma só, a Emunibasto. Cada Cabeceirense vai pagar 111,38 € só para isso!
ü O caso Miguel Relvas tem tomado conta do anedotário nacional. E com razão, diga-se. Ninguém pode ser licenciado com exames a apenas quatro cadeiras. No entanto, muitos outros há com idêntico canudo e estão muito caladinhos à espera de passarem despercebidos. Até porque foram os que aprovaram a legislação que tal permitiu.
ü Ainda a propósito do caso Relvas, a intoxicação informativa tem um outro objectivo: desviar as atenções do que é verdadeiramente importante e fazer esquecer as responsabilidades de quem nos (des)governou ao longo dos últimos anos.
ü O Governo, de tanto ser contestado mais forte se torna. Porque se é verdade que tem tomado muitas medidas impopulares e quantas vezes injustas para muitos portugueses, o facto é que hoje já se fala na possibilidade de renegociação do memorando e de criar políticas de desenvolvimento. Há um ano atrás, quando o Governo foi constituído, apenas se falava da eminência da bancarrota e da necessidade de viabilizar um plano de resgate financeiro, depois de já terem sido aprovados três planos nunca cumpridos.
ü Há factos curiosos e anedóticos. Um deles aconteceu este mês com o lançamento de uma obra “emblemática” da Câmara, sob a responsabilidade da Basto Vida: a Unidade de Cuidados Continuados no antigo posto da GNR. A obra começou com pompa e circunstância, só que se esqueceram que a obra ainda não estava licenciada. Pelo menos o edital que lá esteve era de uma obra licenciada pela Câmara de Famalicão. Sem comentários!
ü Em época de férias na nossa terra, para muitos dos nossos conterrâneos a trabalhar algures pelo mundo, votos de uma boa e reconfortante estadia. E que de regresso ao trabalho tenham os maiores sucessos profissionais, pessoais e familiares.

Texto para a edição de Julho de "O Basto"

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