Pela Liberdade! Como sempre na batalha pela Liberdade (de expressão) e pela Democracia. Mais um desafio a vencer!
domingo, 31 de outubro de 2010
Fora com os vendilhões no Templo
sábado, 30 de outubro de 2010
Este país não é para corruptos
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Portugal é um país em salmoura. Ora aqui está um lindo decassílabo que só por distracção dos nossos poetas não integra um soneto que cante o nosso país como ele merece. "Vós sois o sal da terra", disse Jesus dos pregadores. Na altura de Cristo não era ainda conhecido o efeito do sal na hipertensão, e portanto foi com o sal que o Messias comparou os pregadores quando quis dizer que eles impediam a corrupção. Se há 2 mil anos os médicos soubessem o que sabem hoje, talvez Jesus tivesse dito que os pregadores eram a arca frigorífica da terra, ou a pasteurização da terra. Mas, por muito que hoje lamentemos que a palavra "pasteurização" não conste do Novo Testamento, a referência ao sal como obstáculo à corrupção é, para os portugueses do ano 2010, muito mais feliz. E isto porque, como já deixei dito atrás com alguma elevação estilística, Portugal é um país em salmoura: aqui não entra a corrupção - e a verdade é que andamos todos hipertensos. |
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
O umbigo do PS
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Governo aprova criação do crime de violência escolar - TSF
De mentira em mentira até chegar o FMI!
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Cavaco Silva candidato
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
"Há mais vida para lá do Orçamento!"
Nobel da Química 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Hoje comemora-se o DIA MUNDIAL DO CAPS LOCK
Hoje assinala-se o Dia Mundial do Caps Lock, aquela tecla que à esquerda do teclado de um computador transforma qualquer letra em maiúscula. Apesar de se assinalar duas vezes por ano - a outra data é a 28 de Junho -, o 22 de Outubro está convencionado desde 2000, quando se estabeleceu que todos deveriam escrever com caixa alta neste dia.
A verdade é que este tão mal fadado tipo de caracter, que nem as contas de emails aceitam nas suas palavras-passe, em qualquer nota no Facebook, numa mensagem no Twitter ou conversa no Messenger, é indício de má-disposição, gritaria ou ainda, em casos extremos, um murro na cara.
'Caps' significa em inglês maiúsculas e é uma abreviação de capitals (maiúsculas) e 'Lock' tranca. Isto é, a tecla que tranca o texto em letras maiúsculas.
COMEMORE-SE ENTÃO ESTE DIA USANDO E ABUSANDO DA CAIXA ALTA.
Formação de Professores
Quem pode foge da carreira docente; os que não que não conseguem melhor escolhem os cursos menos exigentes, avisam os especialistas em educação
Um bom professor faz toda a diferença em qualquer escola do mundo. Só por isso faz sentido que apenas os melhores candidatos sejam admitidos no ensino. Não é o que aconteceu este ano em Portugal. Os resultados da primeira fase de acesso ao ensino superior mostram que um em cada três cursos de formação de docentes teve uma nota mínima de acesso a rondar os 10 valores. Em quase metade das licenciaturas de Educação Básica (45%), o último classificado obteve uma média de 11 valores.
Dos 20 cursos de educação básica oferecidos nos politécnicos e universidades do país, só três cursos atingem uma média superior a 12 valores e em apenas 15% das licenciaturas (três cursos), a nota mínima é superior a 14 valores. "São maus resultados, mas não surpreendem", diz Manuel Santana Castilho, professor da Escola Superior de Educação de Santarém. Estamos perante uma carreira com as mais "elevadas" cargas horárias da União Europeia e os salários médios mais baixos da OCDE.
Qual é portanto o candidato que procura uma profissão que oferece menos que muitas outras? A resposta é óbvia: "Os que não conseguem melhor vão para os cursos menos exigentes", defende o analista educacional. E, quem pode, foge das escolas que "nos últimos cinco anos" se tornaram nos lugares menos apelativos para os estudantes que se candidatam ao ensino superior.
Os resultados deste ano são preocupantes e podem ser ainda mais a curto ou médio prazo, avisa o dirigente da Associação Nacional de Professores, João Grancho: "Cada vez mais a profissão de docente tenderá a não conseguir atrair os melhores." A exposição negativa a que os professores estão sujeitos, a instabilidade nas escolas, a precariedade, o desemprego ou o pouco reconhecimento social são os motivos para afastar os alunos com as melhores médias, defende o presidente da ANP. Não é por acaso que a União Europeia recomenda a todos os países membros para adoptarem políticas que tornem mais atractiva esta profissão: "A qualidade de um professor tem um grande impacto no insucesso e abandono escolar", relembra João Grancho.
Selecção rigorosa. Ter uma classificação elevada não é porém garantia para formar um bom professor, alertam os especialistas em educação. E é por isso que os cursos devem estar sujeitos a uma selecção rigorosa. Não basta avaliar os conhecimentos que os candidatos adquiriram no ensino básico e secundário, adverte Luís Picado presidente do Instituto Superior de Ciências Educativas: "Há outras competências que deverão ser exigidas, como por exemplo as aptidões interpessoais, emocionais e motivacionais."
Razão para o especialista em Psicologia da Educação sublinhar também o papel das escolas de ensino superior: "Cabe às universidades seleccionar e, também, identificar durante o processo formativo aqueles que não demonstram as competências necessárias. Um bom professor ensina o que sabe mas também ensina a pessoa que é." Não havendo selecção, formação e avaliação adequadas, é "toda a credibilidade e futuro da profissão, bem como a qualidade da educação, que ficam comprometidas", explica o presidente da Associação Nacional de Professores. Repensar as condições de admissão é por isso urgente se quisermos sair dos "últimos lugares da Europa", remata Santana Castilho.
por Kátia Catulo , jornal i, publicado em 22 de Outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
A Sucessão
A Sucessão
Daí, o ter começado o processo de sucessão na equipa do poder, já que o líder verá terminado o seu longo mandato.
Como em todas as organizações, o processo de sucessão é um filme de terror ou de faca e alguidar, tais são as manobras, as jogadas, os interesses em causa.
Aqui não foge à regra.
A sucessão do actual líder deveria por força de razão estar assegurada pelo seu número dois e braço direito de há muitos anos a esta parte, o Dr. Jorge Machado.
Seria o candidato natural por várias ordens de razão:
- É, há longos anos, vereador e vice-presidente da Câmara, o que lhe dá um conhecimento ímpar da situação da autarquia e do concelho;
- Foi um executor meticuloso da política definida pelo líder;
- Sempre lhe foi fiel;
- Demonstrou (para quem não o conhecia) inegáveis qualidades de trabalho, dedicação e competência;
- Assumiu a ligação ao partido;
- Foi “carne para canhão” em muitas das causas abraçadas pelo poder;
- Foi destacado para encabeçar projectos relevantes para o concelho e para as suas instituições (Fundação Gomes da Cunha e Bombeiros), com resultados muito positivos.
O Dr. Jorge Machado alia ainda indubitável inteligência, que colocou ao serviço da autarquia e do PS, na sua actividade autárquica e associativa.
Por tudo isto, esperar-se-ia uma sucessão natural.
Contudo, o líder parece ter uma outra estratégia.
Como entender que na recente presença da RTP no nosso concelho, no programa “Verão Total”, participassem inúmeros convidados, representantes de um vasto leque de instituições e o Dr. Jorge Machado tenha sido esquecido, mesmo quando se tratou de representar as instituições que dirige?
Comenta-se, ainda por aí, que nos últimos tempos tem sido arredado do círculo de poder, mantendo-se apenas no exercício de funções para não criar problemas.
Sinais inequívocos de que há uma outra agenda, uma outra solução, alguém que seja ainda mais permeável.
Mau sinal para os cabeceirenses. Sinal que se privilegiam mais os interesses pessoais e partidários do que os interesses do concelho.
Nada que não estivesse escrito nas estrelas, como em devido tempo se previu…
Não sabemos onde se meteu o Governo defensor do “estado social” dos últimos meses.
Passou a assumir o desastre social: o desemprego e o seu aumento futuro, o corte de abono de família, o corte nos subsídios sociais, o aumento dos impostos, o corte nos salários, o fim dos medicamentos gratuitos, a redução dos investimentos, …
Afinal a estratégia seguida serviu apenas e só para ganhar as eleições de há um ano.
Perdeu-se o País por uma dúzia de anos!
Publicado na edição de Outubro de "O Basto"
terça-feira, 19 de outubro de 2010
RELÍQUIA...
Para os cinéfilos, segue o que talvez venha a ser o mais antigo filme já produzido (1906)!!
São cenas filmadas a partir de um "cable car" na Market Street, em San Francisco, California.(o primeiro filme, então, foi feito sobre trilhos!)
É surpreendente a quantidade de automóveis que já existiam àquela época.
E quantas imprudências se cometiam, nas barbas dos policiais
(Provavelmente, nem havia Leis de Trânsito...)!!
O trânsito era caótico com a convivência, não tanto harmoniosa, entre pedestres, bicicletas, charretes, automóveis, cable car, bondes, etc.
Observe que os bondes que cruzam a rua já possuem tração elétrica!
No final da rua, existe um prédio que está lá até hoje, pois trata-se do terminal de passageiros da Baía de San Francisco.
O filme, após muita polêmica, teve identificada a sua origem, bem como a data de sua produção:
É um filme produzido em 14 de abril de 1906, 4 dias antes do grande terremoto que acabou com a cidade de San Francisco. O filme foi embarcado para New York, num trem, para ser processado, daí ter sido poupado daquela tragédia.
Clique em:
http://www.youtube.com/watch_popup?v=NINOxRxze9k
Pensamento do dia
"A monarquia fez Portugal e criou um Império; a República acabou com o Império e está em vias de acabar com Portugal."
Carlos Azeredo (General) |
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
domingo, 17 de outubro de 2010
Valores mínimos
sábado, 16 de outubro de 2010
Momentos
qualidade.
*Numa noite normal com o passado largado da memória, um homem reencontra, no
lugar a que chama casa, lembranças de um tempo que viveu. Fragmentos de pura
felicidade e instantes de sublime partilha, surgem como apontamentos de
esperança de um presente que não voltará a ser o mesmo.*
Ranking das Escolas
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
O mundo não é maternal...

Quando se é adolescente pensa que viveria melhor sem ela, mas é erro de cálculo.
Mãe é bom em qualquer idade.
Sem ela, ficamos órfãos de tudo, já que o mundo lá fora não é nem um pouco maternal conosco.
O mundo não se importa se estamos desagasalhados e passando fome. Não liga se virarmos a noite na rua, não dá a mínima se estamos acompanhados por maus elementos.
O mundo quer defender o seu, não o nosso.
O mundo quer que a gente fique horas no telefone, torrando dinheiro.
Quer que a gente case logo e compre um apartamento que vai nos deixar endividado por 20 anos. O mundo quer que a gente ande na moda, que a gente troque de carro,
que a gente tenha boa aparência,
e estoure o cartão de crédito.
Mãe também quer que a gente
tenha boa aparência, mas está mais preocupada com o nosso banho, com os nossos dentes
e nossos ouvidos, com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a gente fume, que a gente beba.
O mundo nos olha superficialmente.
Não consegue enxergar através.
Não detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento.
O mundo quer que sejamos lindos,
Sarados e vitoriosos, para enfeitar ele próprio, como se fôssemos objetos de decoração do planeta.
O mundo não tira nossa febre,
não penteia nosso cabelo,
não oferece um pedaço de bolo feito em casa.
O mundo quer nosso voto
mas não quer atender nossas necessidades.
O mundo, quando não concorda com a gente,
nos pune, nos rotula, nos exclui.
O mundo não tem doçura, não tem paciência,
não pára para nos ouvir.
O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em casa e qual é o nosso grau de instrução, mas não sabe nada
dos nossos medos de infância,
das nossas notas no colégio,
de como foi duro arranjar o primeiro emprego.
Para o mundo, quem menos corre, voa.
Quem não se comunica se trumbica.
Quem com ferro fere, com ferro será ferido.
O mundo não quer saber de indivíduos,
e sim de slogans e estatísticas...
Mãe é de outro mundo.
É emocionalmente incorreta:
exclusivista,
parcial,
metida,
brigona,
insistente,
dramática,
chega a ser até corruptível
se oferecermos em troca alguma atenção.
Mãe sofre no lugar da gente,
se preocupa com detalhes
e tenta adivinhar todas as nossas vontades,
Enquanto que o mundo propriamente dito
exige eficiência máxima,
seleciona os mais bem dotados
e cobra caro pelo seu tempo.
Mãe é de graça!!!
Texto de Martha Medeiros adequado ao dia de hoje…
em homenagem à minha MÃE!
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Realismo
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Cortejo etnográfico
domingo, 10 de outubro de 2010
O desassossego habitual
Findo o mês de férias, Agosto, inicia-se o ano escolar.
Como habitualmente, o ano escolar começa em sobressalto. São as instalações que não estão prontas, é a colocação de professores, é a falta de pessoal não docente, é o crescente aumento do custo dos livros e materiais escolares, são os problemas dos horários, …
Há, enfim, razões diversas para que cada um dos intervenientes no processo escolar possa reclamar.
São os pais, os professores, os alunos, as autarquias e até o próprio Ministério da Educação.
Verdadeiramente um cenário muito pouco educativo.
Por isso compartilho aqui duas questões.
Por que será que em Portugal o início do ano escolar é sempre esta balbúrdia e nos outros países europeus não há destas situações?
Encontraremos no planeamento e na estabilidade normativa as principais razões para isso. Mas, nós, por cá, gostamos de mudar tudo todos os anos. Mudar tudo à última da hora e consequentemente mudar para pior e com resultados cada vez mais dramáticos.
Por que razão nos preocupamos tanto com as questões materiais (instalações, equipamentos, …) e ignoramos quase completamente o que é relevante: as aprendizagens dos alunos, a pedagogia?
Sim, porque vemos muitos pais, professores, autarcas, responsáveis do sistema educativo preocupados com as questões tangíveis do sistema, mas ignoram as consequências deste estado permanente de coisas no desenvolvimento das funções pedagógicas das escolas e dos educadores, com os irreparáveis danos para as aprendizagens dos alunos e para a formação cívica dos jovens.
Este ano, como nos anteriores (e dramaticamente como nos futuros, por este caminho) o ano escolar arrancou, de norte a sul, com a balbúrdia do costume.
Publicado na edição online de "O Basto", Out/2010
(mas destinado à edição de Setembro, que por culpa própria não foi enviado dentro do prazo)
sábado, 9 de outubro de 2010
2020 – Que futuro?
Todos nós conhecemos como o nosso concelho tem sido governado ao longo dos últimos anos, reconhecendo-se uma assinalável falta de diálogo ou consenso com as diferentes opiniões, quer das oposições, quer da sociedade civil.
A orientação política seguida baseou-se fundamentalmente na realização de obras públicas (mercado, piscinas, estradas, centrais de camionagem, centro de saúde, tribunal, pavilhões gimnodesportivos, de entre outras).
No entanto, quase dezassete anos depois, o nosso concelho não está mais rico e mais desenvolvido. O desemprego aumenta drasticamente; o abandono das povoações serranas faz-se sentir no isolamento dos mais idosos que ainda aí ficam; a população concelhia centra-se no eixo Refojos – Arco gerando uma macrocefalia na zona sul do concelho; há uma diminuição do número de crianças e jovens; a melhoria da rede viária serviu para facilitar a saída da população local e a deslocação dos agentes que aqui trabalham; o comércio sofre profunda crise; a agricultura, não obstante todos os serviços e associações do sector aqui sedeados, tem empobrecido e está ao abandono; foi encerrado o hospital e os serviços de saúde não garantem a satisfação das populações.
Por outro lado, verificou-se um desenvolvimento urbanístico nas vilas de Refojos e do Arco, que parece dar uma nova imagem aos nossos centros urbanos, mas que, por falta de um projecto integrado e sustentado, não veio proporcionar mais atractividade, mais movimento, mais vida e mais beleza.
Enfim, as “muitas obras”, que o poder tanto elogia, não satisfazem as pessoas.
Os cabeceirenses, já está visto, não vivem destas “obras”.
Hoje, os jovens cabeceirenses sentem de forma desmesurada os reflexos desta política: as escolas aparecem nos lugares menos agradáveis dos rankings, não há saídas profissionais, não há centros de convívio, de cultura, de recreação, não há empregos especializados, não há condições de fixação.
Os mais idosos precisam ainda de mais apoio, mais acompanhamento, de acesso a mais cuidados de saúde.
Se muito foi feito, pelos vistos muito mais e melhor devia ter sido conseguido.
Se o poder se acha satisfeito, os cabeceirenses precisam de um novo projecto, por um novo patamar de desenvolvimento.
Temos de entender a nossa terra no horizonte da próxima década. Como queremos Cabeceiras em 2020? Que objectivos queremos atingir? Que políticas temos de adoptar?
Esta é uma questão que nos diz respeito a todos nós e não apenas aos que nos governam.
Não haverá futuro sustentado se não houver um projecto equilibrado, integrado, que preserve a nossa identidade e aproveite os nossos recursos.
Para isso é necessário um compromisso de diálogo, de partilha, de discussão, de assunção de desafios.
Porém, do poder não podemos esperar esta abertura e esta capacidade de colocar Cabeceiras e os cabeceirenses em primeiro lugar.
Das oposições também nada tem brotado.
O CDS/PP e a CDU são partidos eleitoralmente marginais. O PSD tem vindo a seguir o mesmo caminho, esquecendo-se do essencial: dos cabeceirenses.
É altura da sociedade civil encontrar, aqui como a nível nacional, a resposta para a profunda crise económica, social e política que se vive.
Nós, cabeceirenses, temos de construir o nosso futuro.
Esse é o dever que temos para com os nossos filhos!