quarta-feira, 8 de julho de 2009

Basto, que futuro?


Na continuidade da XII edição dos Encontros de Basto, este ano realizada em Ribeira de Pena, tivemos hoje, para além do debate sobre o ensino profissional, uma declaração de empenho e louvor à região de Basto, por ocasião da homenagem a Francisco Botelho e na sessão de encerramento.
Tudo parece correr bem.
Falar de uma região vasta e rica, aberta como um concha ao longo do rio Tâmega, como a classificou Luís Jales de Oliveira é para nós um desafio e um prazer.
Contudo, ao longo dos últimos anos, os diferentes interesses das autarquias integrantes (Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena) têm vindo a desagregá-la, senão mesmo a destruí-la.
Aliás já Vítor Pimenta, no seu blogue "O Mal Maior", publicou um post "Região de Basto em Vias de Extinção", em14 de Setembro de 2007, que chamava a atenção para as medidas concretas adoptadas pelas autarquias que só contribuem para a destruição de uma unidade regional secular e a perda de uma identidade de uma subregião com muitas riquezas em comum.
Tudo isto nos faz pensar no futuro desta região e se estamos interessados ou não em a preservar enquanto tal.
Não podemos deixar perder o nosso passado pela promessa de umas migalhas para o futuro.
Talvez a necessidade de um amplo debate, um congresso de Basto...
Fica a ideia, a sugestão.

2 comentários:

  1. Caro professor.

    Antes de mais agradeço a referência. E não posso deixar passar a excelente ideia de um Congresso de Basto que junte a Sociedade Civil e debata a realidade de uma Região que se vai esvaindo.

    abraço

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  2. Agradeço o seu comentário.
    Acho que a sociedade civil, como se costuma designar, deve ter mais influência nos destinos da nossa terra.
    Fica a sugestão e a disponibilidade para cooperar.
    Abraço.

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