quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A Europa dos tansos



Recebi um e-mail com uma situação registada em França, sobre a situação de uma família muçulmana que, por respeito aos seus princípios e em cumprimento das disposições da solidariedade francesa, recebe a módica quantia de 8.947,43 euros mensais.
Esta família constituída pelo chefe de família, duas esposas e oito filhos de cada uma delas.
Obviamente que ninguém trabalha naquela família.
Claro que algumas centenas de famílias de franceses têm de trabalhar e descontar para que a solidariedade funcione e assuma um tão elevado encargo.
Ora esta situação não é exclusiva da França. É um fenómeno na Europa.
Em todos os países se cuida de assegurar as condições de subsistência e de solidariedade para todos, sem cuidar de saber de onde vem o dinheiro necessário para fazer face a uma tão avultada despesa.
Está fora de causa a necessidade de cuidar dos mais carenciados.
Está fora de causa desprezar os idosos ou os que não têm condições físicas ou psíquicas para trabalhar.
No entanto, é impossível continuar com a tentação, ou pior ainda, com o objectivo de acudir a todos os outros.
Cada vez menos pagam, para que cada vez um maior número de pessoas nada faça e nada queira fazer.
Qualquer cidadão verifica a existência de várias oportunidades de trabalho. Porém, poucos as aproveitam. Preferem antes a segurança de uma "esmola" que foi transformada em direito e obrigação social.
Por este caminho, virámos uma Europa de tansos, antes de nos enterrarmos numa Europa de tesos.

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