segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Problemas na A7

Dia de neve é sempre dia de problemas na A7.


Hoje estava de regresso de Braga e vinha a ouvir na rádio que o troço entre Fafe e Cabeceiras estava encerrado.

Achava estranho, já que até Fafe nada fazia prever essa situação.

Quando ali cheguei não havia nenhuma restrição, embora uma viatura da GNR estivesse parada algumas centenas de metros antes da saída para Fafe.

Porém, à medida que subia para a zona da Lameira, verifiquei que a neve começava a cair e a via estava bem branquinha.

Logo que se iniciava a descida, uma viatura estava a ser auxiliada, já que tinha ido parar à valeta.

A descida foi feita com mil cuidados, na maior parte do espaço, circulando-se por uma só faixa de rodagem, aberta pelos camiões ou jipes.

Em sentido contrário, a circulação fazia-se também com grande cuidado e já perto da Gandarela, verifiquei que um limpa-neves fazia esse percurso.

Um pouco mais tarde, voltei para Braga, fazendo o percurso inverso. Não obstante a existência de uma faixa de rodagem praticamente limpa, o trajecto foi feito com muita precaução e com vasta demora.

Os cerca de vinte quilómetros entre as saídas de Fafe e do Arco de Baúlhe, percorri-os aproximadamente numa hora, em cada sentido.

Registo também que, na segunda viagem, verifiquei que andavam a deitar sal na via.

Aparentemente tudo estava a funcionar e desta vez a A7 não fechou de facto durante a tarde. Com mais ou menos condicionalismos esteve aberta e permitiu a circulação de numeroso tráfego.

Contudo, não se compreende como um pequeno nevão (comparado com outros de anos anteriores ou os que ocorrem em muitos outros países) criam tamanha confusão e restrições numa via de perfil de auto-estrada.

Será que só é auto-estrada para cobrar as portagens?

Será que o limpa-neves não conseguiria fazer o seu papel com outra eficiência num percurso de apenas vinte quilómetros?

Hoje são previsíveis estas inclemências climatéricas, como não tomar medidas atempadas e adequadas às necessidades?

Mas também não posso deixar de anotar a falta de civismo e de respeito, de muitos automobilistas, que conduzem de forma a causar perigo e transtorno àqueles que de forma cuidada e zelosa procuram fazer as suas viagens em segurança.

Uns param para tirar fotografias, outros ultrapassam pela direita ou pela esquerda, serpenteando pela fila de trânsito, outros metem-se sem cuidar de saber da sua própria segurança e da dos outros…

A irresponsabilidade, a falta de educação também se vê bem espelhada nestas circunstâncias.

Esperemos que amanhã as estradas estejam transitáveis para que todos as possam percorrer em segurança.

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