sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O jogo das escondidas

Todos os putos gostam de jogar às escondidas.
Pelos vistos, os nossos governantes também.
Antes de Setembro, o país era um mar de 'rosas'.
Depois, antes do Natal, apareceram os primeiros números negativos, um défice na ordem dos 8%.
Em Janeiro, com o Orçamento em pano de fundo, o défice do ano anterior passa para a casa dos 9%.
Se o malabarismo das palavras e das promessas eleitorais dos partidos são já penosos para a sociedade, são de todo incompreensíveis e inadmissíveis na boca de um Ministro das Finanças, do Primeiro-ministro ou do Governador do Banco de Portugal.
Estas figuras têm responsabilidades de Estado. Que ultrapassam a mera conjuntura político-partidária.
O que se passou e está a passar é insustentável.
Como fica a credibilidade do nosso país face à comunidade internacional?
Como dizia um responsável de rating internacional, Portugal é um perigo maior do que a Grécia.
Para Sócrates, continuam a ser: "rosas, Senhor!"

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