
Pela Liberdade! Como sempre na batalha pela Liberdade (de expressão) e pela Democracia. Mais um desafio a vencer!
domingo, 28 de fevereiro de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Cabeceiras de Basto antiga 19
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Respeito institucional
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Guernica de Picasso
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Tragédia em Braga
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Contra a escola-armazém
Merece toda a atenção a proposta de escola a tempo inteiro (das 7h30 às 19h30?), formulada pela Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap). Percebe-se o ponto de vista dos proponentes: como ambos os progenitores trabalham o dia inteiro, será melhor deixar as crianças na escola do que sozinhas em casa ou sem controlo na rua, porque a escola ainda é um território com relativa segurança. Compreende-se também a dificuldade de muitos pais em assegurarem um transporte dos filhos a horas convenientes, sobretudo nas zonas urbanas: com o trânsito caótico e o patrão a pressionar para que não saiam cedo, será melhor trabalhar um pouco mais e ir buscar os filhos mais tarde.
Ao contrário do que parecia em declarações minhas mal transcritas no PÚBLICO de 7 de Fevereiro, eu não creio à partida que será muito mau para os alunos ficar tanto tempo na escola. Quando citei o filme Paranoid Park, de Gus von Sant, pretendia apenas chamar a atenção para tantas crianças que, na escola e em casa, não conseguem consolidar laços afectivos profundos com adultos, por falta de disponibilidade destes. É que não consigo conceber um desenvolvimento da personalidade sem um conjunto de identificações com figuras de referência, nos diversos territórios onde os mais novos se movem.
O meu argumento é outro: não estaremos a remediar à pressa um mal-estar civilizacional, pedindo aos professores (mais uma vez...) que substituam a família? Se os pais têm maus horários, não deveriam reivindicar melhores condições de trabalho, que passassem, por exemplo, pelo encurtamento da hora do almoço, de modo a poderem chegar mais cedo, a tempo de estar com os filhos? Não deveria ser esse um projecto de luta das associações de pais?
Importa também reflectir sobre as funções da escola. Temos na cabeça um modelo escolar muito virado para a transmissão concreta de conhecimentos, mas a escola actual é uma segunda casa e os professores, na sua grande maioria, não fazem só a instrução dos alunos,são agentes decisivos para o seu bem-estar: perante a indisponibilidade de muitos pais e face a famílias sem coesão onde não é rara a doença mental, são os promotores (tantas vezes únicos!) das regras de relacionamento interpessoal e dos valores éticos fundamentais para a sobrevivência dos mais novos. Perante o caos ou o vazio de muitas casas, os docentes, tantas vezes sem condições e submersos pela burocracia ministerial, acabam por conseguir guiar os estudantes na compreensão do mundo. A escola já não é, portanto, apenas um local onde se dá instrução, é um território crucial para a socialização e educação (no sentido amplo) dos nossos jovens. Daqui decorre que, como já se pediu muito à escola e aos professores, não se pode pedir mais: é tempo de reflectirmos sobre o que de facto lá se passa, em vez de ampliarmos as funções dos estabelecimentos de ensino, numa direcção desconhecida. Porisso entendo que a proposta de alargar o tempo passado na escola não está no caminho certo, porque arriscamos transformá-la num armazém de crianças, com os pais a pensar cada vez mais na sua vida profissional.
A nível da família, constato muitas vezes uma diminuição do prazer dos adultos no convívio com as crianças: vejo pais exaustos, desejosos de que os filhos se deitem depressa, ou pelo menos com esperança de que as diversas amas electrónicas os mantenham em sossego durante muito tempo. Também aqui se impõe uma reflexão sobre o significado actual da vida em família: para mim, ensinado pela Psicologia e Psiquiatria de que é fundamental a vinculação de uma criança a um adulto seguro e disponível, não faz sentido aceitar que esse desígnio possa alguma vez ser bem substituído por uma instituição como a escola, por melhor que ela seja. Gostaria, pois, que os pais se unissem para reivindicar mais tempo junto dos filhos depois do seu nascimento, que fizessem pressão nas autarquias para a organização de uma rede eficiente de transportes escolares, ou que sensibilizassem o mundo empresarial para horários com a necessária rentabilidade, mas mais compatíveis com a educação dos filhos e com a vida em família.
Aos professores, depois de um ano de grande desgaste emocional, conviria que não aceitassem mais esta "proletarização" do seu desempenho: é que passar filmes para os meninos depois de tantas aulas dadas - como foi sugerido pelos autores da proposta que agora comento - não parece muito gratificante e contribuirá, mais uma vez, para a sua sobrecarga e para a desresponsabilização dos pais.
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domingo, 21 de fevereiro de 2010
Tragédia na Madeira
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Carnaval...
Carnaval
Alberto João Jardim, ao abandonar a reunião do Conselho de Estado, desejou aos jornalistas um bom Carnaval.
Realmente, ele foi premonitório.
Eles tiveram uma época carnavalesca cheia de movimento e de motivos para exercerem a sua actividade.
Numa época de folia, de palhaçadas, de máscaras e mascaradas, eis que a divulgação das escutas do processo “Face Oculta”, extraíram a “máscara” ao nosso primeiro-ministro, José Sócrates.
Enquanto, por um lado, Sócrates assume a pose de Estado, as responsabilidades de governante, por outro, o José, o cidadão, o da vida privada, assume-se comparsa de um grupo que vai resolvendo os casos problemáticos (TVI, Manuela Moura Guedes, Moniz, Público, José Manuel Fernandes, Mário Crespo, …).
É uma situação insustentável, para ele e para o País.
Em nenhuma democracia se aceita um primeiro-ministro que se vê envolvido numa sequência de tantos escândalos.
Depois ficamos admirados dos péssimos resultados verificados naquilo que é essencial: desemprego, défice, divergência com a Europa, ataques especulativos na bolsa, aumento das taxas de juro, desprestígio para a Justiça.
Ao entrar na Quaresma, é altura para se expiar os males. É altura para se encontrar rapidamente uma saída para este estado de coisas. É altura para que Portugal reassuma o trilho do desenvolvimento, o respeito pelos valores democráticos, alicerçado num Governo e num primeiro-ministro que seja respeitado e se faça respeitar.
Barragens
Começo por assumir que não disponho de conhecimentos suficientes para fazer uma opção consciente neste diferendo a favor ou contra as barragens. E sou claramente a favor das energias renováveis e limpas.
Um pouco por todo o mundo existem barragens e resolvem os problemas ecológicos que se levantam. Como existem centrais nucleares produtoras de energia que funcionam sem problemas.
Contudo, também reconheço que a construção das barragens e o seu funcionamento têm implicações demasiado amplas e nefastas para o ambiente.
Penso que antes de discutir as questões pontuais da barragem x ou y, deveria ocorrer um verdadeiro debate sobre a questão energética.
Fazer uma verdadeira opção para a resolver.
Todas estas construções, pelos vistos, só satisfazem cerca de 4% das nossas necessidades.
Aqui, talvez resida a questão principal.
Nós que somos tão críticos, quanto às questões energéticas, não nos preocupamos seriamente com os nossos consumos e desperdícios de energia.
A única forma de sermos verdadeiramente ecológicos passa, em primeira linha, por uma atitude responsável e de poupança de energia.
A melhor central eléctrica é, seguramente, a nossa poupança.
Contrapartidas
A propósito das construções de barragens no rio Tâmega, os autarcas dos concelhos da região de Basto reuniram-se para estudar o pedido de contrapartidas a exigir.
Não temos visto esta atitude para resolver outros problemas das nossas terras, mas como se trata de obter mais uns euros, eis que já estão disponíveis para estabelecer um acordo.
No entanto, todos nós conhecemos os acordos anteriores e os seus resultados.
Pergunto apenas, o que é feito do acordo para o encerramento da linha ferroviária do Tâmega e das suas contrapartidas?
Texto editado no jornal "O Basto", de Fevereiro 2010
Cabeceiras de Basto antiga 12
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
A Vida
'Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê.
Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.
Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito.
É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho.
Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos.
A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima. Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!'
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Na hora de governar
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
A fábula do Porco-espinho

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha:
Ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.
Moral da História
O melhor do relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
domingo, 14 de fevereiro de 2010
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Face Oculta
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Motor revolucionário
Cabeceiras de Basto antiga 8

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Convivência democrática
A farsa de José Sócrates
Estamos a viver uma farsa. Desmontar essa farsa é a única coisa que um democrata pode fazer neste momento. Os argumentos de José Sócrates e de Alberto Martins ofendem quem acredita na democracia, no Estado de direito e na deusa que não tem tradução: accountability. Henrique Raposo (www.expresso.pt)10:25 Quarta-feira, 10 de Fev de 20101.
José Sócrates não quer perceber uma coisa simples: isto não é um caso de polícia. É um caso político. Não vale a pena fugir para o segredo de Justiça e para escutas anuladas, porque não estamos a falar de Justiça, mas de política. Politicamente, José Sócrates tem de dar explicações às instituições do país. Aquilo não é "conversa privada". E não se estão a fazer ataques ao carácter do "José". O país inteiro está a exigir um pedido de explicação pública a José Sócrates, primeiro-ministro (era só o que faltava que isto constituísse uma injúria privada). Sócrates tem de explicar por que razão mentiu ao Parlamento. E tem de explicar por que razão o seu nome aparece num esquema ilegítimo destinado a apagar vozes incómodas nos media.2. A desilusão da semana é Alberto Martins. Este senhor, que passa a vida a dizer que foi "anti-fascista", tem uma estranha noção de Estado de direito. Como diz o "Público" em editorial, as declarações de Alberto Martins apenas revelam o estado de nervos do PS. Pior: este ministro confundiu a defesa do Estado de direito com a defesa de Pinto Monteiro e Noronha de Nascimento, como se estes homens tivessem o dom da infalibilidade. Mas Pinto Monteiro e Noronha de Nascimento estão acima da crítica? No fundo, Alberto Martins não está zangado com o conteúdo do problema. Alberto Martins está zangado com o facto de nós, opinião pública, conhecermos publicamente esse conteúdo. Convenhamos que este não é um registo simpático para um "anti-fascista".3. O segredo de Justiça é uma questão técnica e formal. Não é um valor absoluto. O valor absoluto, aqui em jogo, é termos um primeiro-ministro acima de qualquer suspeita. O valor absoluto, aqui em jogo, é a existência de uma sociedade livre onde o poder político não pode controlar os patrões dos media. O valor absoluto, aqui em jogo, é a existência de um regime político sério assente numa palavra que temos de aprender a traduzir para português:accountability.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
A má convivência...
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Olá Mário
Parabéns pelas 4 fotos inseridas no teu blog. Já a Hicon no seu sítio, há umas semanas atrás, publicou uma série de fotos sobre Cabeceiras de Basto antiga. Também, há uns anos, um periódico cabeceirense publicou um conjunto de fotografias de aspectos da vila e paralelamente umas fotos actuais dos mesmos espaços.
É gratificante visualizar a nossa Terra como ela era no tempo dos nossos avós. Em relação à quinta foto, a meu ver tem, dados curiosos: Ela foi tirada antes de 1910 por causa do nome Barjona de Freitas, Ministro da Justiça que atribuiu a Comarcã a Cabeceiras de Basto, mas posterior a 1835 (?) porque a fachada do Colégio já está alterada; A "barraca" da barbearia já está construída; o Jardim, ainda, não está dividido em canteiros e o que me chamou mais a atenção é o facto do Cruzeiro está implantado, mais ou menos, no local onde foi plantada a actual Palmeira e o facto de ele estar colocado ao nível do chão do Jardim, e, actualmente, estar posto em cima de uma série de degraus. Ficam, as seguintes questões: - Quando é que alguém faz a história da nossa "Sala de Visitas? - Porque não publicar as imensas fotos existentes sobre o Jardim em "forma de bacalhau"?
Abraço
Francisco Pacheco
*******
Mário
Após te enviar verifiquei o seguinte: a data de 1835 é a data da extinção das Ordens Religiosas pelo "Mata Frades" e não era a essa que me queria referir, mas sim à data que existe nos portões tanto na porta de entrada como no portão de ferro colocado no escadario interior e penso que é de 1885, mas não tenho a certeza por isso o (?). Ok?
Abraço
Francisco Pacheco
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Cabeceiras de Basto antiga 5

Hoje é a designada Praça da República, enquanto a antiga designação passou para o também designado Campo do Seco. A mania das mudanças de nomes não é só dos nossos tempos...
Opinião - Nuno Rogeiro (JN)
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
A tentação do controlo absoluto
O tema está a escaldar...
A tentação do controlo absoluto
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Como educar saudavelmente um adolescente
Com a devida vénia:
Como educar saudavelmente um adolescente numa sociedade que não o é
Como dar uma educação saudável a um filho
Pensamentos
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Cabeceiras de Basto antiga 2

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Cabeceiras de Basto antiga 1
De qualquer dos modos, muito interessantes.
Vou publicá-los nos próximos dias...
Para já, fica o verso de cada um deles.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Pela Liberdade de Imprensa
Um a um, todos os que vão lutando contra esta asfixia "democrática", vão sendo afastados, engolidos na bruma das jogadas de bastidores.
Mário Crespo revela conversa de José Sócrates
Não há palavras para comentar...
Nem pachorra para aturar estes comportamentos.
Quem mete estes senhores na linha?
Mário Crespo revela conversa de José Sócrates que o aponta como "mais um problema a resolver" - Media - PUBLICO.PT
(Este texto parece ter sido censurado no JN, já que Mário Crespo não aparece hoje como colunista semanal.)