quinta-feira, 17 de junho de 2010

EN 311


Por ocasião da minha deslocação a Montalegre, pude verificar o estado lastimável em que se encontra a EN 311, entre a vila de Refojos de Basto e Lodeiro de Arque.
Aliás, colega amigo doutras paragens, também me fez referência ao estado da estrada.
Uma estrada que devia ter sido devidamente reparada há alguns anos, mas que desde o fim das respectiva obras sempre deu origem às mais variadas críticas e queixas.
O piso apresenta graves problemas.
A sinalização é deficiente (salvaguardando é certo a sua destruição ao longo dos tempos...).
Em muitos locais fazem falta rails de protecção.
As valetas ou não existem ou estão ocultadas por lamas e vegetação.
Enfim, uma estrada que devia ser estruturante, logo de elevada qualidade, mas que mais parece um caminho rural.
Razão pela qual seria normal que se apurassem responsabilidades.
Porque estes resultados só podem decorrer de uma atitude de incompetência ou de má-fé.
Uma ou outra sujeita a escrutínio e responsabilidades.
Será que neste país não existem entidades que zelem pelo cumprimento dos contratos, pela verificação dos resultados que decorrem da aplicação de centenas ou milhões de euros do erário público?
É que quem ali passa todos os dias são vítimas diárias da incompetência e da irresponsabilidade, já que circulam numa via cheia de ratoeiras e de perigos.
Por outro lado, ali foram gastos muitas centenas de milhar de euros e desse investimento não resulta o produto final com a qualidade que se exige. Torna-se necessário voltar a fazer tudo de novo (ou quase tudo). E donde virá a verba para duplicar o investimento, em época de crise?
E tudo isto é mais contrastante quando nos extremos concelhios da EN 311, em Montalegre e Fafe, a estrada continua com um perfil e estado de conservação muito satisfatórios.

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