Pela Liberdade! Como sempre na batalha pela Liberdade (de expressão) e pela Democracia. Mais um desafio a vencer!
sábado, 31 de julho de 2010
Leituras de verão
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Santinha Light

quinta-feira, 29 de julho de 2010
Reunião de família
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Leituras de verão
segunda-feira, 26 de julho de 2010
1.º dia de praia
domingo, 25 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
Férias
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Arte e sensibilidade humana
Ela rapidamente se transforma numa velha viúva, com o rosto enrugado e triste, antes da imagem se transformar no monumento ao Soldado Desconhecido na Ucrânia.
Essa cena externa fica emoldurada por uma janela, como se o observador estivesse olhando para o monumento de dentro de uma casa.
Na cena final, uma mãe e uma criança aparecem do lado de dentro, com um homem parado do lado de fora da casa, pressionando sua mão sobre o vidro, dizendo adeus.
A Grande Guerra Patriótica, como é chamada na Ucrânia, resultou na morte de ¼ da população, com 8 a 11 milhões de mortos numa população de 42 milhões de pessoas.
A artista Kseniya Simonova diz:
“Acho bastante difícil criar arte usando papel e lápis ou pincéis, mas usar areia e os dedos está além do meu entendimento. A arte, especialmente quando a guerra é usada como tema, chega a levar as pessoas às lágrimas. E não existe maior elogio do que este.”
Clique no link abaixo:
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Pobreza
quarta-feira, 21 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
Transporte escolar
Cada ida para a escola é uma emoção….
Nos últimos 200 anos, na remota aldeia de Los Pinas, localizada na densa selva colombiana, as únicas duas ligaçoes com a civilizaçao acabaram por se resumir a uma caminhada traiçoeira de 2 horas ou a uma descida heróica de 1 minuto através de um primitivo sistema de cabos suspenso a 365 metros de altura, percorrendo 805 metros do desfiladeiro a uma velocidade de 13m/s, dependendo da carga transportada.
O sistema possui 2 cabos, um para levar os habitantes e outro para os trazer de volta, podendo transportar consigo diversos tipos de fornecimentos... Parece que ainda ninguém sabe o peso limite suportado pelos cabos, o que só pode ser interpretado como um bom sinal!
É só apreciar...
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Lá fora aposta-se no regresso a escolas mais pequenas
Na Finlândia, só três por cento dos estabelecimentos têm mais de 600 alunos
Ao contrário de Portugal, lá fora aposta-se no regresso a escolas mais pequenas
Em Nova Iorque, a taxa de sucesso entre os alunos que foram transferidos para escolas mais pequenas é superior à dos que permanecem nos velhos estabelecimentos.
A criação de grandes agrupamentos escolares que irá começar a tomar forma em Portugal no próximo ano lectivo está em queda noutros países, que já viveram a experiência e tiveram maus resultados. Na Finlândia, a pequena dimensão é apontada como uma das marcas genéticas de um sistema de ensino que se tem distinguido pelos seus resultados de excelência.
Em Portugal, para já, os novos agrupamentos, que juntam várias escolas sob uma mesma direcção, terão uma dimensão média de 1700 alunos, in- dicou o secretário de Estado da Educação, João Trocado da Mata. O número limite fixado foi de três mil estudantes.
Em Nova Iorque, o mayor Michael Bloomberg tem vindo a fazer precisamente o oposto. Desde 2002 foram fechados ou estão em processo de encerramento 91 estabelecimentos. Entre estes figuram mais de 20 das grandes escolas públicas secundárias da cidade, que foram substituídas por 200 novas unidades. Nas primeiras chegavam a coabitar mais de três mil alunos. Nas novas escolas, o número máximo vai pouco além dos 400.
Em algumas das grandes escolas que fecharam portas eram menos de 40 por cento os alunos que tinham êxito nos estudos. No conjunto das escolas da cidade, esta percentagem é de 60 por cento, mas entre os estudantes que estão nas novas unidades já subiu para os 69 por cento, revela um estudo financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates, divulgado no final do mês passado.
A fundação criada pelo dono da Microsoft tem sido um dos parceiros da administração do mayor Bloomberg na implementação da reforma lançada há oito anos. O estudo, desenvolvido pelo centro de investigação MDRC, abrangeu 21 mil estudantes, dos quais cerca de metade está já a frequentar as novas escolas. Uma das conclusões: entre estes, a taxa de transição ou de conclusão dos estudos é superior em sete pontos à registada entre os alunos inquiridos que frequentam outros estabelecimentos de ensino.
Uma escala mais humana
Até 2014 terão passado à história dez por cento dos estabelecimentos com piores resultados. O objectivo fixado por Bloomberg duplica a meta estabelecida pela administração de Obama, que no ano passado desafiou os estados a fecharem cinco por cento das suas escolas mais fracas. No âmbito do novo programa Race to the top, lançado para combater o insucesso escolar, aos estados com melhores estratégias e resultados serão garantidos mais fundos para a educação.
Mas o objectivo não é só fechar as escolas com milhares de alunos e substituí-las por unidades com uma dimensão mais humana - embora este enfoque na "personalização" seja considerado vital. A mudança de escala está também a ser acompanhada pela implementação de novos currículos, pela fixação de um corpo docente mais qualificado e por uma maior autonomia das escolas.
Esta aposta em escolas mais pequenas, mais bem qualificadas e com maior autonomia faz também parte das prioridades do novo primeiro-ministro conservador britânico, David Cameron, o que, a ser levado por diante, constituirá uma profunda inversão da tendência registada na última década no Reino Unido. O número de escolas com mais de dois mil estudantes quase quadruplicou e cerca de 55 por cento das secundárias têm mais de 900 alunos.
Com esta dimensão, a função dos docentes passou frequentemente a ser mais a de "apagar fogos" do que a de ensinar, constata-se num documento elaborado pela organização de professores Teach First.
Aumentar permite poupar
Um estudo elaborado há uns anos pelo EPPI-Centre, de Londres, com base nas experiências dos países da OCDE, concluía que os alunos tendem a sentir-se menos motivados nas escolas maiores e que os professores se sentem menos felizes com o ambiente vivido nestas.
Ao invés dos resultados obtidos em Nova Iorque, no que respeita às escolas secundárias concluía-se, em contrapartida, que os resultados dos alunos tendem a ser melhores em escolas maiores. O que era justificado pela existência nestes estabelecimentos de corpos docentes com mais valências. Por outro lado, o aumento da dimensão traduz-se numa redução do que o Estado tem de despender por cada aluno. Em Portugal, no ensino não superior, esta factura rondará os três mil euros por ano.
Em Portugal, a par com a concentração de agrupamentos, irão também ser encerradas as escolas do 1.º ciclo com menos de 20 alunos. A lista das que fecharão no próximo ano lectivo deverá ser conhecida esta semana. Desde 2000 já fecharam portas 5172 escolas deste nível de ensino.
A ministra da Educação justificou esta medida dizendo que se pretende garantir que todas as crianças beneficiem "de escolas com os requisitos que a educação do século XXI exige". Na Finlândia, quase não existem escolas com menos de 21 alunos, mas 40 por cento têm menos de 50 estudantes e são apenas três por cento as que vão além dos 600. Outra norma obrigatória: para chegar à sua escola, as crianças não podem ser obrigadas a deslocar-se mais do que cinco quilómetros. Por cá, serão cada vez mais os alunos que terão de percorrer uma distância quatro vezes superior a esta.n
Clara Viana
Público
domingo, 18 de julho de 2010
Sentido crítico
sábado, 17 de julho de 2010
A Obesidade Mental - Andrew Oitke
que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais
em geral.
Nessa obra, o catedrático de Antropologia em Harvard introduziu o
conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema
da sociedade moderna.
«Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos
do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada.
Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação
e conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses.»
Segundo o autor, «a nossa sociedade está mais atafulhada de
preconceitos que de proteínas, mais intoxicada de lugares-comuns que
de hidratos de carbono.
As pessoas viciaram-se em estereótipos, juízos apressados, pensamentos
tacanhos, condenações precipitadas.
Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada.
Os cozinheiros desta magna "fast food" intelectual são os jornalistas
e comentadores, os editores da informação e filósofos, os romancistas
e realizadores de cinema.
Os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as
revistas e romances são os donuts da imaginação.»
O problema central está na família e na escola.
«Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se
comerem apenas doces e chocolate.
Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que a
dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados,
videojogos e telenovelas.
Com uma «alimentação intelectual» tão carregada de adrenalina,
romance, violência e emoção, é normal que esses jovens nunca consigam
depois uma vida saudável e equilibrada.»
Um dos capítulos mais polémicos e contundentes da obra, intitulado "Os
Abutres", afirma:
«O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de
reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das
realizações humanas.
A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e
manipular.»
O texto descreve como os repórteres se desinteressam da realidade
fervilhante, para se centrarem apenas no lado polémico e chocante.
«Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.»
Outros casos referidos criaram uma celeuma que perdura.
«O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades.
Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy.
Todos dizem que a Capela Sistina tem tecto, mas ninguém suspeita para
que é que ela serve.
Todos acham que Saddam é mau e Mandella é bom, mas nem desconfiam porquê.
Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um cateto».
As conclusões do tratado, já clássico, são arrasadoras.
«Não admira que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes
realizações do espírito humano estejam em decadência.
A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a
cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil,
paradoxal ou doentia.
Floresce a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a sensaboria, o egoísmo.
Não se trata de uma decadência, uma «idade das trevas» ou o fim da
civilização, como tantos apregoam.
É só uma questão de obesidade.
O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos.
O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos.
Precisa sobretudo de dieta mental.»
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Discriminação positiva
Carta Educativa
Carta Educativa
Faz agora quatro anos que os órgãos autárquicos aprovaram a Carta Educativa para o concelho de Cabeceiras de Basto.
A sua aprovação decorreu de um pretenso estudo, elaborado por uma entidade externa, nos moldes requeridos pelo Ministério da Educação.
O projecto de carta educativa para o nosso concelho mereceu desde logo várias críticas e até alterações antes da sua homologação pelo Ministério da Educação.
Porém, era desde logo evidente que o nosso concelho não comportava, nem a curto nem a médio prazo, sete centros ou pólos escolares, como aí era referido.
Era já manifestamente evidente que dois centros escolares de média dimensão seriam suficientes e obviamente seriam sedeados em Refojos e no Arco de Baúlhe. Só que esta solução era inconveniente para algumas outras freguesias (nomeadamente as de maioria socialista), como Cavez, Faia, Outeiro, Painzela ou Cabeceiras de Basto (vulgo S. Nicolau).
Mal se começou a querer executar o previsto na referida carta educativa, logo a autarquia alterou a localização do centro escolar previsto para Lameiros e passou-o para junto do pavilhão gimnodesportivo.
O processo de encerramento de escolas e de transferência de alunos segue uma política discricionária, o que foi patenteado na mudança dos alunos de Basto (S. Senhorinha), Passos e Petimão para a escola da Faia, como se se tratasse de um ajuste de contas políticas, face aos resultados das eleições de 2005 para as Juntas daquelas Freguesias.
Entretanto, no processo eleitoral para o Conselho Executivo do Agrupamento do Arco de Baúlhe, uma disputa acirrada proporciona uma derrota política ao poder socialista.
Estava traçado, também, o destino daquele Agrupamento.
Hoje, quando o Ministério da Educação pretende poupar dinheiro e “fundir” os agrupamentos, logo o poder político local lhe dá total apoio. Consegue assim pela via administrativa o que nunca conseguiu pela manifestação democrática da vontade dos intervenientes.
Ao deixar encerrar o Agrupamento do Arco, a autarquia não só não cumpre o aprovado na Carta Educativa, como não respeita as decisões dos órgãos locais. Pelos vistos de nada servem o Plano Director Municipal, a Carta Educativa, os estudos feitos.
Mais, de nada servem o executivo e a assembleia municipal que votaram estes documentos.
Assim sendo, também podemos dispensar esses órgãos. Podem igualmente ser extintos e “fundidos” com outros quaisquer. Sempre se poupavam também mais uns cobres aos nossos bolsos de contribuintes.
Portagens
Por falar em nos andarem a meter a mão no bolso, vem a propósito a questão das portagens. Muitas vezes tenho chamado a atenção para esta questão.
Estamos numa das zonas mais desfavorecidas de Portugal e da Europa. No entanto, para a nossa região não há “discriminação positiva”. Pagamos como os outros.
Contudo, para regiões muito mais ricas, o PS pretende medidas de excepção, benefícios para os utentes regulares, descontos, enfim procuram ainda não perder muitos votos…
Mas pelos nossos lados, só o Presidente da Câmara de Ribeira de Pena veio reclamar publicamente.
Que interesses ou prioridades estão por trás do silêncio dos outros?
Publicado na edição de Julho de "O Basto"
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Unidade de Internamento
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Manifestação

É impossível multiplicar riqueza dividindo-a
Pensamento divulgado em 1931 por Adrian Rogers
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Adrian Rogers, 1931
terça-feira, 13 de julho de 2010
Portugal, uma praça para o mundo
PORTUGAL, UMA PRAÇA PARA O MUNDO from Anze Persin on Vimeo.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Empurrar o figo
Conta-se uma anedota de alentejanos, em que dois compadres estavam deitados à sombra de uma figueira. Do alto da figueira, caiu um figo na boca de um dos compadres, que nada faz para o comer. Pergunta-lhe o outro, “então compadre não come o figo?”, ao que aquele lhe responde “estou à espera que caia outro para o empurrar”.
Ora, pela nossa terra, parece que se está à espera que algo caia do céu.
A oposição, nomeadamente o PSD, não obstante as múltiplas situações a merecer análise e soluções, nada diz e nada faz.
Como se entende que com o agravar sistemático do desemprego no concelho não haja uma palavra sobre o assunto? Não se reflicta sobre as suas origens, se apresentem soluções?
Como se compreende a passividade quanto ao que se passa com as obras no anexo do Centro de Saúde e a falta de cumprimento das promessas feitas quanto ao internamento?
Como se justifica que continue uma política de desordenamento urbanístico sem que não se debata a questão e se antecipem soluções?
Como é possível que ocorra mais uma alteração à carta educativa, com o enceramento do Agrupamento de Escolas do Arco, causando inevitáveis prejuízos para toda aquela comunidade escolar, que abrange meio concelho, sem que se vislumbre a mais ténue tomada de posição? Será que concordam? Ou estão contra? Ninguém sabe!
Ninguém sabe o que fazem, o que querem, o que propõem, o que desejam…
Como esperam conquistar o apoio dos cabeceirenses para lhes proporcionar uma alternativa, quando se sabe que em 2013 irá ocorrer uma mudança de liderança política nas hostes do poder?
Creio que não é à espera que “caia outro figo para empurrar o primeiro”…
Texto para a edição electrónica do jornal "O Basto"
domingo, 11 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Cabeceirenses pagam portagens e líderes do PS estão calados!
Os últimos dias têm sido marcados pela questão das portagens e das SCUT’s, isto é auto-estradas sem custos para os utilizadores.
O PS, depois de ter prometido manter as SCUT’s, veio agora a público defender a introdução de portagens nessas auto-estradas, assegurando apenas manter esse benefício para as zonas mais desfavorecidas.
Esperava-se que os responsáveis locais, nomeadamente o Presidente da Câmara Municipal e líder distrital do PS, o Presidente da Assembleia Municipal e líder do PS local, e a deputada do PS eleita em representação deste concelho viessem a público reclamar esse estatuto para a A7, a auto-estrada que serve o nosso concelho, a região de Basto e fará a ligação, por Trás-os--Montes, a Espanha, porquanto Cabeceiras de Basto e toda esta vasta região é uma das mais desfavorecidas de Portugal e da Europa.
Aliás, já deveriam ter tido essa postura aquando da sua abertura, em vez da festa e do folclore da inauguração.
Porém, continua um pesado e ensurdecedor silêncio!
Os interesses partidários e a fidelidade ao Governo socialista exigem, destes líderes, um comprometedor alheamento.
Os Cabeceirenses e todos os utentes desta região recordarão sempre esta atitude, todas as vezes que ao passar a portagem paguem a taxa que só se deveria aplicar aos utilizadores das regiões mais desenvolvidas, isto é aos mais ricos, e com alternativas, de acordo com a opinião do próprio Primeiro Ministro.
Cabeceiras continua a ser um concelho pobre, cada vez mais despovoado, com mais desemprego (que pelos vistos já chega a todo o lado), mas os nossos governantes nada dizem quanto à aplicação destas taxas lesivas dos interesses dos Cabeceirenses e da própria economia da região.
O PSD defende que Cabeceiras deverá apostar em projectos que potenciem os recursos locais, nomeadamente na área do turismo, a qual tem de contar com vantagens acrescidas.
A auto-estrada é uma oportunidade, se não continuar a ter um pesado custo para a economia local.
O PSD não deixará de defender os interesses dos Cabeceirenses.sexta-feira, 9 de julho de 2010
Dançar em qualquer idade
quinta-feira, 8 de julho de 2010
A Escola de hoje
Pelo Arco
quarta-feira, 7 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
As árvores morrem de pé
Os vendilhões de ideias , os burros, o mercado de acções e a crise
Certo dia, numa pequena e distante vila, apareceu um homem a anunciar que compraria burros a 5 euros cada.
Como havia muitos burros na região, todos os habitantes da pequena vila começaram a caça ao burro.
O homem acabou por comprar centenas e centenas de burros a 5 euros.
Quando os habitantes diminuíram o esforço na caça, o homem passou a oferecer 10 euros por cada burro.
Toda a gente foi novamente à caça, mas os burros começaram a escassear e a caça foi diminuindo.
É então que o homem aumenta a oferta para 25euros por burro, mas a quantidade de burros ficou tão reduzida que já
não compensava o esforço de ir à caça.
O homem anunciou então que compraria os burros a 50 euros, mas que teria que se ausentar por uns dias e deixaria o seu assistente responsável pela compra dos burros.
É então que, na ausência do homem, o assistente faz esta proposta aos habitantes da pequena vila:
- Sabeis dos burros que o meu patrão vos comprou? E se eu vos vendesse esses burros a 35 euros cada?
E assim que o meu patrão voltar vós podeis vendê-los a ele pelos 50 euros que ele oferece, e ganhais uma pipa de massa!!!
Que acham?
Toda a gente concordou.
Reuniram todas as economias e compraram as centenas de burros ao assistente por 35 euros cada um.
Os dias passaram e eles nunca mais viram o homem nem o seu assistente - somente burros por todo o lado !
Entendem agora como funciona o mercado de acções e porque apareceu a crise?
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Nos dias que correm...
Este desenho animado é curto, VALE A PENA VER!!!.
Ganhou o prémio de melhor desenho latino-americano.
Basta clicar no link abaixo (sem medo, não tem vírus):
domingo, 4 de julho de 2010
As escolas matam a criatividade
Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade.
Um vídeo de uma conferência que é muito interessante.
sábado, 3 de julho de 2010
Não é apenas um filme! É a realidade pura e dura!
Um Filme a que todos devíamos assistir! É Brutal!
Uma das maiores empresas de marketing do mundo, resolveu passar uma mensagem para todos, através de um vídeo criado pela TAC (Transport Accident Commission) e que teve um efeito drástico em Inglaterra.
Depois desta mensagem, 40% da população, deixou de usar drogas e de consumir álcool pelo menos nas datas comemorativas, não temos este tipo de iniciativas em Portugal.
Para pensar e reflectir!!!...
A ver antes de cada festa!!!
Quem nos defende?!
SCUT: Pagamento de autoestradas divide autarquias com poder de compra abaixo da média nacional
O governo propôs terça feira a isenção de portagens para 46 municípios servidos pelas sete SCUT (autoestradas sem custos para o utilizador) por apresentarem um nível de poder de compra abaixo da média nacional (inferior a 100), segundo o índice de poder de compra concelhio publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com este estudo, apenas 39 dos 308 concelhos do país superavam em 2007 o poder de compra per capita médio nacional, pelo que muitos dos municípios com baixo poder de compra pagam já portagens nas autoestradas que nunca foram SCUTS.
Este é o caso de Ribeira de Pena, Anadia, Castro Verde, Montemor-o-Novo e Ourique, entre outros contactados pela agência Lusa.
“Eu continuo a dizer que o Governo deveria ter um conceito de justiça bastante apurado e deve refletir e rever a situação dos concelhos que estão a pagar, tal como Ribeira de Pena, Cabeceiras, Celorico e Mondim de Basto, que são concelhos dos mais pobres”, disse à Lusa o presidente de Ribeira de Pena, Agostinho Alves Pinto (PPD/PSD).
O autarca considera que “a discriminação negativa” do seu concelho “começou logo no início”, quando se colocou a situação de pagar portagem na A7, altura em que se manifestou “no sentido de poderem isentar toda a zona de Basto”, à semelhança do que acontecia no Algarve.
Já o autarca de Anadia, Litério Marques (PSD), gostava de poder pagar portagens no seu concelho, que é atravessado pela A1, mas não tem um nó de acesso a esta autoestrada - embora ele “tenha sido prometido por sucessivos governos e inscrito em PDM”.
“As pessoas do meu concelho, que também estão abaixo desse índice, não vão ter esse [isenção de pagamento] nem nenhum outro benefício. O único bene
fício que eu pedia era o de criarem aqui um nó de acesso para que os cidadãos não tenham de se deslocar aos concelhos de Oliveira do Bairro ou da Mealhada para poderem entrar na autoestrada e pagar portagens”, considerou Litério Marques.
Salientando que o seu concelho tem boas acessibilidades, quer por autoestrada quer por estradas nacionais e regionais, Carlos Pinto de Sá (CDU), autarca de Montemor-o-Novo, servido pela A6 (Lisboa - Madrid) considera que o preço elevado da portagem desta autoestrada tem “um custo tremendo” para a cidade.
“Um conjunto de utilizadores para fugir às portagens vêm para as estradas nacionais, o que faz com que suportemos no centro da cidade a passagem da maior parte do trânsito, nomeadamente os pesados de mercadorias”, explicou.
Mais do que o índice de poder de compra, para este autarca o critério para o pagamento ou isenção das SCUT deveria ser o da “existência de alternativas válidas”, considerando que “em todo o lado onde não há alternativas válidas não tem razão nenhuma a introdução de portagens, porque isso afeta e contribui para o despovoamento dessas regiões”.
O presidente de Castro Verde, António Colaço (CDU), destaca que o aumento da riqueza ou a chegada de novos investimentos ao seu concelho não foram afetadas positiva ou negativamente pelo pagamento de portagens, porque “existem muitas alternativas” para o trânsito local e a A2 serve apenas “para ir ao Algarve ou a Lisboa”.
Pedro do Carmo (PS), autarca de Ourique, considera que o seu concelho, também servido pela A2, é um “exemplo do que deveriam ser” as acessibilidades no resto do país, porque existem boas alternativas quer à A2 quer no acesso a Espanha.
“A diferença entre ir a Lisboa pela A2 ou pelo IC1, em termos de tempo, é apenas mais cerca de meia hora pela via alternativa, onde não se paga”, explicou.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Saramago, o último intelectual marxista
Morreu José Saramago e com ele morreu o último de muitos que, ao longo do século XX, se comprometeram com o comunismo e encontraram na ideologia marxista o sentido da sua escrita ou da sua arte. O seu nome junta-se ao de Gorki, Aragon, Picasso, Jorge Amado ou Paul Éluard, uma lista enorme de intelectuais que passaram pelas fileiras dos partidos comunistas. Saramago foi, como homem e como escritor, um empenhado militante da ideologia que abraçou e que lhe marcou sempre a vida e a escrita. A ideologia enquanto visão global do homem, da sociedade, da religião que Marx e Engels teorizaram e que Lénine, Mao, Brejnev ou Fidel, entre outros, levaram à prática.
Olhando para a vida e a escrita de José Saramago, o que mais impressiona é o facto de ele ter vivido e visto o comunismo ruir na URSS e nos países do bloco de Leste, como a RDA, a Hungria, a Checoslováquia, a Roménia, a Albânia, entre muitos outros, e ter silenciado esse facto. Confrontar-se com o sofrimento daqueles povos, já não nos relatos de Sakharov ou de Soljenítsin, mas nas imagens dos directos das televisões e passar ao lado da alegria com que abraçaram a liberdade.
Nem o confronto directo com o balanço dramático das vítimas dos que se libertaram do comunismo o fez alguma vez ter escrito ou dito qualquer palavra. O silêncio de quem usa a escrita é mais visível. Os seus gestos foram de quem passava ao lado: logo a seguir à queda do muro de Berlim, candidatou-se nas listas do Partido Comunista à autarquia de Lisboa. Que balanço faria dos anos de comunismo e do sofrimento das pessoas que viveram na pele um dos dois grandes horrores do século XX?
Saramago não passou, que se leia em nenhum dos seus textos, por qualquer crise. Não lhe doeu, não se interrogou, não sofreu com o terrível juízo que a história fez, sem remissão nem perdão, do totalitarismo comunista.
De Saramago, mesmo quando o comunismo foi julgado pela História, não se conhece nenhum sobressalto, nenhuma angústia. Muitas vezes me interroguei se seria uma total e completa insensibilidade moral?
É certo que, ao longo do século XX, muitos dos intelectuais marxistas viveram mergulhados na ideologia totalitária e nunca olharam à sua volta. Não foram todos, claro. Uns sobressaltaram-se logo em 1917, outros com o Pacto Germano-Soviético, na invasão da Checoslováquia, ou da Hungria, ou na chacina do Camboja, ou na loucura da Revolução Cultural Chinesa.
José Saramago não. Viveu e morreu mergulhado num mundo que ruiu à sua volta e cujo dramático balanço foi feito com muita dor. Sem uma palavra, sem uma linha, sem uma lágrima por quantos (milhões) de pessoas, de famílias, de gente, de operários, camponeses ou intelectuais que, ao longo do século XX, morreram e sofreram em nome do comunismo por todo o lado onde o marxismo passou da revolução ao Poder.
Nem um gesto teve quando lhe pediram apoio os dissidentes cubanos presos por Fidel. Nem mesmo quando Susan Sontag o confrontou com esse facto. Uma única dúvida subsiste, porém, quando se observa que visitou Cuba diversas vezes, mas nunca foi à Rússia libertada, apesar de ter sido convidado a lançar os seus livros e a debatê-los numa universidade de Moscovo - aí o confronto com a história seria certamente impossível de ignorar e de silenciar. Um confronto que, reconheço, é muito difícil de viver.
Zita Seabra
JN - 2010.06.27