sábado, 5 de dezembro de 2009

O preço da ignorância!



Hoje estive no Conselho Nacional da ANP.
Em pleno período de negociações sobre as questões que têm trazido a maior instabilidade às escolas, as organizações de classe e os docentes em geral não podem estar satisfeitos.
As propostas apresentadas pela nova equipa ministerial têm sido salomónicas. 
Por um lado procuram ir de encontro às reivindicações dos professores: acabar com a divisão da carreira, alterar o modelo de avaliação.
Mas por outro, condiciona a progressão nessa mesma carreira de uma forma ainda mais restritiva do que a legislação anterior previa. Enquanto na carreira fraccionada havia apenas dois patamares (professor e professor titular) com quotas de passagem de um para outro patamar, a actual proposta apresenta três níveis, 3.º, 5.º e 7.º, para os quais se exige condicionantes.
Estamos aqui com um novo e mais gravoso problema.
Com condicionantes logo para os jovens professores (8 anos de serviço), no acesso ao 3.º escalão.
Entendemos que os professores com avaliação positiva devem progredir na carreira sem limitações de ordem administrativa, fundadas apenas nas questões financeiras.
Não são os milhões gastos na educação que deitam a perder o País.
Aliás, se alguém acha que a educação é cara, basta ver o preço da ignorância!

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