terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Quanto custa a ignorância?...



Muitas vezes ouvimos dizer que em Portugal se gasta muito dinheiro com a educação, mas que os resultados não são os mais positivos.
Por isso, quantas vezes se propõe o corte de despesas, como se isso resolvesse o problema da educação. Pode quando muito contribuir para resolver um problema das finanças.
E é aqui que reside o problema.
A Ministra da Educação já veio a público dizer que o problema está no elevado montante que o ministério gasta com salários dos professores. Que o ministério das finanças exige contenção nos gastos e vai daí criar quotas, percentagens, estrangulamentos da carreira.
Só que a carreira docente é constituída por quadros técnicos da mais elevada qualidade.
A generalidade dos Professores são licenciados, milhares deles são mestres e doutores.
Muitos têm ainda formação especializada em diferentes áreas do saber.
O Ministério da Educação é o ministério com maior número de agentes, tendo ficado agora praticamente reduzido aos professores, já que o pessoal não docente transitou para as autarquias.
É evidente que assim sendo os custos deste ministério têm de ser significativamente mais elevados que os dos restantes.
Mas será interessante fazer e apresentar um estudo sobre os custos de outros ministérios em que os seus quadro têm o mesmo nível de qualificação.
Por exemplo qual é o salário e os custos de outras profissões: médicos, juízes, enfermeiros, engenheiros, arquitectos, que têm também formação qualificada.
Nesta perspectiva, sabemos que a educação é cara.
Mas também já temos obrigação de saber quanto custa a ignorância...

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