sexta-feira, 12 de março de 2010

Congresso do PSD


Começa amanhã o Congresso do PSD.
Vai ser a oportunidade de se fazer uma reflexão sobre a vida do Partido, embora já condicionada pelo lançamento de várias candidaturas à liderança.
Fui dos que subscrevi o pedido deste congresso, já que entendia que era urgente discutir o futuro do PSD, independentemente dos possíveis candidatos e demais protagonistas.
Contudo, em simultâneo foi marcado o congresso electivo e desde logo toda a estratégia passou também a estar dependente das respectivas campanhas eleitorais internas.
Neste cenário e face aos candidatos em disputa, entendo que o Dr. Paulo Rangel é aquele que tem as melhores condições para derrotar o PS e José Sócrates.
Não está em causa os méritos ou deméritos dos restantes candidatos.
Nem tão pouco a sua respeitabilidade ou empenhamento partidário, competência ou capacidade de liderança interna.
Só que isso hoje não basta ao PSD.
É preciso quem esteja em condições de ganhar ao PS e a José Sócrates.
E do meu ponto de vista, Paulo Rangel é o candidato que satisfaz essa condição.
Por isso, decidi manifestar-lhe o apoio.

3 comentários:

  1. só que isso hoje não basta.

    Portugal não precisa de um candidato seja ele de que partido for, apenas para ganhar a José Sócrates.

    Portugal não precisa de um candidato seja ele de que partido for, que não tenha soluções concretas para os problemas dos portugueses.

    Portugal não precisa de um candidato seja ele de que partido for, que faz uso da oposição para apenas dizer o que foi mal feito ou o que está mal.

    Portugal não precisa de um candidato seja ele de que partido for, que venda sonhos e promessas, mas que não assuma como verdadeiros, ou que não tenha coragem para os cumprir, ou que venha depois com políticas de austeridade, de surdez e de arrogância

    Portugal não precisa de um candidato seja ele de que partido for, que não assuma os seus compromissos políticos até ao fim, os quais foi eleito por sufrágio.

    Portugal não precisa de um candidato seja ele de que partido for, apenas para ganhar eleições.

    Portugal não precisa de mais do mesmo.

    PORTUGAL PRECISA DE RENOVAÇÂO, RUPTURA.
    RUPTURA IMPLICA REFORMAS EM TODOS OS SECTORES. PORTUGAL PRECISA DE UM CANDIDATO QUE APRESNTE AS SOLUÇÕES QUE TEM E QUE AS EXPLIQUE CLARAMENTE.
    PORTUGAL PRECISA DE UM CANDIDATO QUE ASSUMA REFORMAS, MAS QUE AS NEGOCEIE COM A SOCIEDADE NO PERÍODO PRÉ-ELEITORAL.
    PORTUGAL PRECISA DE UM PROJECTO A MÈDIO LONGO PRAZO.
    PORTUGAL PRECISA TER OBJECTIVOS PARA QUE OS PORTUGUESES TAMBÉM TENHAM OBJECTIVOS.
    PORTUGAL PRECISA DE UM CANIDATO QUE FAÇA OS PORTUGUESES ACREDITAREM NO PAÍS, ELES PRÓPRIOS.

    Isto aplica-se a todos e qualquer partido e respectivos candidatos. Quanto ao PSD, com as alternativas actuais, escolheria sem dúvida Pedro Passos Coelho. Rangel e Aguir Branco são mais do mesmo. Pedro Passos Coelho também pode ser mais do mesmo, ou talvez não, é de todos o mais inexperiente na política de bastidores. Talvez também não tenha muitas soluções, ou tenha outras mal explicadas e outras erradas, mas dos três é o único que tem assumiu algumas ideias concretas com olhar no futuro, e não apenas no que está mal ou foi mal feito. Acho que se Pedro Passos Coelho tivesse um verdadeiro apoio interno do PSD seria melhor melhor que qualquer um dos outros dois, acho até, que já o é nestas conições.

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  2. Caro companheiro
    É óbvio que todas as condições que apresenta são fundamentais.
    Mas concederá, por certo, que todos os candidatos têm condições de as satisfazer.
    O que verdadeiramente decidirá é a capacidade de oposição ao PS e de vencer eleições.
    No entanto, parece que neste ponto, pelo quanto já foi feito ao longo dos últimos anos, por todos os candidatos, Paulo Rangel está melhor colocado.
    Mas são opiniões livres e democráticas.
    Os militantes decidirão. Depois logo se vê.

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  3. Tenho muitas dúvidas quanto ao seu 3º parágrafo.

    Qaunto ao 4º, espero que seja decidido pelas condições que mencionaei, e outras mais.

    Não desejo uma oposição de crítica destrutiva. Espero uma oposição construtiva e realista, sobretudo com objectivos, um projecto que envolva os portugueses.

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