Para além das críticas feitas pelo PSD, veio agora a Comissão Europeia dizer que o programa não é suficiente para atingir os objectivos propostos.
Por outro lado, o Governo afirma que se foi capaz de reduzir o défice nos primeiros anos de governação, também será capaz de o fazer agora.
Em que ficamos?
Ficamos mais pobres!
Claro que se é necessário cobrar mais receitas, aumentam-se os impostos. E eles vão aumentar.
Só que há cada vez menos onde ir cobrar, por um lado, e falta a contrapartida exigível, a diminuição da despesa pública, por outro.
Claro que o elo mais fraco são os funcionários, aos quais se pôde congelar as progressões durante três anos e agora se preparam para congelar os salários nos anos que aí vêm.
Só que o desequilíbrio das contas públicas não passa fundamentalmente pelos encargos dos funcionários públicos.
Passa sim pelos custos incontrolados e incontroláveis de despesas com assessorias, pareceres, investimentos megalómanos, ...
Depois, o "pobre" funcionário público, os trabalhadores por conta de outrem, esses sim vão voltar a pagar o despesismo feito e em curso. Não têm por onde fugir...
Há que pedir contas ao Governo socialista pelo descontrolo das contas públicas, ocorrido em 2009, devido às medidas populistas e despesistas adoptadas para ganhar as eleições.
Atingiram esse objectivo, mas perderam o País.
O remédio (PEC) com que agora pretendem resolver o problema, levarão ao empobrecimento colectivo.
Portugal e os portugueses ficarão mais pobres.
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