terça-feira, 1 de setembro de 2009

Novo ano escolar 1


Hoje é o primeiro dia do novo ano escolar.
Nas escolas começou o fervilhar típico de início de ano.
Regresso ao trabalho, professores e pessoal não docente.
Caras antigas que se revêem, caras novas que se conhecem.
Os alunos têm ainda mais quinze dias para voltarem a dar vida, encher os recintos escolares.
Neste prólogo do ano escolar exige-se, a bem da educação e dos alunos, que o Ministério da Educação e o Governo, de vez, acabem com a guerrilha institucional que tem vindo a ser feita aos professores.
Todos nós sabemos que são os alunos a essência da escola e do ensino.
Mas também ninguém ignora que são os professores a pedra angular da educação. Sem eles não há ensino, não há educação, não há cultura, nem desenvolvimento.
Querer cruxificar os professores, fazer deles o bode expiatório de todas as insuficiências das medidas políticas adoptadas pelos diferentes ministérios ao longo dos anos, só tem contribuído para piorar a situação.
Hoje estamos num patamar de conflitualidade, de descrédito, a que urge pôr cobro.
Estamos a perspectivar que, com as eleições legislativas, de 27 de Setembro, o novo governo, seja ele qual for, terá de alterar profundamente a sua postura.
Com isso se espera que às escolas chegue a tranquilidade necessária ao desenvolvimento das actividades e ao cumprimento dos seus objectivos.
Neste dia, só resta fazer votos de um bom ano lectivo.
E já agora uma palavra de estímulo aos colegas, professores e educadores, que merecem, por tudo quanto têm feito ao longo das suas carreiras, o nosso respeito, o nosso reconhecimento, pela missão que desempenham e nas condições em que o fazem.
Dignificar a função docente é o principal caminho para melhorar a escola e a educação, a favor dos nossos filhos e netos.

Sem comentários:

Enviar um comentário