quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Razões para votar PSD 5



A campanha eleitoral está a decorrer como as anteriores.
Se recordarmos, nas eleições de renovação do mandato de António Guterres, não houve campanha eleitoral.
Nessa altura nada se discutiu. Apenas se centrou tudo em Timor.
Já havia muito a discutir, precisava-se de fazer escolhas ponderadas. 
No entanto, encaminhou-se lateralmente todo o processo eleitoral e Guterres quase obteve uma maioria absoluta. 
Dois anos depois, o próprio reconhecia que estava no pântano, que ele próprio criou.
As eleições seguintes, Santana Lopes não pode debater as questões do país.
O país estava a contas com as "trapalhadas" que o socialista Jorge Sampaio criou em torno de uma solução que ele próprio tinha aceite.
Mais uma vez nada de fundamental se discutiu. O acessório sobrepôs-se ao essencial. Sócrates vence com maioria, sustentada em múltiplas promessas. Eleitoralistas!
Volvidos quatro anos e meio, nenhuma das promessas mais emblemáticas foi cumprida, com a excepção à regra, que foi o plano tecnológico.
Aumentou o desemprego, aumentaram os impostos, fecharam milhares de empresas, a miséria aumentou, as taxas dos cuidados de saúde aumentaram e até foi criada a taxa de internamento, fecharam-se serviços de saúde, aumemtou a dívida externa, aumentou a criminalidade e a falta de segurança, ...
Em plena campanha eleitoral, o que se discute?
Os problema do país?
As propostas dos partidos?
Não!
Mal foram apresentadas as listas, o PS e os partidos à sua esquerda lançaram uma campanha contra a composição das listas do PSD.
Depois, a falta do programa, a seguir a contestação às medidas que foram apresentadas, depois o ataque pessoal.
Onde fica o debate de ideias?
Quando se discutirá as medidas apresentadas pelo PS?
Quando se discutirá o estado do Estado?
Quando se fará o balanço da governação socialista?
Nunca!
Porque o PS, através da sua máquina de propaganda tem alimentado, como o fez nas eleições anteriores, a opinião pública com inúmeros casos, com distracções, procurando que os portugueses esqueçam a sua governação e simultaneamente se esqueçam de lhe exigir um novo programa político para o próximo mandato.
Esta forma de fazer política, esta forma de governar, esta forma de se desresponsabilizar da sua acção governativa leva o país, mais uma vez para um beco sem saída.
Uma vitória de Sócrates nestas eleições, obviamente sem maioria, coloca o PS em perda, numa posição de fraqueza.
Nada de pior pode acontecer, face aos desafios que temos pela frente.
Daí, urge mudar. 
Dar uma vitória ao PSD é contribuir para que se acabe com uma governação que já perdeu o rumo e permitir que um novo programa possa ser levado à prática.
Muito para lá do ruído que se faz nesta campanha eleitoral.

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