Tudo quanto passou é passado. Estamos na altura de perspectivar o futuro, se bem que dele não somos senhores.
Diz o ditado: ano novo, vida nova.
Terá de ser este o nosso entendimento, quando sabemos que muitas e más medidas vão cair sobre as nossas cabeças.
Crise, desemprego, miséria, fome, são vocábulos que estão a entrar no quotidiano das nossas vidas e das conversas.
Necessidade de contenção, controlo de custos, poupar, medidas que se nos exigem.
E no meio de todo este cenário dramático, ainda vemos o (des)Governo aprovar aumentos com retroactivos, nos Açores atribuição de bónus, no grande capital a distribuição de lucros antecipados para fugir ao fisco.
Situações escandalosas...
Exige-se, neste início de ano, rigor e coerência nas acções de todos, para fazer face ao momento difícil que vivemos.
Ao Governo que governe; à oposição que crie as condições para que rapidamente o substitua, acabando com a incompetência que nos tem arruinado; às empresas que ajudem, em espírito solidário; às entidades de solidariedade social que saibam estar atentas às situações dramáticas que sabemos existir, envoltas na vergonha de quem nem quer dar a conhecer a sua miséria. Aos cidadãos que assumam as suas responsabilidades também e saibam ser rigorosos, exigentes e coerentes, que sejam solidários.
Um Bom Ano para todos!
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