Há cerca de quinze anos que o poder central e local é dominado pelos socialistas.
Prometeram-nos um mar de rosas e até estão a cumprir… temos o presente e o futuro pejado dos seus espinhos (mais desemprego, mais impostos, mais miséria, menos educação, menos saúde, menos justiça, menos salários).
Se é verdade que hoje há melhores condições de vida, que se fizeram grandes obras, que houve evolução, não é menos verdade que para isso se gastou o que se tinha, o que se esperava vir a ter e muito mais do que seria de esperar que algum dia se gastasse.
Daí, estarmos hoje numa situação delicada, viver momentos muito difíceis.
Mas nada que não fosse esperado. As políticas socialistas, ou ditas de esquerda, são mais vocacionadas para o consumo, para o gastar, do que para o criar de riqueza, para o investimento, para o desenvolvimento. Isto é dos livros, é da natureza das coisas.
E chegados onde chegámos, temos de viver o presente, mas pensar no futuro, temos de encontrar um novo rumo, novos protagonistas, novos projectos.
Não para gerir o presente, não para nos acomodarmos e sobreviver, mas para promover políticas que permitam encarar o futuro com maior tranquilidade. Temos de preparar o futuro para os nossos filhos e para os nossos netos.
Já aqui escrevi que “os nossos pais nos deixaram um mundo melhor do que o deles e nós estamos a deixar um pior para os nossos”.
Por isso, temos de dar passos seguros e firmes de mudança.
Agora e já, reeleger Cavaco Silva como Presidente da República, depois mudar de maioria política e de Governo, finalmente reconquistar a Câmara Municipal.
Estes são os objectivos claros e cruciais para começar já o futuro, quer em favor da juventude, quer em favor dos mais idosos, quer em favor dos mais desprotegidos.
Este é o desafio que a todos nós se coloca. Depois de tantos anos de ilusões, de mentiras, de incumprimento das promessas feitas, não nos resta outra alternativa.
Um projecto para Cabeceiras
O PSD é o maior partido da oposição e inevitavelmente a força política que poderá ser a alternativa de poder, a nível nacional e a nível local.
Tive a oportunidade de no último artigo de opinião deste jornal, na sua versão online, de chamar a atenção para os vinte e cinco meses perdidos da gestão da actual comissão política concelhia.
Foram tempos de ausência, de falta de iniciativas, de silêncios (quantas vezes cúmplices com o poder), de ausência de projecto, de medidas, de propostas.
Assim e com estes protagonistas, o PSD não pode almejar a ser alternativa, não estará seguramente à altura dos desafios que temos pela frente.
Já é tempo, mais do que tempo, de se encontrar uma solução.
É imperioso que o PSD apresente um projecto para Cabeceiras para a década que agora se inicia. Estamos no dealbar de uma nova era, tendo como horizonte 2020. Só sabendo onde queremos chegar, poderemos escolher o caminho e os meios.
Desta direcção política e dos seus membros nunca ouvimos sequer uma única ideia, durante estes dois anos volvidos.
É tempo de mudar por dentro, para poder ajudar a mudar o concelho.
Este é mais um aviso à navegação e quem avisa amigo é.
Publicado na edição de "O Basto", de Janeiro de 2011
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