Os últimos dados estatísticos indicam que o desemprego atingiu o valor mais elevado desde o "25 de Abril", registando um valor de 9,1%.
Ao longo destes trinta e cinco anos de democracia, o nosso país atingiu dois picos de desemprego. Um em 1987 e agora em 2009.
Em 1987, em consequência de onze anos de poder de esquerda (MFA, PC e PS), na fase inicial dos mandatos de Cavaco Silva.
Anos volvidos e de acordo com o ideário de Sá Carneiro, a sociedade progredia e superava as dificuldades sentidas, tendo o desemprego chegado a valores mínimos.
Contudo, o PS voltou ao governo e após catorze anos, doze dos quais com governos socialistas, atingimos novamente um pico de desemprego.
Será pura coincidência?
Entendo que não.
O mercado funciona quando nele confiam. Quando se incentiva a iniciativa privada, quando se valoriza o empreendorismo, quando se defende o privado em detrimento do Estado absorvente. Quando o capital não é esconjurado.
Não tem sido essa a política reinante.
Depois não digam que é da crise internacional. Essa é igual nos cinco cantos do mundo.
Só que no nosso canto, em vez de cantar é altura de chorar.
Mesmo em período de grandes apoios comunitários, de um conjunto de obras públicas relevantes, e até de um equilíbrio do mercado financeiro que, mesmo com os casos BPN, BPP e BCP, se tem mostrado estável.
Como diz Medina Carreira é necessário estudar e assumir os motivos da falta de investimento estrangeiro.
É que sem ele não passamos de um pobre povo à beira mar vegetando...
Pobre sina a nossa.
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