sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O nosso silêncio

Sócrates logo no dia da posse atacou os farmacêuticos.
Eu não disse nada porque não sou farmacêutico.
A seguir atacou os magistrados, também nada disse porque não sou magistrado.
Depois foi aos médicos e enfermeiros. Também nada disso é comigo.
A seguir congelou as carreiras dos funcionários públicos, quero lá saber eu nem sou manga de alpaca.
Maltratou os polícias, os militares, os professores... os padres também não escaparam.
Aumentou os impostos.
Aumentou a idade da reforma, a insegurança nas ruas, nas escola e até nas nossas casas.
Ah! Mas criou “as novas oportunidades”, “o divórcio”, a insegurança, o crime, a violência, os “canudos” facilmente obtidos, de férias e Domingos.
Hoje bateu à minha porta com a Lei da mobilidade e atirou-me para o desemprego.
Já gritei e ninguém me ouve, até parece que a coisa só me afecta a mim.
O que os outros disseram, foi depois de ler Maiakovski.
Incrível é que, após mais de cem anos, ainda nos encontremos tão desamparados, inertes, e submetidos aos caprichos da ruína moral dos poderes governantes, que vampirizam o erário, aniquilam as instituições, e deixam aos cidadãos os ossos roídos e o direito ao silêncio: porque a palavra, há muito se tornou inútil…
Até quando?...

Citando powerpoint sem referência de autor

Sem comentários:

Enviar um comentário