Há quatro anos atrás, Sócrates prometeu recuperar 150.000 empregos.
Recuperar, em português, quer dizer ganhar, aumentar, superar, reaver, retomar, reconquistar, resgatar.
Após um mandato completo e em maioria absoluta, com todo o apoio do Presidente da República na área económica, Sócrates conseguiu perder mais do que os 150.000 empregos que dizia recuperar.
Chegámos ao patamar mais alto do desemprego, ultrapassando o meio milhão.
Porém, ontem o JN apresenta um dado ainda mais preocupante.
Ora, durante estes anos de maioria de Sócrates, Portugal perdeu também 150.000 empresários.
Sabendo, como sabemos, que nenhuma economia sobrevive sem empresários.
Sabendo que não cresce o emprego, enquanto diminui o investimento.
Sabendo que sem investimento e sem emprego não há desenvolvimento, Portugal viveu assim um período de profunda crise, de agravamento da pobreza, da miséria, do desemprego.
E isto ocorre muito para além da crise internacional, que de forma mais vincada fez realçar, no último ano, as consequências das medidas tomadas pelo governo de Sócrates.
É por estas e por outras que não podemos acreditar em novas promessas.
Não podemos confiar em quem nos prometeu o Céu e nos atirou para o Inferno.
Como poderemos confiar em quem nos mentiu?
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