Desde há cerca de quatro meses que o nosso primeiro-ministro anda, dia após dia, a correr o país.
De manhã em Faro, ao meio-dia em Coimbra, à noite em Viana.
Ora com o fato de governante, depois de secretário-geral do PS.
Sempre de comício, em comício, criando pretextos para que as televisões façam sucessivos apontamentos.
Nuns a apresentar pela enésima vez projectos e milhões de euros que hão-de vir, noutros a zurzir a oposição.
Este tem sido o fadário de Sócrates, desde a pré-campanha para as eleições europeias que se realizaram em Junho.
Sabendo nós que Sócrates é primeiro-ministro e como tal é pago, quando é que ele tem tempo para efectivamente exercer o seu mandato e governar?
Quando é que estuda os dossiês?
Claro que é ao domingo..., mas a sensação que deixa é que o país está pura e simplesmente em mar alto, à deriva.
Não admira o sentimento de desnorte, de profunda crise, de catástrofe eminente.
Precisamos de quem nos governe. Quem exerça efectivamente o cargo de primeiro-ministro.
Esta situação para além de insustentável é imoral.
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