Com a divulgação das listas de candidatos começou uma campanha orquestrada de ataque ao PSD.
Tudo quanto seja feito, dito ou escrito merece a oposição do poder socialista e não só.
Mas vamos a alguns factos:
- Foram afastados das listas os membros da oposição à Direcção
Nas listas estão por exemplo Emídio Guerreiro, o filho do Menezes, que foram eminentes homens da candidatura de Passos Coelho.
- Não houve renovação e jovens nas listas
Basta ver a lista de Braga, e todas as outras, para contrariar estas duas afirmações.
- Foram buscar "velhos" políticos
Mas também não era criticada a falta de qualidade das listas. Pessoas como Pacheco Pereira não elevam a qualidade das listas? Duas ou três pessoas validam esta ideia?
- Colocam pessoas acusadas judicialmente nas listas
Sinceramente também não me agrada esta situação, mas não são os políticos de esquerda (Louçã) que reconhece que nada na Lei impede as candidaturas de Fátima Felgueiras e Isaltino Morais, já condenados em sentença de primeira instância? Como é que agora se tem uma diferente perspectiva?
Mas já se esqueceram do que se passa noutros partidos?
Manuel Alegre insurge-se contra a exclusão dos miltantes socialista que são conotados com a sua linha e seus apoiantes.
Louçã / BE exclui Joana Amaral Dias e ainda fica com ciúmes do aliciamento feito pelo PS.
Na CDU, a linha ortodoxa afasta os renovadores.
No CDS, registam-se também reclamações.
Renovação, juventude, qualidade também não são atributos reconhecidos naquelas listas.
Porquê então tamanho frenesim em torno do PSD?
Simplesmente porque está na rota da vitória e é o alvo a abater pela esquerda.
Pelo CDS, para evitar o voto útil contra o PS.
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