segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Educação - falsas ideias

Nos últimos dias, passado que foi o "circo" das presidenciais, a Educação voltou ao centro das atenções, num novo espectáculo, um novo "circo".
Uma mega-operação de inaugurações e o discurso político governamental elegem de novo a Educação ao centro das prioridades.
Ora as questões da Educação são, por demais, complexas.
Complexas porque há muitas variáveis em jogo, muitos agentes, muitas teorias e os resultados só são visíveis muitos anos volvidos, às vezes muitas décadas passadas.
Assim sendo, urge refutar ideias que desde logo são falsas, de modo a evitar utilizá-las ou como arma de arremesso ou como factor distractivo da realidade.
Analiso duas dessas ideias:
Os problemas da Educação resolvem-se por decreto
Esta não é uma solução para os problemas da educação.
Primeiro porque qualquer Governo tem essa prerrogativa.
Depois, porque todos os Governos a usaram com maior ou menor frequência.
Finalmente, porque nos últimos anos, principalmente na governação Sócrates, a Educação tem sido varrida por legislação sucessiva, mas nem por isso se registam melhorias na Educação, bem pelo contrário.
Podemos pois concluir que não é por esta via que se resolvem os problemas da Educação.
Os problemas da Educação resolvem-se com infra-estruturas e equipamentos
Outra das soluções miraculosas é a do investimento em infra-estruturas e equipamentos.
Exactamente agora, o Governo aponta os milhões que gastou e vai a gastar com a renovação do parque escolar e com o seu reapetrechamento.
Este é um aspecto positivo, mas não é por si só determinante.
Se o fosse, já qualquer um dos governos anteriores teria resolvido o problema.
A Educação faz-se com pessoas (professores, alunos, funcionários, encarregados de educação, sociedade em geral), não com mais ou menos recursos materiais, não com melhores ou piores condições.
Senão como poderíamos afirmar que no passado havia melhor Educação do que há hoje?
Apostar, como fazem os governos de Sócrates, nos negócios das obras e dos computadores, não contribui, praticamente, em nada para a evolução positiva da Educação.
Jamais esqueço as sábias palavras de uma muito jovem aluna que quando confrontada, pela então Ministra da Educação Lurdes Rodrigues, sobre a nova escola que estava a inaugurar, lhe perguntou o que mais gostava, ela respondeu que era da Professora.
A Educação é uma questão de "humanidade", não de euros, de equipamentos, de obras. Sem isso pode-se enterrar uma fortuna que de nada vale.
Pelo que, estas duas ideias tão propaladas, tão enfatizadas por quem nos governa, só servem para desviar as atenções, só servem para virar a população contra os professores, só servem para criar mais problemas onde já há tantos e onde era suposto dar resposta às necessidades educativas dos nossos jovens.

domingo, 30 de janeiro de 2011

À luz da vela...

Sem que nada o fizesse esperar, o serão passous-se praticamente à luz da vela.
Sucessivos cortes no abastecimento de energia puseram grande parte da vla de Refojos de Basto às escuras.
Nem se podia blogar, nem partilhar no facebook, nem trocar e-mails, ... uma tragédia para os nossos dias.
Como é isto possível na era da energia e das tecnologias?
Por isso, amanhã escrevo o que estava a pensar para esta noite.

sábado, 29 de janeiro de 2011

A Educação é uma prioridade

Ontem participei no colóquio promovido pelo Gabinete de Estudos da distrital do PSD, que tinha como tema "A Educação em Portugal – Uma Visão Prospectiva".
Foi uma iniciativa muito interessante e muito participada, já que a instabilidade se reinstalou nas escolas. Esse facto leva os professores, mas agora também os pais, a estarem mais despertos para a realidade escolar.
Curiosamente, hoje, o primeiro-ministro e todo o governo envolveram-se numa mega-operação de inaugurações de estabelecimentos de ensino.
Mais uma vez, o governo entende que a melhoria do ensino, que a educação evolui na razão directa das obras realizadas.
Quanto engano!
A única coisa que evolui é a conta bancária das empresas envolvidas nessas obras, para não falar de outros eventuais co-beneficiários.
Como foi concluído, ontem, o que se torna necessário é apostar nas pessoas.
Definir o que se espera da Escola. Definir os objectivos, os meios e o modo como atingi-los.
É imperioso redefinir a Lei de Bases do Sistema Educativo, num processo partilhado e assumido pelos principais agentes políticos e educativos.
É imperioso cumprir a Constituição, permitindo de facto a livre escolha da Escola e que cada Escola possa livre e autonomamente ter o seu Projecto Educativo.
Essas liberdade e autonomia devem ser consubstanciadas na liberdade de criar o seu próprio projecto educativo, de ter autonomia administrativa, pedagógica e financeira.
Sem isso, o futuro da Educação e do Ensino estará comprometido.
Não é por construir mais escolas, inundá-las de "Magalhães", que se inverte a situação.
Como pano de fundo, exige-se rigor e qualidade, nos actos de ensinar, mas também de aprender.
Os recursos que se dizem que se investem na Educação não podem continuar a ser esbanjados para o futuro de Portugal e dos jovens portugueses.
Como diz José Sócrates (e nós todos), "a Educação tem de ser uma prioridade". Mas tem de ser de facto e não apenas nas suas palavras ocas e nos seus actos que a negam.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

UM PESO E DUAS MEDIDAS

O desentendimento entre a Câmara Municipal e a ARCA, sobre a falta de licenciamento do lar e creche, tem vindo a originar o aparecimento de várias revelações.
Agora é a diferença de atitude entre duas instituições a quem a Câmara Municipal começou por viabilizar a construção, mas que agora se vêem em situação diferente na fase da sua conclusão.
A ARCA não tem licença, mas à Fundação Gomes da Cunha foi concedida, mesmo que não tenha, tal como a ARCA, os arranjos exteriores concluídos.
Esta situação vem agora divulgada no blogue ASSOCIADO DA ARCA - A VERDADE.
Mas nada disto é novo.
Aquando da viabilização destes dois projectos, outro ficou para trás, o da Cruz Vermelha do Arco.
Mas sempre assim foi na relação da autarquia com os clubes de futebol, depois com as associações, por fim com as escolas.
A esta "escola" de diferenciação têm chamado de direito de discricionaridade.
Está dentro dos parâmetros dos direitos de opção de quem governa.
Só poderemos, então, questionar como nos governam...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O Marco vai regressar à Escola




Na próxima quarta-feira, dia 2 de Fevereiro, pelas 14 horas, o livro "Os Amigos do Marco" vai ser apresentado aos alunos da Escola Básica de Pedraça, que também o ajudaram a criar.
Será mais uma oportunidade para motivá-los à leitura e à escrita.
Será ainda uma forma de valorizar o muito e bom trabalho que se faz nas nossas Escolas.


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Carga fiscal das famílias duplicou numa década

Aqui fica um artigo do SOL que analisa a evolução da carga fiscal das famílias.
Considerando que na última década foi o PS que governou o país de forma efectiva, quer no Governo de Guterres, quer agora no de Sócrates, ficamos esclarecidos quanto às responsabilidades de quem assumiu e implementou esta política de acréscimo da receita fiscal, em detrimento do controlo da despesa pública.
Agora de nada vale chorar a situação a que chegámos.
E das duas uma: ou vamos continuar o empobrecimento colectivo, seguindo esta orientação socialista; ou vamos inverter a situação, criando riqueza, produzindo, apostando em políticas desenvolvimentistas alicerçadas no mercado e na iniciativa privada.
Espero que brevemente o país possa fazer essa escolha.

Segurança rodoviária 3

Para nos ajudar a reflectir!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Resultados eleitorais em Cabeceiras de Basto

Resultados por Ano
Escreva o nome de uma localidade para saber os resultados
Ou selecione um Distrito, Concelho ou Freguesia.
Escolha uma Freguesia
Cabeceiras de Basto Vencedor de 2006 e Resultados no Concelho em 2011
Cavaco Silva56.79%
2006
Cavaco Silva 63.09%
2011
Dados fornecidos pelo ITIJ
CANDIDATOS Clique nos candidatos para ver os resultados por candidato no ano de 2011
Distrito Braga » Concelho Cabeceiras de Basto
Candidatos% VotosVotantes
Cavaco Silva
63,09%
4.613
Manuel Alegre
23,29%
1.703
Fernando Nobre
8,44%
617
José Coelho
2,30%
168
Francisco Lopes
2,08%
152
Defensor Moura
0,81%
59
Abstenção no Concelho de Cabeceiras de Basto
Não Votaram 9.621 ( Inscritos: 17.216 )
55.88%
Nulos: 97 (1,28%) | Brancos: 186 (2,45%)