terça-feira, 14 de janeiro de 2014

De regresso

Desde Abril do ano passado que deixei de escrever regularmente no Blogue do Professor, não obstante ter mantido, até Outubro, a crónica no jornal “O Basto”.
Desde então, não tenho feito uma das coisas que tem marcado a minha vida: escrever o que penso.
Decidi voltar a fazê-lo!
A partir de agora e sem qualquer compromisso temporal, voltarei apenas a este espaço de opinião pessoal com os meus textos.
Para agrado de uns, para o desagrado de outros, mas com vontade de continuar a dizer o que penso.

Iremos, pois, encontramo-nos por aqui!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL

DESEJO A TODOS OS MEUS AMIGOS 



terça-feira, 30 de abril de 2013

Liberdade e Cidadania


Aproxima-se o “25 de Abril” e todos falam de Liberdade e de Democracia.
Ao longo do ano, estes dois valores essenciais de um Estado livre e democrático são ignorados e torpedeados, mas por esta altura, qual chegada da primavera, enchem os nossos ouvidos de cânticos melodiosos.
Ao longo da minha vida, assumi permanente a defesa destes dois valores supremos para cada um de nós.
A Liberdade significa, para mim, ser livre de escolher, ser independente em relação aos diferentes poderes: económicos, sociais, culturais, políticos. Ter a possibilidade de escolher sem condicionalismos e sem caciquismos. Respeitar os outros para que sejamos respeitados.
A Democracia, é o assumir o poder do povo, aceitando a decisão dos eleitores nos actos eleitorais, depois de confrontar ideias, respeitar as concepções dos outros e cumprir as regras estabelecidas no exercício do poder. Só há democracia num Estado de Direito, onde todos são iguais perante a Lei.
Hoje que assumo a responsabilidade de liderar um projecto político, tenho como um dos objectivos da nossa acção a promoção da Cidadania.
Queremos uma sociedade livre e democrata, onde todos possam livre e democraticamente assumir as suas ideias, expressá-las e defendê-las, sem que isso seja objecto de discriminação, de ataques pessoais, de isolamento.
Desejamos a participação, o empenhamento e a colaboração de todos na construção de uma terra com mais futuro.
Cabeceiras somos todos nós!
Com a multiplicidades de ideias, de projectos, de iniciativas, de objectivos.
Quem lidera um projecto, quem assume a responsabilidade de governar um concelho tem de ter uma relação sã e verdadeira com estes valores, sob pena de só deles se lembrar uma vez por ano, em abril.

Desenvolvimento sustentado

De nada vale falar de democracia e de liberdade quando não há autonomia financeira.
E esta só existe quando se gere os destinos comuns (e até os próprios) de uma forma sustentável.
Vem isto a propósito do permanente desequilíbrio financeiro da nossa Câmara Municipal.
Mais uma vez, verificámos que a Câmara gasta muito mais do que recebe, aumentando o passivo, que atinge já os 40 milhões de euros (oito milhões de contos na moeda antiga).
Isto, independentemente de os Cabeceirenses continuarem a pagar mais pelos serviços prestados pela autarquia, nomeadamente o fornecimento de água e de resíduos sólidos, como também nas taxas e impostos.
Este desequilíbrio orçamental, persistente e contínuo, não promove o desenvolvimento sustentado do concelho e levará os Cabeceirenses a pagar uma factura elevada a médio prazo.  
É com esta orientação política que estamos a hipotecar no presente o futuro.
Em defesa dos nossos filhos e netos, é imperioso mudar de rumo.
É preciso dar sustentabilidade às opções autárquicas do concelho.

Publicado na edição de Abril de "O Basto"

terça-feira, 23 de abril de 2013

Criar Emprego


As questões sociais são para mim essenciais, já que por trás delas estão pessoas, muitas delas crianças e idosos.
De entre os diferentes problemas com que se depara a nossa sociedade, o desemprego é hoje um drama de contornos preocupantes.
O concelho tem, na última década, um valor estabilizado superior a um milhar de desempregados, atingindo a taxa de 23%, em relação à população ativa. Valor esse superior, em 7%, à média nacional.
Estamos perante um problema estrutural, permanente e cada vez mais preocupante, quando associado à crise que vivemos.
É por aqui que devemos devolver a esperança aos Cabeceirenses.
É neste sector que devemos apostar, definir como prioritário.
Ao longo destes anos apostou-se apenas na economia pública e na municipalização da economia local. Com a diminuição dos recursos, do orçamento disponível, agravam-se os efeitos de uma política errada.
Então como se poderá fazer reverter este flagelo?
O primeiro e fundamental sinal a dar à sociedade é o da confiança na iniciativa privada, estimulando a criação e a instalação de novas empresas.
Estimular a captação de investimento externo, promover condições competitivas face a outros municípios, baixar os custos dos serviços públicos, baixar taxas e licenças, acabar com a burocracia, são medidas elementares que assegurarão o nosso objetivo.
Estou certo que neste novo contexto, Cabeceiras de Basto terá sucesso e com isso se gerarão as condições para criar emprego, para criar riqueza, para dar um futuro melhor aos Cabeceirenses, assegurando uma nova esperança aos mais jovens.
Mas para que isso aconteça é necessário mudar de política. Mudar de responsáveis.
Parece-me que quem durante tantos anos apostou num caminho errado não está em condições de ser o agente de mudança que se torna imprescindível.
Está na hora de mudar de rumo. Está na hora de escolher a esperança da mudança.
Está na hora de confiar naqueles que ao longo destes anos mostraram que havia outro caminho, havia outra maneira de fazer as coisas.
Está na hora de apostar naqueles que com grandes dificuldades defenderam os interesses da nossa Terra e das nossas gentes.
Enquanto responsável político defini a criação de emprego como a primeira prioridade, através do projeto "Oportunidades de Futuro", que visa mais iniciativa privada, mais empresas e captação de investimento, mais aproveitamento das riquezas locais (património natural, património edificado e património cultural), mais turismo (religioso, natura, aventura e motorizado), mais agricultura, pecuária, silvicultura e transformação dos respetivos produtos.
Com este projeto criaremos mais emprego para os Cabeceirenses.

Publicado na edição de Março de "O Basto"

terça-feira, 5 de março de 2013

Dividir ou unir?


Os últimos tempos têm sido conturbados para os lados do PS.
António José Seguro lançou-se numa campanha desenfreada contra o Governo, na ânsia de o derrubar e já previa eleições, para as quais até reclamava a maioria ao eleitorado.
No entanto, no delírio desse cenário, apareceu António Costa a desafiar a sua liderança e a mostrar publicamente as profundas divergências e divisões no seio do PS.
À boa maneira socialista, rapidamente os sinos tocaram a rebate e, de reunião em reunião, promoveram uma solução de consenso, que deixaram um líder mais enfraquecido e uma oposição interna mais desacreditada.
Enquanto isso, o país precisa de políticas ativas para a saída da crise, sendo que o PS se alheia desse processo, já que mais uma vez tem de olhar primeiro para dentro de si mesmo, para a preparação do seu congresso e para a eleição dos seus dirigentes.
É assim, infelizmente a política à portuguesa, primeiro o partido, depois o país.
Hoje no PS, como antes no PSD.

As guerras no interior do PS não são só a nível nacional.
Também um pouco por todos os lados, aparecem divergências em torno das candidaturas autárquicas.
Em vários concelhos surgem divisões profundas no seio do PS (Braga, Matosinhos, Fafe, Vizela, Santo Tirso, de entre muitos outros).
Umas que se resolvem, com maior ou menor entendimento, mas em muitos deles parece acontecer um cenário novo de duas candidaturas socialistas, uma a oficial, outra a dos dissidentes.
Em Cabeceiras parece ser essa também a situação.
Oficialmente o partido apresenta a candidatura de China Pereira, enquanto as bases descontentes do PS mobilizam-se para promover a candidatura de Jorge Machado.

Conforme já referi anteriormente, o PSD e o CDS/PP (salvo duas exceções desde 1979) sempre se uniram para apresentar uma candidatura abrangente, que alargue o leque da representatividade da sociedade cabeceirense, com a inclusão de personalidades não enquadradas partidariamente, mas que assumem um programa de mudança, um projeto novo e alternativo para Cabeceiras, em prol dos Cabeceirenses.
Enquanto o PS se divide e gere os seus problemas internos, a coligação Cabeceiras + Futuro assume como central responder a cinco objetivos essenciais para os Cabeceirenses: criar mais emprego, promover mais solidariedade e mais saúde, gerar mais desenvolvimento e fomentar mais cidadania.
O desenvolvimento da nossa terra e o bem-estar dos Cabeceirenses só será possível não no seio da divisão, mas na procura da união, da união de esforços, da união de vontades, na união de um projeto que ponha Cabeceiras acima dos interesses individuais ou partidários.
Porque é nisso que acredito, é que me envolvo e assumi liderar esse projeto.

Texto publicado na edição de Fevereiro de "O Basto"

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Gerir com sustentabilidade!


Nota prévia: No meu último artigo de opinião, assumi ter aceite o desafio de ser o candidato à presidência da Câmara Municipal, em representação da coligação PSD/CDS.
Deste modo, reafirmo a declaração de interesses manifestada, quando iniciei a colaboração neste espaço, acrescida da nova circunstância.

Diz o ditado popular que “em casa em que não há pão, todos ralham e ninguém tem razão”.
É assim que nos acontece, hoje, na nossa casa coletiva, o País.
Mas de nada vale ralhar. Há ano e meio atrás estávamos falidos, na bancarrota, os mercados já não nos emprestavam o dinheiro necessário, nem a juros exorbitantes como aconteceu, para fazer face às despesas elementares do Estado, ou seja, já não havia dinheiro para pagar ordenados, pensões e todas as despesas públicas que consubstanciam aquilo que se define como o “estado social”.
Foi preciso uma coragem férrea, que muitos entendem como teimosia, para estancar o desastre e assumir um conjunto de medidas, impopulares, mas que trarão Portugal de novo para o patamar da libertação das condições impostas pelas instâncias estrangeiras que agora nos “governam”.(*)
Curiosamente, aqueles que nos arrastaram para esta situação apresentam como solução ficar mais tempo debaixo do jugo externo e pagar mais juros pelo alargamento do prazo da intervenção internacional.
Mas de nada valerá discordar ou não desta situação. É a realidade!
E como tal, devemos aprender com ela. Há muito que inúmeras figuras públicas, políticas, económicas, jornalistas, vinham a chamar a atenção para o facto de o Estado estar a gastar muito mais do que o que podia e devia. Em suma, não havia sustentabilidade na gestão dos recursos nacionais.
Todas as obras são importantes e necessárias. Há sempre interesse em fazer algo mais. Há sempre argumentos para justificar novos investimentos.
Quem é que não quer sempre mais?
Só que se torna imperioso assegurar a sustentabilidade, isto é gastar de acordo com as disponibilidades, com a riqueza produzida, com as receitas existentes.
Estar a gastar por conta leva, inevitavelmente, ao descalabro e a uma crise a médio ou a longo prazo.
É assim em cada uma das nossas casas, é assim ao nível das organizações, é assim ao nível do Estado.
É assim, também, ao nível de uma autarquia.
Não podemos continuar a gastar e a aumentar a dívida e o passivo. Um dia vamos ter de pagar. Pagar com juros elevados, mas também com a perda de poder de decisão política, porque a gestão da dívida se vai sobrepor a tudo o resto.
Está a ser assim no país.
Gerir com sustentabilidade não representa deixar de fazer obras. Exige-se é que sejam feitas as mais necessárias e dentro do limite da capacidade financeira realmente existente.
O que tem vindo a acontecer é que se gastou o que havia e hipotecou-se o futuro. Não podemos esquecer que a Câmara Municipal de Cabeceiras tinha 37 milhões de euros de passivo, no final de 2011.
Durante muitos anos, os nossos vindouros irão trabalhar e contribuir com os seus impostos e taxas só para pagar as dívidas e os juros das obras que por aí foram feitas.
Temos de inverter esta situação para conseguir evitar o mesmo desastre que agora vivemos a nível do país.
Precisamos de uma política de defesa geracional, entre os mais novos e os mais idosos, que só será assegurada com responsabilidade e gestão criteriosa dos recursos existentes.
É fundamental uma gestão sustentável, coisa que não acontece na nossa autarquia.
Está na hora de dizer basta e de mudar de rumo.

(*) Já depois de ter escrito este texto, ocorreu a antecipação do regresso aos mercados, fruto dos resultados obtidos pelo Governo, geradores de confiança e potenciadores de uma nova fase, esta sim virada, como se espera, para o desenvolvimento económico.

Publicado na edição de Janeiro/2013 de "O Basto"

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

VAMOS FAZER DE 2013 O PRINCÍPIO DE UM FUTURO MELHOR!


Hoje é o primeiro dia do Novo Ano.
Um ano que nos foi vaticinado como difícil, dada a conjuntura económica e social que vivemos.
Como todos os anos, esperamos, porém, que a vida nos corra de feição e venhamos a ter um bom ano.
Temos pela frente mais 365 dias, que serão um pouco daquilo que nós queremos que seja.
O futuro depende, em grande parte, da nossa própria vontade.
Sabemos hoje que o nosso presente tem dificuldades acrescidas para muitos de nós.
Uns porque perderam o emprego, outros porque nem tão pouco o conseguiram. Uns porque viram ruir os seus negócios. Outros ainda, porque a saúde os desamparou. Muitos outros, com muitos problemas para resolver e que esperam, em 2013, o tempo da solução.
Eu próprio tenho também um desafio para o novo ano.
Conseguir mobilizar os meus conterrâneos para um novo projecto que traga mais futuro a Cabeceiras e aos Cabeceirenses.
Como tenho repetidas vezes afirmado, Cabeceiras precisa de mudar.
Mudar de políticas, mudar de protagonistas, construir o futuro.
Temos de fazer em conjunto, todos nós, Cabeceiras ter um rumo, saber o que se quer para a nossa terra.
Basta de endividamento, basta de despesa que só provoca despesa, basta de um poder que só vive pelo poder.
Criar emprego, ser solidário com os mais carenciados, apoiar na doença, dar qualidade de vida, promover a democracia e a liberdade, são objectivos que os Cabeceirenses partilham comigo, de certeza, neste ano.
Hoje é o primeiro dia do ano de uma longa caminhada.
Enquanto dirigente do PSD em Cabeceiras de Basto e candidato à presidência da Câmara Municipal, pela coligação PPD-PSD/CDS-PP, quero assegurar a todos os Cabeceirenses que tudo farei para criar as condições de um futuro melhor para todos nós.
O rumo está traçado. Trabalharemos, todos aqueles que assim o queiram, em prol da nossa terra e dos nossos concidadãos.
Trabalharemos em benefício dos jovens, a quem temos o dever de lhes legar a esperança no futuro.
Porque não me resigno às dificuldades e sei que com trabalho e dedicação se atingem os objectivos, convoco os Cabeceirenses:
Vamos fazer de 2013 o princípio de um futuro melhor!

Desejo, a todos os Cabeceirenses, um Bom Ano de 2013.
Sejam Felizes!
Mário Leite