terça-feira, 23 de abril de 2013

Criar Emprego


As questões sociais são para mim essenciais, já que por trás delas estão pessoas, muitas delas crianças e idosos.
De entre os diferentes problemas com que se depara a nossa sociedade, o desemprego é hoje um drama de contornos preocupantes.
O concelho tem, na última década, um valor estabilizado superior a um milhar de desempregados, atingindo a taxa de 23%, em relação à população ativa. Valor esse superior, em 7%, à média nacional.
Estamos perante um problema estrutural, permanente e cada vez mais preocupante, quando associado à crise que vivemos.
É por aqui que devemos devolver a esperança aos Cabeceirenses.
É neste sector que devemos apostar, definir como prioritário.
Ao longo destes anos apostou-se apenas na economia pública e na municipalização da economia local. Com a diminuição dos recursos, do orçamento disponível, agravam-se os efeitos de uma política errada.
Então como se poderá fazer reverter este flagelo?
O primeiro e fundamental sinal a dar à sociedade é o da confiança na iniciativa privada, estimulando a criação e a instalação de novas empresas.
Estimular a captação de investimento externo, promover condições competitivas face a outros municípios, baixar os custos dos serviços públicos, baixar taxas e licenças, acabar com a burocracia, são medidas elementares que assegurarão o nosso objetivo.
Estou certo que neste novo contexto, Cabeceiras de Basto terá sucesso e com isso se gerarão as condições para criar emprego, para criar riqueza, para dar um futuro melhor aos Cabeceirenses, assegurando uma nova esperança aos mais jovens.
Mas para que isso aconteça é necessário mudar de política. Mudar de responsáveis.
Parece-me que quem durante tantos anos apostou num caminho errado não está em condições de ser o agente de mudança que se torna imprescindível.
Está na hora de mudar de rumo. Está na hora de escolher a esperança da mudança.
Está na hora de confiar naqueles que ao longo destes anos mostraram que havia outro caminho, havia outra maneira de fazer as coisas.
Está na hora de apostar naqueles que com grandes dificuldades defenderam os interesses da nossa Terra e das nossas gentes.
Enquanto responsável político defini a criação de emprego como a primeira prioridade, através do projeto "Oportunidades de Futuro", que visa mais iniciativa privada, mais empresas e captação de investimento, mais aproveitamento das riquezas locais (património natural, património edificado e património cultural), mais turismo (religioso, natura, aventura e motorizado), mais agricultura, pecuária, silvicultura e transformação dos respetivos produtos.
Com este projeto criaremos mais emprego para os Cabeceirenses.

Publicado na edição de Março de "O Basto"

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