sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A alternativa é o PSD!


Muitas vezes ouço falar da necessidade de unidade no PSD para fazer oposição e para ser alternativa ao poder socialista reinante no nosso concelho, há já dezoito anos.
Questiono-me sobre esta tese.
Não é verdade que o PS está muito mais dividido que o PSD e ao longo destes anos teve muitas mais divisões?
Façamos um pouco de história sobre o passado.
O PS chegou ao poder com o apoio de: Dr. Gaspar, Dr. China, Venâncio Campos, Dr. Miguel Teixeira, Dr. Nóbrega Moura, Dr. José Lopes, Dr. Manuel Joaquim Costa, Manuel Fecheira, Zelino Magalhães, Ilídio dos Santos, Dulce Carvalho, Conceição Pacheco, Benvinda Magalhães, Júlia Brito, Emília, Domingos Ramos Pires, Celestino Vaz, …
Pelos entretantos, muitos outros foram chegando e partindo.
Quantos destes e de muitos outros hoje se reveem no projeto político e na equipa que governa a autarquia?
Ainda recentemente a situação interna do PS, segundo notícias vindas a público, foi marcada por uma profunda divisão entre as opções da cúpula dirigente e o Dr. Jorge Machado, alimentando uma provável candidatura independente no seio socialista.
 Ou quem é que ignora as questiúnculas que vão pululando pelos cafés, sobre as posições de alguns dos presidentes de Junta do PS?
Há, nesta história, apenas um dado imutável: o poder está nas mãos de quem tem sempre alguém que lhe vai dando um apoio acrítico, decorrente da dependência em que se encontra.
Porém, pelo PSD não vemos este divisionismo. Mário Campilho, Abílio Alves, Domingos Alves, Marques da Cunha, Dr. Afonso, Dr. José Avelino Lima Leite, Dr. Jorge Barroso, Eng.º Francisco Campilho, António Melo, Dr. José Ramos, Dr. Nuno Boticas, Domingos Monteiro e a quase totalidade dos dirigentes e autarcas do passado continuam a dar o seu contributo ao partido e ao concelho.
A estes junta-se um novo grupo de autarcas, quer nos órgãos municipais (Dr. Luís Miguel, Dr. António Fraga, Eng.º Manuel Teixeira, Dr.ª Custódia Magalhães, Eng.º Duarte Nuno Basto, Dr. Hugo Pacheco, Eng.º André Pereira, André Magalhães, Vítor Teixeira), quer nas freguesias (Abel Barros, Dr. José Joaquim Teixeira, Joaquim Monteiro, Paulo Pereira, Dr. António Carvalho, Dr.ª Fátima Oliveira, de entre outros), e ainda muitos outros militantes de base que sempre se mobilizam em torno do PSD.
Fazem-no em democracia e em liberdade, ao contrário de outros que só servem se for para validar as opiniões de quem manda. Exprimem as suas opiniões, mas todos se mobilizam em torno das posições do PSD, em prol da nossa Terra e dos Cabeceirenses.
O sistema político, o perfil sociológico do eleitorado, o histórico dos resultados eleitorais demonstram à saciedade que a alternativa política ganhadora terá de estar centrada no PSD, conforme verificámos nas últimas eleições legislativas.
Todas as demais hipóteses são apenas para confundir, para, como se costuma dizer, dividir para reinar. Essa é a estratégia do PS.
Mas o nosso concelho precisa de uma nova oportunidade para o desenvolvimento.
Cabeceiras precisa, de novo, do PSD no poder, para ter uma Câmara aberta aos munícipes, uma gestão solidária e respeitadora dos direitos dos trabalhadores e dos utentes, que valorize a democracia e a liberdade.
Uma gestão que defina e partilhe um Plano de Desenvolvimento, integrado e sustentável, que valorize os recursos locais, que aposte nos cabeceirenses.
Está na hora de virar de página.
A alternativa é o PSD!

Ano Novo, vida nova…
           
Costuma-se dizer que Ano Novo, vida nova.
O ano de 2012 iniciou-se com a forte previsão de uma nova forma de vida.
Uma vida que não será tão favorável, com privações, com dificuldades.
Mas é essencial mudar de vida. Ser mais criterioso, mais exigente, mais comedido.
Todos nós almejamos o melhor, sempre desejamos mais, mas é da realidade das nossas vidas que não podemos dar um passo maior do que a perna.
Se não temos meios, se não temos dinheiro, se vivemos de empréstimos, como podemos continuar a viver como se fôssemos ricos?
E o problema não é só do Estado, dos poderes públicos. É também de cada um de nós, nas nossas vidas privadas.
O Estado pediu empréstimos para muitas das obras que quis realizar. Empréstimos convencionais, mas também recorreu a engenharia financeira para se financiar no setor privado, mandando executar obras, com o compromisso de as ir pagando ao longo dos próximos anos. Foi assim que surgiram as PPP, Parcerias Público-Privados.
Também os cidadãos foram fazendo o mesmo. Ora recorrendo ao crédito para a habitação, para a compra de carro, para diversos tipos de compras, ou mesmo para gozar umas férias mais avantajadas.
Tudo somado, deu o resultado que se vê: mau, muito mau!
Por isso, 2012 terá de ser o ano em que temos de inverter esta situação.
Será difícil mas com o empenho de todos, vamos conseguir.

Publicado na edição de Janeiro/2012, de "O Basto"

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