Muitas vezes ouço falar da
necessidade de unidade no PSD para fazer oposição e para ser alternativa ao poder
socialista reinante no nosso concelho, há já dezoito anos.
Questiono-me sobre
esta tese.
Não é verdade que o
PS está muito mais dividido que o PSD e ao longo destes anos teve muitas mais
divisões?
Façamos um pouco de história
sobre o passado.
O PS chegou ao poder
com o apoio de: Dr. Gaspar, Dr. China, Venâncio Campos, Dr. Miguel Teixeira, Dr.
Nóbrega Moura, Dr. José Lopes, Dr. Manuel Joaquim Costa, Manuel Fecheira,
Zelino Magalhães, Ilídio dos Santos, Dulce Carvalho, Conceição Pacheco,
Benvinda Magalhães, Júlia Brito, Emília, Domingos Ramos Pires, Celestino Vaz, …
Pelos entretantos,
muitos outros foram chegando e partindo.
Quantos destes e de
muitos outros hoje se reveem no projeto político e na equipa que governa a
autarquia?
Ainda recentemente a
situação interna do PS, segundo notícias vindas a público, foi marcada por uma
profunda divisão entre as opções da cúpula dirigente e o Dr. Jorge Machado,
alimentando uma provável candidatura independente no seio socialista.
Ou quem é que ignora as questiúnculas que vão
pululando pelos cafés, sobre as posições de alguns dos presidentes de Junta do
PS?
Há, nesta história,
apenas um dado imutável: o poder está nas mãos de quem tem sempre alguém que
lhe vai dando um apoio acrítico, decorrente da dependência em que se encontra.
Porém, pelo PSD não
vemos este divisionismo. Mário Campilho, Abílio Alves, Domingos Alves, Marques
da Cunha, Dr. Afonso, Dr. José Avelino Lima Leite, Dr. Jorge Barroso, Eng.º
Francisco Campilho, António Melo, Dr. José Ramos, Dr. Nuno Boticas, Domingos
Monteiro e a quase totalidade dos dirigentes e autarcas do passado continuam a
dar o seu contributo ao partido e ao concelho.
A estes junta-se um
novo grupo de autarcas, quer nos órgãos municipais (Dr. Luís Miguel, Dr.
António Fraga, Eng.º Manuel Teixeira, Dr.ª Custódia Magalhães, Eng.º Duarte
Nuno Basto, Dr. Hugo Pacheco, Eng.º André Pereira, André Magalhães, Vítor
Teixeira), quer nas freguesias (Abel Barros, Dr. José Joaquim Teixeira, Joaquim
Monteiro, Paulo Pereira, Dr. António Carvalho, Dr.ª Fátima Oliveira, de entre
outros), e ainda muitos outros militantes de base que sempre se mobilizam em
torno do PSD.
Fazem-no em
democracia e em liberdade, ao contrário de outros que só servem se for para
validar as opiniões de quem manda. Exprimem as suas opiniões, mas todos se
mobilizam em torno das posições do PSD, em prol da nossa Terra e dos Cabeceirenses.
O sistema político, o
perfil sociológico do eleitorado, o histórico dos resultados eleitorais
demonstram à saciedade que a alternativa política ganhadora terá de estar
centrada no PSD, conforme verificámos nas últimas eleições legislativas.
Todas as demais
hipóteses são apenas para confundir, para, como se costuma dizer, dividir para
reinar. Essa é a estratégia do PS.
Mas o nosso concelho
precisa de uma nova oportunidade para o desenvolvimento.
Cabeceiras precisa,
de novo, do PSD no poder, para ter uma Câmara aberta aos munícipes, uma gestão
solidária e respeitadora dos direitos dos trabalhadores e dos utentes, que
valorize a democracia e a liberdade.
Uma gestão que defina
e partilhe um Plano de Desenvolvimento, integrado e sustentável, que valorize
os recursos locais, que aposte nos cabeceirenses.
Está na hora de virar
de página.
A alternativa é o
PSD!
Ano
Novo, vida nova…
Costuma-se dizer que Ano Novo, vida
nova.
O ano de 2012
iniciou-se com a forte previsão de uma nova forma de vida.
Uma vida que não será
tão favorável, com privações, com dificuldades.
Mas é essencial mudar
de vida. Ser mais criterioso, mais exigente, mais comedido.
Todos nós almejamos o
melhor, sempre desejamos mais, mas é da realidade das nossas vidas que não
podemos dar um passo maior do que a perna.
Se não temos meios,
se não temos dinheiro, se vivemos de empréstimos, como podemos continuar a
viver como se fôssemos ricos?
E o problema não é só
do Estado, dos poderes públicos. É também de cada um de nós, nas nossas vidas
privadas.
O Estado pediu
empréstimos para muitas das obras que quis realizar. Empréstimos convencionais,
mas também recorreu a engenharia financeira para se financiar no setor privado,
mandando executar obras, com o compromisso de as ir pagando ao longo dos
próximos anos. Foi assim que surgiram as PPP, Parcerias Público-Privados.
Também os cidadãos
foram fazendo o mesmo. Ora recorrendo ao crédito para a habitação, para a
compra de carro, para diversos tipos de compras, ou mesmo para gozar umas
férias mais avantajadas.
Tudo somado, deu o
resultado que se vê: mau, muito mau!
Por isso, 2012 terá
de ser o ano em que temos de inverter esta situação.
Será difícil mas com
o empenho de todos, vamos conseguir.
Publicado na edição de Janeiro/2012, de "O Basto"
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