Aproxima-se o Natal e a entrada no Novo Ano.
É, por tradição, uma época de fraternidade, de família, de felicidade.
Porém, nos dias de hoje, quem sente o espírito natalício?
Não estamos todos preocupados com as consequências da desgovernação dos últimos anos, que nos arrastou para a penúria?
Não estamos antes preocupados com o agravamento do desemprego, dos impostos, das taxas (uma nova forma de tributação e duplicação de receitas do Estado), das subidas previstas do custo de vida, do aumento dos juros e encargos bancários, …?
Como podemos, nestas circunstâncias, augurar boas festas e esperança para 2011?
Realmente, o cenário é triste e preocupante. Vivemos momentos difíceis, onde já campeia a fome e a miséria. Muitas vezes às nossas portas, mesmos que delas não tenhamos devida consciência.
Exige-se, nos dias de hoje, que as instituições de solidariedade estejam cada vez mais atentas e mais disponíveis para ajudarem a encontrar soluções para as situações de maior carência.
Exige-se que o Governo, para além das medidas de contenção que obviamente terá de tomar, não abandone de vez aqueles que mais dizia defender: os mais desprotegidos.
Que neste negro contexto, seja ainda possível viver o Natal em família, que o Menino Jesus nos traga uma estrela de esperança para nos iluminar em 2011.
Texto para publicação na edição online de "O Basto"
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