Há muito que venho defendendo que este Governo e principalmente este Primeiro-Ministro são a origem da situação caótica em que nos encontramos.
Há já muito que as instâncias internacionais não confiam em Sócrates, fazendo-nos pagar, a todos nós, os custos dessa desconfiança.
Há uma crise internacional? É verdade.
Há problemas económicos e financeiros noutros países? É verdade.
Contudo, esses problemas têm acontecido essencialmente e de forma mais violenta nos países do sul da Europa e com governos socialistas.
É que gastar, gastar e gastar, sem pensar de onde há-de vir as receitas e esconjurar o funcionamento dos mercados, terá sempre de dar num resultado negativo.
Numa sociedade, só há direitos se forem acompanhados de deveres. Mas por cá, prevalecem os primeiros sobre os segundos.
Depois, quando se fala do exemplo dos países nórdicos ou da própria Alemanha, escamoteia-se o rigor, o trabalho, o respeito, o contributo individual e colectivo para as comunidades.
Num país decente, este Governo e este Primeiro-Ministro já tinham sido demitidos há muito.
A crise já estava ultrapassada. Todos nós já estaríamos a sentir a saída da crise internacional.
O adiar, o desculpar e compreender o indesculpável e o incompreensível, veio arrastar o país para um pântano de onde cada vez se torna mais difícil de sair.
Por isso, hoje, quando se fala de crise política, decorrente da eventual demissão do Governo e convocação de eleições antecipadas, se deve falar antes de clarificação política.
Os seus custos serão sempre mais baixos do que o agravar desta situação.
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