Pede-nos a Direcção
do jornal contenção na escrita e como estamos em época estival, propícia à indolência,
deixo, desta vez, apenas meia dúzia de notas soltas.
ü Foi notícia, dos
últimos dias, o facto de a Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto ter os
custos mais elevados do distrito com as empresas municipais, E, neste caso,
apenas com uma só, a Emunibasto. Cada Cabeceirense vai pagar 111,38 € só para
isso!
ü O caso Miguel Relvas
tem tomado conta do anedotário nacional. E com razão, diga-se. Ninguém pode ser
licenciado com exames a apenas quatro cadeiras. No entanto, muitos outros há
com idêntico canudo e estão muito caladinhos à espera de passarem despercebidos.
Até porque foram os que aprovaram a legislação que tal permitiu.
ü Ainda a propósito do
caso Relvas, a intoxicação informativa tem um outro objectivo: desviar as
atenções do que é verdadeiramente importante e fazer esquecer as
responsabilidades de quem nos (des)governou ao longo dos últimos anos.
ü O Governo, de tanto
ser contestado mais forte se torna. Porque se é verdade que tem tomado muitas
medidas impopulares e quantas vezes injustas para muitos portugueses, o facto é
que hoje já se fala na possibilidade de renegociação do memorando e de criar
políticas de desenvolvimento. Há um ano atrás, quando o Governo foi constituído,
apenas se falava da eminência da bancarrota e da necessidade de viabilizar um
plano de resgate financeiro, depois de já terem sido aprovados três planos
nunca cumpridos.
ü Há factos curiosos e
anedóticos. Um deles aconteceu este mês com o lançamento de uma obra “emblemática”
da Câmara, sob a responsabilidade da Basto Vida: a Unidade de Cuidados
Continuados no antigo posto da GNR. A obra começou com pompa e circunstância,
só que se esqueceram que a obra ainda não estava licenciada. Pelo menos o
edital que lá esteve era de uma obra licenciada pela Câmara de Famalicão. Sem
comentários!
ü Em época de férias na
nossa terra, para muitos dos nossos conterrâneos a trabalhar algures pelo
mundo, votos de uma boa e reconfortante estadia. E que de regresso ao trabalho
tenham os maiores sucessos profissionais, pessoais e familiares.
Texto para a edição de Julho de "O Basto"
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