Depois de passar mais de quatro anos a impor a sua vontade a toda a gente, aos partidos da oposição, às organizações e instituições, aos sindicatos, aos funcionários públicos, enfim a todos os portugueses, José Sócrates acaba agora por encher os seus discursos com a palavra "diálogo".
Até mete impressão. Em pequenas intervenções, de parcos minutos, as palavras diálogo e dialogar são usadas em profusão.
Porém, é só mero artifício de ocasião.
Até porque todos os seus eventuais parceiros não estão dispostos a diálogos de surdos.
Nem vale a pena tentar.
Bem pode continuar a dialogar com quem o fez no passado: os seus ministros e os seus camaradas que lhe são subservientes.
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