quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Gripe A (H1N1)



O jornal Correio do Minho editou no dia 23 de Setembro, um suplemento sobre o concelho de Cabeceiras de Basto.
O referido suplemento mais parece um caderno de propaganda eleitoral, em vésperas das eleições autárquicas.
Na página 10, do referido suplemento, pode ler-se, sob o título - Plano de Contingência.
«Está a ser elaborado pelos serviços da autarquia o plano de contingência contra a gripe. "Estamos em fase de concertação com alguns parceiros sociais, designadamente os agrupamentos de escolas que, nesta fase, nos mereceram especial atenção, e com outros prestadores de serviços", refere o vereador da Protecção Civil.»
Vejamos:
- o plano de contingência nas escolas é da responsabilidade das respectivas direcções;
- o plano de contingência nos agrupamentos de escolas do nosso concelho estão definidos desde o início do mês de Setembro;
- há responsáveis, em cada um deles, para a sua execução;
- cabe à autarquia equipar as escolas, do primeiro ciclo e do jardim-de-infância, com os meios materiais necessários à implementação do plano de contingência;
- nas reuniões havidas na primeira semana de aulas, foi anunciado que o plano de contingência estaria em condições de ser executado, sendo que até ao dia 25 de Setembro, todas as escolas estariam devidamente equipadas;
- porém, já vamos a 7 de Outubro e nenhuma escola foi equipada.
Não sei se a responsabilidade é do vereador da Protecção Civil, se do vereador da Educação, ou de outrem.
O que se sabe é que os planos de contingência se fossem respeitados, as escolas estavam fechadas por falta dos requisitos neles definidos.
Mais uma vez os professores assumem responsabilidades que não são suas e deitam para trás das costas as normas que deviam cumprir e fazer cumprir.
Não é que eu concorde com todos os procedimentos definidos e exigidos.
Entendo até que em torno desta questão se estão a ter comportamentos excessivos.
Mas que concordo, há muito, com a necessidade de haver melhores condições de higiene nas escolas, isso é verdade.
Como se entende que se ande a ensinar os meninos a ter hábitos de higiene e depois, na própria escola, não se podem adoptar ou adoptam de forma errada, porque faltam os necessários recursos?
Fazer desporto e não haver lugar ao indispensável banho.
Lavar as mãos e não ter toalhas de papel ou secador de mãos.
Executar o plano de saúde oral (lavagem dos dentes e administração de flúor) sem as mínimas condições de higiene para a sua implementação.
Três exemplos mais que ficam à consideração.

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