6,5% de Cabeceirenses abandonaram o concelho
Os resultados preliminares dos últimos censos, aos quais o Jornal “O Basto” teve acesso através do Instituto nacional de Estatística, revelam que o concelho de Cabeceiras de Basto perdeu cerca de 6,5% da sua população activa entre 2001 e 2011.
Com efeito, em 2001, a população total de Cabeceiras de Basto registava 17846 cidadãos residentes. Em 2011, esse número recuou para 16709 habitantes o que representa uma perda de 6,5% de população.
Os censos de 2011 demonstram no entanto, que desde 2001, apesar de haver menos residentes, o número de famílias aumentou de 5438 (2001), para 5638 (2011).
A dimensão média do número de pessoas existentes por família, também recuou. Em 2001, a dimensão média do agregado familiar cabeceirense era de 3,3 pessoas, em 2011 é apenas de 3 pessoas por família, podendo significar que os Cabeceirenses optam por ter cada vez menos filhos.
Uma das conclusões preliminares que se poderá tirar deste estudo é a de que a Auto Estrada A 7, aberta ao tráfego em 2005, ao invés de se ter assumido como um factor de atractividade e fixação de população, poderá ter facilitado e potenciado a fuga de cidadãos residentes em Cabeceiras de Basto para o litoral e para o estrangeiro.
A falta de emprego e de perspectivas de fixação no concelho de Cabeceiras de Basto fica mais clara com a revelação destes dados. O concelho, apesar de ter uma Auto-Estrada “à porta” e de distanciar apenas 25 minutos de Braga e 45 minutos do Porto, estando apenas a 10 minutos de Fafe e a cerca de 15 de Guimarães, mesmo assim, não consegue tornar-se atractivo, não obstante os inúmeros equipamentos públicos que foram sendo construídos desde 2001, de que são exemplo, o Palácio da Justiça, o Centro de Emprego de Basto, os Pavilhões Gimnodesportivos de Refojos, Arco e Cavez, a Piscina de Arco de Baúlhe, o Centro Escolar de Cabeceiras de Basto, o Centro Hípico e as Piscinas de Vinha de Mouros, entre outros. Uma constatação que concerteza deverá ser objecto de profunda reflexão para os responsáveis políticos a nível local.
Os censos de 2011 demonstram no entanto, que desde 2001, apesar de haver menos residentes, o número de famílias aumentou de 5438 (2001), para 5638 (2011).
A dimensão média do número de pessoas existentes por família, também recuou. Em 2001, a dimensão média do agregado familiar cabeceirense era de 3,3 pessoas, em 2011 é apenas de 3 pessoas por família, podendo significar que os Cabeceirenses optam por ter cada vez menos filhos.
Uma das conclusões preliminares que se poderá tirar deste estudo é a de que a Auto Estrada A 7, aberta ao tráfego em 2005, ao invés de se ter assumido como um factor de atractividade e fixação de população, poderá ter facilitado e potenciado a fuga de cidadãos residentes em Cabeceiras de Basto para o litoral e para o estrangeiro.
A falta de emprego e de perspectivas de fixação no concelho de Cabeceiras de Basto fica mais clara com a revelação destes dados. O concelho, apesar de ter uma Auto-Estrada “à porta” e de distanciar apenas 25 minutos de Braga e 45 minutos do Porto, estando apenas a 10 minutos de Fafe e a cerca de 15 de Guimarães, mesmo assim, não consegue tornar-se atractivo, não obstante os inúmeros equipamentos públicos que foram sendo construídos desde 2001, de que são exemplo, o Palácio da Justiça, o Centro de Emprego de Basto, os Pavilhões Gimnodesportivos de Refojos, Arco e Cavez, a Piscina de Arco de Baúlhe, o Centro Escolar de Cabeceiras de Basto, o Centro Hípico e as Piscinas de Vinha de Mouros, entre outros. Uma constatação que concerteza deverá ser objecto de profunda reflexão para os responsáveis políticos a nível local.
In: "O Basto"
Por: Redacção
Comentário
Há quantos anos andamos a dizer que as politicas seguidas iriam dar nisto?
Perdemos população, perdemos poder de compra, aumentamos o desemprego, diminuímos a qualidade da educação e da saúde, ...
O investimento feito (e foi muito) foi mal direccionado, mal aproveitado e com as consequências catastróficas que estes números indiciam.
E o futuro não nos trará melhoras se não se inverter as políticas de municipalização da economia e da vida cabeceirense.
Sem comentários:
Enviar um comentário