Definitivamente a questão da dívida externa portuguesa assumiu a premência e o relevo a que tem direito.
Portugal é apontado como o país europeu com maior dívida externa.
Este facto não pode mais ser escamoteado.
A crise internacional não é a causa dos nossos problemas, como também a dissipação dessa crise não vai resolver os nossos problemas internos, antes pelo contrário deixará à vista a profundidade do buraco em que estamos metidos.
O Presidente da República, por diversas vezes, alertou para a situação da sustentabilidade das nossas finanças públicas, mas sem êxito.
Porém, a sua mensagem de Ano Novo foi veemente e foi secundada, quase pela unanimidade, dos economistas, empresários, banqueiros, homens de negócios.
Portugal só pode progredir com uma economia sustentada, com as contas públicas equilibradas.
Os portugueses desta geração têm gasto as economias dos nossos antepassados, os recursos do presente, e ainda o produto do trabalho dos nossos filhos e netos.
Que futuro lhes vamos legar?
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