Começaram hoje as aulas.
Primeiro dia de escola para muitos milhares de crianças.
Deveria ser um dia bonito, como o tempo que hoje fez.
Deveria ser o início de um percurso feliz, onde para além da socialização se fizessem as aprendizagens necessárias à vida.
Deveria começar a ser a criação de um percurso de rigor, de exigência, de responsabilidade.
Deveria...
Já que no início de cada ano escolar, muitas coisas estão ainda por resolver, em inovação, em transição, em experimentação, em dúvida.
Este ano, temos os mega-agrupamentos, o novo estatuto do aluno, a nova avaliação de professores (outra vez), e provavelmente um novo concurso para professores.
Paralelamente, um sem número de escolas em obras, que não acabam dentro dos prazos de férias escolares, problemas com os transportes escolares, com as cantinas, com os apoios sociais, com o pessoal não docente.
Como sempre, à moda portuguesa, tudo a resolver-se à última da hora, em cima do joelho, com a improvisação habitual.
Não se percebe como noutros países o inicio do ano escolar é sóbrio e sereno e por cá seja sempre mais uma barafunda que demora a estabilizar, com os inevitáveis custos para todos.
Aos colegas professores desejo a melhor sorte, ciente das difíceis condições em que exercem a sua profissão.
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