A análise da situação política nacional dominou a última Assembleia Distrital do PSD, realizada no passado sábado, em Braga.
Miguel Macedo dissertou sobre o actual momento político, condicionado que está pela política eleitoralista e demagógica do Governo, continuando a defender uma "política social", enquanto deteriora a situação económica e financeira, levando o País para a bancarrota.
Nem um possível acordo entre os dois maiores partidos nacionais, por certo, evitará a chegada das medidas do FMI.
Isto quer dizer que muitos mais e cegos cortes orçamentais se abaterão sobre a nossa já depauperada economia.
Quererá dizer que iremos passar mais uns anos a apertar o cinto, sabe-se lá se iremos ser estrangulados com tal aperto.
Algo que já não conheçamos. Se recuarmos ao princípio da década de oitenta, após a governação socialista de então, com Mário Soares na liderança, também assim foi.
É o resultado natural da governação de quem pensa que só há direitos, que só se deve distribuir, que a sociedade se resume a satisfazer vícios e ideias extravagantes.
Sempre assim foi. Sempre assim será.
Faz parte da essência de quem não tem realismo, não se pauta pelo rigor, pela coerência, e pelos princípios de uma sociedade de mercado. Por quem não tem sentido de Estado.
A Assembleia Distrital do PSD mostrou também que os tempos são de mudança.
Foi muito participada, ao contrário do que é normal.
Como já vem sendo habitual, notou-se a ausência de todos os delegados eleitos por Cabeceiras, bem como do membro que integra a Comissão Política Distrital.
Não se percebe porque os nossos representantes se alheam das reuniões definidas estatutariamente. Mas também já se não estranha. É assim ao nível distrital, tal como o é ao nível local.
Depois lamentam os resultados...
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